O JP Morgan rebaixar a recomendação da B3 (B3SA3) de compra para neutra, com preço-alvo de R$ 21 foi o tema que liderou as notícias mais lidas dessa semana, seguido pela matéria da Raízen que protocolou pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Já em terceiro lugar entre as notícias mais lidas, está a matéria de que a falta de chuvas tende a impactar, de forma mais relevante, a AES Brasil (AESB3) e Cesp (CESP6), de acordo com a XP.
Na primeira semana do mês, os leitores também ficaram atentos ao Nubank, que negocia uma parceria com a cantora Anitta, e à Itausa, que emitirá R$ 2,5 bilhões em debêntures para aporte na Agea Saneamento.
Veja abaixo um resumo e o link para as cinco notícias mais lidas na semana:
1. JP Morgan rebaixa recomendação para B3
Liderando as notícias mais lidas do SUNO Notícias nesta semana está a recomendação neutra que o JP Morgan atribuiu à B3 (B3SA3), após José de Menezes Berenguer Neto renunciar ao cargo de membro do Conselho de Administração.
O JP Morgan rebaixou a recomendação da B3 de compra para neutra, com preço-alvo de R$ 21. Antes, o target era de R$ 23. A instituição levantou a discussão da possibilidade da XP se tornar uma concorrente da B3 com uma nova Bolsa no Brasil, mesmo que não seja no curto prazo.
Berenguer é presidente do Banco XP e ocupava uma cadeira no Conselho da B3 desde 2013. Em ata, a companhia agradeceu o executivo pelas contribuições durante o exercício de seus mandatos como conselheiro. As razões pela saída não foram mencionadas.
“Dada a participação dominante de 20% da XP no mercado e nossa visão de que uma nova Bolsa seria mais facilmente alcançável com sua participação, a saída da XP [do conselho da B3], em nossa opinião, mesmo que não vinculada à concorrência no curto prazo, poderia facilitar tal ideia, pois não representa mais conflito de interesses”, afirma o banco.
2. Raízen protocola pedido de IPO e fica entre as notícias mais lidas
A segunda notícia mais lida da semana foi sobre a Raízen, que protocolou seu pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em uma distribuição que pode ser a maior da história. A distribuição deve movimentar entre R$ 10 bilhões e R$ 13 bilhões, o que a credenciaria entre as maiores da história da B3.
A Raízen, uma joint venture entre a Cosan e a Shell, pediu registro no Nível 2 da Bolsa brasileira, na última quinta-feira (3). A oferta será de ações preferenciais, sem direito a voto, mas com preferência no pagamento de dividendos.
Nos últimos dias, a companhia promoveu uma série de alterações na preparação para a oferta. Uma delas foi a alteração da razão social: a Raízen Combustíveis S.A. passou a ser denominada apenas Raízen S.A.. A companhia tem como controlada a Raízen Energia.
3. AES Brasil e Cesp são as mais afetadas pela crise hídrica, diz XP
Na última sexta-feira de maio, o governo emitiu um alerta de emergência hídrica para cinco estados brasileiros. Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná estão em situação preocupante, com baixo nível nos reservatórios.
A falta de chuvas tende a impactar, de forma mais relevante, AES Brasil (AESB3) e Cesp (CESP6), de acordo com a XP, e essa foi a matéria que fechou o top três das notícias mais lidas da semana.
Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios do Brasil está em 44% da média histórica, situação ainda pior do que em maio de 2020, quando estava em 60% e já estava em alerta. Com isso, o segmento do setor elétrico mais afetado pelo cenário é o de geração. Empresas como AES Brasil, Cesp e até a Engie (EGIE3) possuem grande participação hídrica no portfólio, o que agrava a adversidade.
As duas primeiras tiveram redução na produção de energia elétrica no primeiro trimestre, em 21% e 22%, respectivamente. “Isso ilustra que o impacto do déficit hídrico já é uma realidade para algumas geradoras, principalmente as localizadas em regiões mais afetadas”, diz a XP, que cita São Paulo como a região em situação mais preocupante.
4. Parceria do Nubank com Anitta fica entre notícias mais lidas
A quarta notícia mais lida da semana foi a do Nubank que estaria próximo de fechar uma parceria com a cantora Anitta, que deve se tornar a nova acionista do banco digital, de acordo com o site Metrópoles.
O acordo deve colocar a Anitta na posição de principal estrela publicitária da fintech. O negócio deve ser divulgado nas próximas semanas, segundo a coluna. O Nubank não confirma a parceria e diz que não irá comentar.
Além do acordo publicitário, a operação entre a cantora e o banco envolve um cargo executivo para Anitta e a transferência de um volume “significativo” de ações da empresa para ela.
5. Itaúsa emitirá R$ 2,5 bi em debêntures
A quinta posição na lista de matérias mais lidas da semana ficou reservada para a Itaúsa (ITSA4), que anunciou, na última segunda-feira (31), que emitirá debêntures não conversíveis em ações na ordem de R$ 2,5 bilhões. A maior parte dos recursos será direcionada para aquisição de ações e aporte de capital na Aegea Saneamento.
A Aegea fará um aumento de capital através da emissão de ações preferenciais de classe D. A Itaúsa levará 34,57% da operação, com um investimento de R$ 1,11 bilhão. Ao fim deste processo, a holding ficará com uma participação de 12,95% no capital total da empresa.
A Itaúsa também fará uma aporte de capital com emissão de ações preferenciais classe A com direito a voto nas Sociedades com Propósito Específico (SPEs) relacionadas ao consórcio formado pela holding, a Aegea e afiliadas que venceu a licitação dos Blocos 1 e 4 da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), no fim de abril.
Essas foram as 5 notícias mais lidas da semana. Para ler todas, clique aqui.