Raízen, da Cosan (CSAN3) e da Shell, aumenta capital
Nesta quarta-feira (2), a Cosan (CSAN3) e a Shell, acionistas controladores da Raízen Combustíveis (RCSA), contribuíram a totalidade das ações ordinárias, bem como das ações preferencias classes A e D, de emissão da Raízen Energia (RESA), em um aumento de capital da RCSA, pelo seu respectivo valor patrimonial contábil.
Além disso, ainda nesta quarta-feira, a Raízen Energia realizou o resgate de todas as ações preferenciais classe B de sua própria emissão.
Frente a isso, a Raízen Combustíveis se tornou titular de ações representativas de todo o capital social da RESA.
Ainda como resultado da reorganização, a Cosan e a Shell rescindiram o acordo de acionistas da RESA e aditaram o acordo de acionistas da RCSA, para adaptar os termos e condições frente à nova situação societária da RCSA.
Além disso, os acionistas da RCSA aprovaram nesta quarta-feira, durante assembleia geral extraordinária, a realização da oferta pública de distribuição de ações da companhia.
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Raízen deve fazer maior IPO do ano
A Raízen estaria se preparando para deixar na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o seu prospecto preliminar, documento necessário para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO), no início de junho, segundo informou o jornal Estadão em meados de maio.
A ideia da Raízen é que a precificação seja feita no meio do mês e o objetivo é levantar de R$ 10 bilhões a R$ 13 bilhões.
Com isso, o IPO da Raízen será provavelmente o maior do ano na B3 (B3SA3), podendo ser também um dos maiores da história brasileira. Até agora, a maior estreia de todos os tempos foi o do Santander Brasil (SANB11), em 2009, que movimentou R$ 13,2 milhões. O segundo lugar vai para a BB Seguridade (BBSE3), feito em 2013, que movimentou R$ 11,5 bilhões, e o terceiro para a Rede D’Or (RDOR3), que levantou R$ 11,4 bilhões no fim do ano passado.