A Raízen deve contratar um banco nos próximos dias para avaliar as refinarias da Petrobras que foram colocadas à venda, segundo o “Estado de S. Paulo”.
A Raízen é apontada como a principal interessada na compra dos ativos da Petrobras. A empresa é um joint venture dos grupos Cosan e Shell. Atualmente, é a segunda maior distribuidora de combustíveis do Brasil, ficando atrás apenas da BR Distribuidora, da Petrobras. No Brasil, a empresa ainda não atua no setor de refino.
Petrobras divulga refinarias
Na última sexta-feira (28), a Petrobras anunciou que será iniciado um processo de divulgação para a venda integral de oito refinarias e logística associada.
O processo de divulgação da venda das subsidiárias da Petrobras será feito em duas etapas. Na primeira delas estão inclusas as refinarias e seus ativos logísticos de:
- Abreu e Lima (RNEST) – Pernambuco;
- Landulpho Alves (RLAM) – Bahia;
- Presidente Getúlio Vargas (REPAR) – Paraná;
- Alberto Pasqualini (REFAP) – Rio Grande do Sul.
Saiba mais: Petrobras inicia processo de divulgação para a venda de oito refinarias
Para a segunda fase, serão envolvidas as refinarias de:
- Gabriel Passos (REGAP);
- Isaac Sabbá (REMAN);
- Unidade de Industrialização do Xisto (SIX);
- Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR).
No entanto, os teasers, para esta fase com as principais informações para a seleção de potenciais participantes, serão divulgados ainda este ano.
Petrobras e BR Distribuidora
A estatal anunciou que reduzirá sua participação na BR Distribuidora nesta quarta-feira (3). A estatal enviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de oferta secundária de 291,3 milhões de ações ordinárias da subsidiária.
Com base na cotação de 2 de julho, onde os papéis BRDT3 caíra, -3,67%, a venda das ações fariam a Petrobras arrecadar R$ 6,874 bilhões. No entanto, o preço por ação ainda não foi definido, o que deverá ocorrer após o processo de bookbuilding que deverá acabar em 23 de julho. As negociações deve acontecer em 25 de julho.