A Raia Drogasil (RADL3) apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 152,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 44,8% em comparação com o mesmo período de 2019. A companhia divulgou seu balanço na noite da última terça-feira (28).
A Raia Drogasil ressaltou que a margem líquida no trimestre foi de 2,9%, um avanço de 0,4 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, no último trimestre de 2019, a margem líquida era 0,5% maior, de 3,4%.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 369,4 milhões, uma alta de 36,8% na comparação anualizada. A margem Ebitda foi de 7,1%.
O primeiro trimestre deste ano foi finalizado com uma receita bruta de R$ 5,2 bilhões, uma alta de 25,3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. A rede de farmácias apresentou um crescimento de 25,3%, enquanto o segmento 4Bio avançou 26,3% no período.
A Raia Drogasil ressaltou que o crescimento médio das vendas em mesmas lojas subiu 15,5%. As lojas maduras apresentaram uma alta de 11,5%. No primeiro trimestre de 2019, os avanços foram de 5,6% e 1,9%, respectivamente.
A companhia fechou os três primeiros meses do ano com uma dívida líquida de R$ 964,2 milhões, frente a R$ 937,9 milhões apresentados no mesmo período de 2019. Isso perfaz uma alavancagem financeira de 0,7x da dívida líquida ajustada sobre o Ebitda.
Um dos destaques do trimestre, segundo a empresa, é a abertura líquida de 34 lojas, atingindo 2.107 unidades em plena operação, considerando as de varejo e 4Bio. São 42.250 funcionários em todo o País.
A companhia salienta que os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) foram profundos em sua operação. Todas as unidades dentro de shopping centers foram fechadas, por exemplo.
No entanto, “as vendas no trimestre foram significativamente acima do normal durante as duas semanas anteriores às restrições [devido ao coronavírus]. Durante esse pico, a demanda foi concentrada em medicamentos, especialmente itens de OTC, às custas de HPC. Contudo, as vendas começaram a cair a partir do final de março”, informou a Raia Drogasil.