Raia Drogasil (RADL3) aprova desdobramento de ações em assembleia

A Raia Drogasil S.A. (RADL3) informou, na noite da última terça-feira (15), que, em Assembleia Geral Extraordinária, foi aprovado o desdobramento da totalidade das ações de emissão da companhia, na proporção de 5 ações ordinárias para cada 1 ação da mesma espécie existente nesta data (1:5), sem alteração do valor do capital social.

O desdobramento de 1 para 5 significa que, para cada ação ordinária de sua titularidade, o acionista receberá, devido a operação, mais 4 ações da mesma espécie, passando a deter, ao final, 5 ações ordinárias de emissão da empresa.

Apesar do número de ações ordinárias em que se divide o capital social da empresa passar de 330.386.000 ações para 1.651.930.000 ações, na mesma proporção, a operação não irá alterar o valor o capital social da Raia Drogasil, que é de R$ 2,5 bilhões e está totalmente subscrito e integralizado.

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“As novas ações resultantes do desdobramento conferirão aos seus titulares os mesmos direitos das ações ordinárias então existentes, inclusive em relação aos dividendos e/ou juros sobre capital próprio que vierem a ser declarados a partir de 16 de setembro de 2020”, destacou a companhia.

As ações de emissão da Raia Drogasil serão negociadas “ex” desdobramento a partir da próxima segunda-feira (21), considerando a posição acionária em 18 de setembro de 2020. As ações adicionais em decorrência do desdobramento serão creditadas aos acionistas da empresa na próxima quarta-feira (23).

Lucro da Raia Drogasil no 2T20

Raia Drogasil registrou um lucro líquido de R$ 60,2 milhões no segundo trimestre deste ano. O valor representa uma queda de 60% em comparação ao mesmo período do ano passado. Uma das razões para a queda nos resultados foi a imposição de medidas restritivas de circulação em decorrência da pandemia de coronavírus. “Com os primeiros casos chegando ao Brasil em março, o isolamento social começou na última semana do mês e resultou em um segundo trimestre com redução no tráfego e consumo, e também na quantidade de consultas médicas e cirurgias eletivas, estes levando à uma queda na demanda por medicamentos associados a tratamentos agudos não urgentes”, informou a varejista farmacêutica.

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Juliano Passaro

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