Radar: Vale (VALE3) tem ação mais recomendada para dividendos, Hypera (HYPE3) vai emitir debêntures milionárias e banco corta preço-alvo do Carrefour (CRFB3)

Em levantamento recente, a Vale (VALE3) aparece como a ação mais recomendadas em carteiras de dividendos.

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Dentre as casas Santander, Empiricus Research, Safra, Inter, Órama, Genial e Guide Investimentos, relacionadas em levantamento feito pela CNN, a Vale aparece em cinco carteiras de dividendos.

Com isso os papéis VALE3 ficam inclusive acima dos ativos do Banco do Brasil (BBAS3), que aparecem em quatro carteiras.

Além disso, companhia liderou de forma isolada as recomendações de carteiras no mês de outubro, mostra levantamento do Broadcast, publicado no site do BB Investimentos.

Para o mês, dados apontam que as ações com características mais defensivas se destacaram entre as recomendações dos analistas.

Segundo o Broadcast, o levantamento foi realizado com diversas carteiras de corretoras e bancos de investimentos. Neste contexto, grande parte das ações defensivas são ligadas a commodities.

ação ordinária da Vale liderou isoladamente as recomendações para outubro, compondo 80% das carteiras. Em segundo lugar, aparece a Totvs (TOTS3), com 60% das recomendações, seguida por Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3) e Eletrobras (ELET3) – o trio tem peso de 40% nas carteiras.

“As escolhas das ações defensivas refletem um cenário de menor apetite de risco, visto que as ações defensivas servem como mecanismo de defesa do investidor para volatilidades no mercado”, diz o BB-BI. “Além disso, possuem uma maior estabilidade de receitas, caso de operadoras de energia e saneamento básico.”

Na B3 por meio do Índice de Utilidades Públicas (UTIL), que reúne empresas de energia e saneamento básico, é possível acompanhar a movimentação de algumas ações defensivas.

O BB Investimentos também aposta em papéis de teor mais defensivo para outubro. “As três ações incluídas pelo banco em sua carteira fundamentalista para o mês possuem essa característica. São elas: Caixa Seguridade (CXSE3), já que a seguradora é resiliente a eventuais cenários adversos de juros. Isa Cteep (TRPL4), do setor de energia, que possui previsibilidade de receitas; e Weg (WEG3), empresa considerada defensiva devido aos seus fundamentos sólidos e uma diversificação de mercados de atuação, podendo se blindar dos efeitos da alta do dólar, segundo os gerentes de Research Wesley Bernabé e Victor Penna.

Ações defensivas, lembra o BB-BI, “são um mecanismo de defesa do investidor contra fatores que possam prejudicar sua carteira, como uma aversão a risco nos mercados, altas de juros, volatilidade no câmbio, incertezas fiscais”.

Além de Vale, confira outros destaques desta quinta-feira:

Hypera (HYPE3) vai emitir R$ 750 milhões em debêntures; Veja qual será a remuneração

  • As debêntures da Hypera são do tipo simples, não conversíveis em ações e de espécie quirografária. A emissão será realizada em série única.
  • O valor total da oferta se refere a emissão de 750 mil debêntures, cujo preço unitário de cada uma delas será de R$ 1000,00.
  • Os títulos terão prazo de vencimento de 5 anos, e esse período passará a ser contado a partir do dia 10 de outubro de 2023.
  • remuneração das debêntures da Hypera será equivalente à variação acumulada das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros (DI), somada a uma taxa de 1,35% ao ano.
  • Mas para que esse dinheiro será utilizado? Em seu comunicado, a Hypera explica que os recursos gerados na emissão serão destinados para reforçar o caixa da empresa.

Carrefour (CRFB3): banco corta preço-alvo das ações e cita dificuldades operacionais

  • O Itaú BBA reiterou recomendação neutra e reduziu o preço das ações do Carrefour (CRFB3). Para os analistas, a integração do BIG continua sendo um obstáculo para os papéis, o que contribui para o momento operacional permanecer fraco.
  • “Somado a ventos contrários relacionados à macroeconomia, provavelmente teremos outro trimestre de números fracos no Carrefour”, projeta o BBA.
  • De acordo com os analistas, a inflação nos alimentos desacelerou no 3T23 e provavelmente afetará as vendas do Carrefour, principalmente na divisão de atacado. Aliado a isso, o BBA aponta um ambiente sem sinais claros de aumento de compra dos consumidores.
  • Outro ponto destacado no relatório do BBA, divulgado nesta quarta-feira (04), é os problemas relacionados à integração do BIG. Segundo o banco, uma parte da integração (conversões de bandeira) foi concluída no segundo trimestre, mas há etapas pela frente.
  • “Além da maturação das lojas convertidas, o momento operacional fraco do negócio de supermercados legados do BIG requer uma virada significativa”, aponta o BBA.
  • Neste contexto, a equipe do BBA mantém recomendação neutra, reduzindo o preço-alvo de R$ 11,40 para R$ 10,30 das ações do Carrefour. Nesta quinta (5), os papéis do Carrefour fecharam em queda de 1,47%, a R$ 8,70.

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Oi (OIBR3) sobe na Bolsa após acordo de venda de ativos; no embalo, Tim (TIMS3) e Telefônica (VIVT3) fecham em alta

  • Oi (OIBR3) registrou forte alta, nesta quinta-feira (05), na Bolsa. Um dos motivos para a subida dos papéis foi a repercussão da homologação na Justiça do acordo entre a companhia, a Tim (TIMS3)Telefônica (VIVT3) e Claro referente ao valor final do preço de compra da UPI Ativos Móveis. Com isso, as ações de empresas do setor de telecoms também subiram hoje.
  • No fechamento, a Oi avançou 15%, cotada a R$ 0,67. O mercado reagiu positivamente à homologação do acordo, definiu o pagamento total de aproximadamente R$ 15,198 bilhões à companhia pela venda dos ativos para outras operadoras.
  • Até o fechamento da operação, que ocorreu em 20 de abril de 2022, a tele tinha recebido pouco mais de R$ 14,474 bilhões. Mas ontem (4) a Oi passou a ter direito a receber mais R$ 723,738 milhões.
  • Essa quantia, somada aos rendimentos incidentes, resulta em um valor final de R$ 821,418 milhões a ser recebido pela Oi.
  • “O valor de fechamento levantado é equivalente à metade do valor que havia sido depositado pelas compradoras no juízo da recuperação judicial e posteriormente transferido sob a responsabilidade do procedimento arbitral. O restante do valor depositado, acrescido dos respectivos rendimentos incidentes até a data de pagamento, deverá ser levantado pelas compradoras”, explica o comunicado da Oi.
  • Além da Oi, na esteira da repercussão do acordo, a Tim registrou alta de 1,74%, a R$ 15,18, enquanto a Telefônica subiu 1,15%, cotada a R$ 44,72.
  • Isto porque a partir do novo acordo sobre o ajuste, as pendências e litígios que existirem entre a Oi e as compradoras dos ativos sobre o preço de aquisição serão encerradas.

Petrobras (PETR4) tem R$ 35 bilhões em dívida com a União, maior cifra do país; veja ranking

  • mDados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) mostram que a Petrobras (PETR4) é a empresa brasileira com o maior patamar de dívidas em fase de execução fiscal pela União.
  • Conforme dados compilados pelo órgão e divulgados pelo Estadão, a Petrobras soma R$ 34,9 bilhões em dívidas desse teor.
  • O patamar é mais do que o triplo da segunda colocada no ranking, segundo os dados da PGFN – a CSN (CSNA3), que soma R$ 9,5 bilhões.
  • Seis das dez empresas que têm as maiores cifras em dívidas com a União são públicas – ou seja, listadas em Bolsa e com dados financeiros amplamente divulgados.

Petrobras lidera dívidas com a União; veja ranking

  1. Petrobras (PETR4): R$ 34,9 bilhões
  2. CSN (CSNA3): R$ 9,5 bilhões
  3. Bradesco (BBDC4): R$ 6,8 bilhões
  4. Gerdau (GGBR4): R$ 3,6 bilhões
  5. Unilever: R$ 3,1 bilhões
  6. CSN Mineração (CMIN3): R$ 2,8 bilhões
  7. Fibria: R$ 2,6 bilhões
  8. Atacadão: R$ 2,4 bilhões
  9. Recofarma: R$ 2,4 bilhões
  10. Itaúsa (ITSA4): R$ 2,1 bilhões
  • A PGFN, que possui esses dados, é justamente o órgão responsável pela cobrança de dívidas não quitadas com o poder público.
  • Os esforços atuais são para fazer as companhias no topo do ‘ranking’ pagaram seus débitos. O órgão está lançando uma força tarefa para tentar cobrar as dívidas das companhias com os 100 maiores valores a serem quitados para com a União.
  • Segundo os dados da PGFN, somadas, as dívidas com a União das 100 empresas no topo do ranking totalizam uma cifra de R$ 180 bilhões.
  • “A Petrobras, por exemplo, é uma sociedade de economia mista. A União é majoritária, mas há interesses minoritários. Pela lei das SAs (Sociedades Anônimas), a administração dessa empresa é da companhia”, afirmou Anelize Almeida, procuradora-geral da PGFN, ao Estadão.
  • “Vai ter de passar pela área de risco e pelo conselho. Então você tira essa decisão do CPF de uma pessoa e coloca na governança da empresa”, completa.

Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) devem apresentar resultados mais fracos no 3T23, prevê Itaú BBA

  • Em relatório, o Itaú BBA destacou que no setor de papel e celulose a Klabin (KLBN11) deve reportar menor Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) na base sequencial no 3T23, prejudicado pela divisão de papel e embalagem, enquanto os resultados da Suzano (SUZB3) provavelmente sofrerão com um declínio trimestral nos preços e volumes de celulose.
  • No caso da Klabin, o Itaú BBA espera que a companhia reporte resultados sequencialmente mais fracos no 3T23, com Ebitda de R$ 1,3 bilhão (queda de 6% na base trimestral e de 45% na base anual).
  • “Na divisão de celulose, espera-se que volumes maiores e custos mais baixos de uma base fraca no 2T23 mais do que compensem uma queda sequencial nos preços realizados”, pontuou.
  • Para a unidade da Klabin, o Itaú estima uma queda de aproximadamente 16% nos preços médios realizados de celulose em dólares no trimestre, além de uma redução sequencial de 20% no custo caixa por tonelada, “devido à maior diluição de custos fixos e menores custos de manutenção”.
  • Na divisão de Papel e Embalagem da Klabin, o banco também espera resultados mais fracos no trimestre, “com maiores volumes consolidados mais do que compensados por preços mais baixos e custos mais elevados”. Para a unidade, o banco prevê embarques de 529 mil toneladas no 3T23, aumento de 1% na comparação trimestral, mas queda de 12% na base anual devido a menores embarques de kraftliner e papelão.
  • No consolidado, o Itaú espera que a receita líquida da Klabin chegue a R$ 4,2 bilhões no terceiro trimestre, queda de 0,3% na base trimestre e de 22% na base anual.
  • O banco tem recomendação ‘market perform’ para as ações da Klabin, com preço-alvo a R$ 24.
  • Já em relação à Suzano, o Itaú projeta resultados sequencialmente mais fracos no 3T23, com Ebitda consolidado de R$ 3,3 bilhões (queda de 16% na base trimestral e 62% na base anual).
  • “Os resultados de celulose provavelmente mostrarão um declínio sequencial em volumes e preços mais baixos. Esperamos resultados de papel sequencialmente mais fortes”, pontuou.
  • Já os embarques consolidados de celulose deverão chegar a quase 2,4 milhões de toneladas, queda de 5% no trimestre – refletindo a decisão da Suzano de reduzir a produção no segundo semestre de 2023 – enquanto o preço médio realizado da celulose deverá atingir US$ 525 por tonelada, queda de US$ 46 por tonelada em relação ao trimestre anterior.
  • “Prevemos uma queda de 3% no trimestre no custo caixa da produção de celulose (excluindo paradas) para R$ 895 por tonelada. O Ebitda da divisão Celulose deverá chegar a R$ 2,4 bilhões, queda de 24% no trimestre e de 68% no comparativo anual”.
  • Segundo as projeções do Itaú BBA, as vendas de papel deverão atingir 331 mil toneladas, aumento de 13% em relação ao trimestre anterior e estável em relação ao mesmo período do ano anterior. “Prevemos uma queda sequencial nos preços realizados de papel em reais para o mercado externo no 3T23″.
  • Para a unidade de papel, a instituição projeta Ebitda de R$ 846 milhões no período, aumento de 16% frente aos três meses anteriores, mas queda de 9% na base anual.
  • O banco tem recomendação ‘outperform’ (equivalente a compra) para as ações da Suzano, com preço-alvo a R$ 56.
  • Nesta quinta (5) os papéis da Klabin caem 1,55%, a R$ 23,51. Já as ações da Suzano cedem 0.31%, a R$ 54,83.

Itaú BBA recomenda escolher ações do Nubank (ROXO34) para crescimento e do Banco do Brasil (BBAS3) pelo desconto

  • Em nova análise sobre o setor de bancos, especialistas do Itaú BBA destacaram que o nicho mostra ‘tendências de lucros dispersos’ e reiterou otimismo com papéis do Nubank (ROXO34) e do Banco do Brasil (BBAS3).
  • Segundo a casa, investidores devem escolher ações do Nubank caso procurem crescimento e escolher as ações do Banco do Brasil caso queiram ações de valor.
  • O BBA destaca a dinâmica de crescimento dos lucros do Nubank no curto prazo, (US$ 2,2 bilhões em lucros na projeção para 2024 ante projeção de US$ 0,94 bilhão para este ano), exposição ao menor ciclo de NPL do varejo e eventual resolução do crédito discussão sobre limite de taxa de cartão.
  • “Já o Banco do Brasil é o ativo que vemos valorização mais positiva assimetria e risco ascendente para as estimativas do consenso do mercado; a sua carteira de empréstimos e o crescimento do NII deverão destacar-se positivamente nas discussões de grandes bancos em 2024″, diz a casa.
  • Segundo as projeções da casa, o Nubank deve fechar o ano com 91 milhões de clientes, e aumentar essa base para 102 milhões ainda no ano que vem.
  • Além disso, seu ROE deve ser elevado de 18% para 33% de 2023 para 2024.
  • Já as projeções para o Banco do Brasil incluem estimativa de R$ 125 bilhões de receita para este ano, e R$ 138 bilhões no ano seguinte, além de lucro saltando de R$ 35 bilhões para R$ 38 bilhões.
  • “O setor bancário entra em 2024 enfrentando tendências de lucros dispersos, esperanças de retomada dos negócios e discussões regulatórias relevantes. Os valuations comprimidos em geral refletem esse ambiente. Pode ser cedo, mas certamente parece uma janela para os investidores de médio prazo adicionarem ações à sua carteira”, diz o BBA.
  • “Nessa altura, no próximo ano, espera-se que as questões políticas tenham sido resolvidas e os lucros crescentes impulsione uma rotação nos preços das ações novamente. Taxas de juros mais baixas também devem acelerar gradualmente a carteira de empréstimo e o crescimento de NIMs (Margem Líquida de Juros) dado o mix de produtos do setor”, completa.
  • A casa ainda aponta que todos os bancos que são cobertos pelos analistas devem obter melhores lucros em 2024, alguns com mais ventos favoráveis do que outros.

Da Vale ao Carrefour, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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