Radar: TIM (TIMS3) pagará JCP milionário, receita do Magazine Luiza (MGLU3) “sob pressão” e Natura (NTCO3) atualiza valor de dividendos

conselho de administração da TIM (TIMS3) aprovou hoje (19) a distribuição de R$ 200 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), conforme comunicado nesta terça-feira.

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O pagamento dos JCP da TIM vai acontecer até o dia 23 de abril de 2024. A data de corte será na próxima sexta-feira (22), de modo que os investidores que comprarem e mantiveram ações da companhia até essa data são os que vão receber os proventos.

Os juros sobre capital próprio da TIM terão o valor de R$ 0,082636124 por ação. Apesar disso, o valor bruto por ação ainda vai poder ser alterado por conta da variação no número de ações em tesouraria, para atender o plano de incentivo de longo prazo da empresa.

Dessa forma, caso os proventos da TIM realmente sejam atualizados, a empresa fará um novo aviso, trazendo o valor final por ação.

Sobre o valor dos rendimentos será retido 15% de imposto de renda na fonte, com exceção dos investidores que estiverem dispensados ou contarem com tributação diferenciada. Essa condição deve ser comprovada até o dia 22 de março de 2024, juntamente ao banco Bradesco.

Além de Tim, confira outros destaques desta terça-feira:

Foi bom o 4T23 do Magazine Luiza (MGLU3)? Santander vê “receita ainda sob pressão”

  • Magazine Luiza (MGLU3) divulgou o seu resultado do quarto trimestre de 2023 (4T23) com um lucro líquido ajustado de R$ 101,5 milhões. Para o Santander, os resultados vieram em linha com o esperado, mas com a receita ainda sob pressão. Hoje, as ações do Magazine Luiza despencaram na Bolsa de Valores, cotadas em R$ 1,97 (-6,64%). 
  • “Os resultados do 4T23 do Magazine Luiza mostrammelhora na rentabilidade esperada, para a qual esperamos uma reação neutra do mercado”, explica o Santander. 
  • O valor bruto de mercadorias (GMV) total foi praticamente estável em relação ao ano anterior, em cerca de R$18 bilhões, com a receita caindo 5,5% em relação ao ano anterior. A margem bruta do Magazine Luiza atingiu 30,3%, 38 pontos-base acima da estimativa do banco e 46 pontos-base à frente do consenso. 
  • “A divisão de financiamento ao consumidor da empresa, Luizacred, apresentou resultados positivos em relação à nossa estimativa negativa. A superação da linha de fundo foi devido a um Ebitda melhor do que o esperado, além do impacto positivo dos benefícios de subvenção de investimentos”, explicam os analistas do Santander. 
  • Sobre o Ebitda do Magalu, o valor ficou ligeiramente acima da estimativa do consenso, apoiado pela melhora das margens brutas e pela despesas gerenciais controladas. “Esses resultados apoiam o plano da administração de alcançar um equilíbrio entre crescimento e rentabilidade”, diz o banco. 
  • Durante o trimestre do Magalu, segundo o Santander, a empresa enfrentou alguns eventos únicos como os R$ 374 milhões em provisões relacionadas a uma decisão sobre pagamentos passados de DIFAL (diferencial de alíquota de ICMS) e R$ 202 milhões em receitas financeiras não monetárias relacionadas a uma reavaliação do pagamento por empresas adquiridas.
  • O Santander tem recomendação neutra para as ações do Magazine Luiza (MGLU3), com preço-alvo de R$ 2,30.  

Natura (NTCO3) atualiza valor de dividendos quase bilionários; veja quem recebe

  • Natura (NTCO3) atualizou o valor por ação dos seus dividendos, que passou de R$ 0,709217 para R$ 0,707897. Conforme comunicado nesta terça-feira (19), o montante total a ser distribuído será de R$ 979,176 milhões.
  • A atualização do valor dos dividendos da Natura se deu em razão da variação na quantidade de ações em tesouraria. As informações anteriormente divulgadas continuam sem mudanças.
  • Dessa forma, o pagamento de proventos da Natura vai acontecer no dia 19 de abril de 2024, não estando prevista qualquer remuneração ou atualização monetária.
  • A distribuição será realizada somente aos detentores de ações da companhia até o final da sessão de hoje (19). Dessa forma, as ações da Natura passam a ser negociadas como “ex-direitos” a partir de amanhã (20), ou seja, sem direito aos proventos.
  • No caso dos que possuem ADRs da Natura, a distribuição de dividendos será feita conforme legislação aplicável do depositário, que é o “The Bank of New York Mellon”.
  • Quando os dividendos foram anunciados, a Natura já havia antecipado ao mercado que o valor por ação poderia ser alterado por conta de uma possível emissão de ações ou em razão da venda de ações em tesouraria.

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Santos Brasil (STBP3) anuncia pagamento de dividendos no total de R$ 141,3 milhões; veja quem tem direito e o valor por ação

  • Santos Brasil (STBP3), empresa do setor portuário, anunciou nesta terça-feira (19) que vai pagar os dividendos complementares aos seus acionistas no valor total de R$ 141,3 milhões, equivalentes a R$ R$ 0,163767516 por ação.
  • Segundo as condições estabelecidas, os dividendos complementares da Santos Brasil serão imputados aos dividendos obrigatórios a serem declarados com base no balanço levantado até 31 de dezembro do ano passado. A distribuição contemplará mais de 863 milhões de ações ordinárias Santos Brasil, já excluindo as ações mantidas em tesouraria.
  • Terão direitos de receber os dividendos da Santos Brasil os acionistas com posição na empresa até esta sexta-feira (22). Na segunda-feira (25), os papéis serão consideradas “ex-direitos”.
  • Com essa distribuição complementar, a companhia informa que vai alcançar um valor total de distribuição de mais de R$ 479 milhões, entre dividendos e juros sobre capital próprio, com base em números levantados no quarto trimestre do ano passado.
  • O pagamento deve ser feito no dia 4 de abril, segundo a companhia.

Weg (WEGE3) anuncia pagamento de R$ 242,34 milhões em JCP; veja valor por ação

  • Conforme comunicado nesta terça-feira (19), os juros sobre capital próprio da Weg terão o valor de R$ 0,057764706 por ação.
  • Por outro lado, considerando a dedução do imposto de renda na fonte devida a esse tipo de provento, com uma alíquota de 15%, o valor líquido por ação será de R$ 0,0491.
  • Essa tributação não será devida aos investidores que comprovarem ser imunes ou isentos até o dia 22 de março de 2024, juntamente ao Bradesco, que é a instituição financeira escrituraria das ações da empresa.
  • Os JCP da Weg serão pagos no dia 14 de agosto de 2024, sendo destinados somente aos titulares de ações escriturais até 22 de março de 2024. A partir do pregão seguinte, dia 25, as ações adquiridas não serão contabilizadas na distribuição de proventos.
  • Os proventos da Weg vão ser imputados aos dividendos obrigatórios da companhia, em linha com a determinação do artigo 37 do seu estatuto social.

Vibra (VBBR3): Previ passa a deter mais de 5% da empresa

  • Isso porque a Previ detém 58.650.833 ações ordinárias da Vibra.
  • Conforme o site de Relação com Investidores (RI) da companhia, dentre outros acionistas estão o fundo Samambaia, que é gerido pelo ex-banqueiro Ronaldo Cezar Coelho, que detém cerca de 8,6%.
  • Além disso a BlackRock possui uma fatia de 5% do capital da companhia e a Dynamo possui 10%.
  • Os 76% remanescentes ficam com “Outros acionistas”, que contempla as ações listadas em bolsa e detidas por investidores pessoa física.

Vamos (VAMO3) lucra R$ 195,5 milhões no 4T23, queda de 20% na base anual; ações caem

  • Vamos (VAMO3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 195,5 milhões no quarto trimestre de 2023, queda de 20% em relação ao mesmo período de 2022. A companhia atribui a queda a efeitos não recorrentes e desempenho mais fraco das concessionárias de agronegócio quando comparado ao ano anterior.
  • As ações da Vamos abriram em alta, mas caem 0,36% por volta das 15h25 do pregão desta terça (19), após a divulgação do resultado da companhia.
  • O Ebitda da empresa foi de R$ 661 milhões entre outubro e dezembro, 16,6% maior do que no último trimestre de 2022. No acumulado do ano, o crescimento foi de 38%, para R$ 2,668 bilhões.
  • Como fatores positivos, Gustavo Couto, CEO da Vamos, destaca o bom desempenho do setor de locação, cujo Ebitda atingiu R$ 687 milhões no trimestre, alta anual de 44%. Entre janeiro e dezembro, o crescimento chegou a 66%, a R$ 2,547 bilhões.
  • “Vemos um crescimento saudável e sustentável na nossa principal linha de negócio”, disse em entrevista ressaltando o impulso positivo da redução da taxa de juros para esse setor.
  • O capex contratado da Vamos foi de R$ 1,105 bilhão no quarto trimestre de 2023, alta de 9,5% em relação ao mesmo período de 2022, “demonstrando resiliência do modelo de negócio e o potencial de crescimento do segmento de locação”, segundo o release de resultados.
  • Já a receita líquida consolidada atingiu R$ 1,453 bilhão nos últimos três meses de 2023, 4,4% a mais que no mesmo período de 2022. No acumulado do ano, a cifra somou R$ 6,085 bilhões, avanço de 23,9% ante os 12 meses do ano anterior.

Da Tim à Natura, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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