Radar: Telefônica (VIVT3) vai pagar R$ 150 mi em JCP, Petrobras (PETR4) atualiza dividendos, vendas da Iguatemi (IGTI11) no 1T22
A Telefônica (VIVT3) vai pagar R$ 150 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado nesta quarta-feira (13).
O valor dos proventos por ação será de R$ 0,0896, que serão pagos até 31 de julho de 2023.
Apenas os investidores com ações da Telefônica no dia 29 de abril de 2022 terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 2 de maio, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
Conforme documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.
O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,07617 por ação, totalizando JCP de R$ 127,5 milhões.
- Valor total: R$ 150 milhões
- Valor por ação: R$ 0,0896
- Data de corte: 29 de abril
- Data do pagamento: até 31 de julho de 2023
- Rendimento (dividend yield): 6,5%
Além de Telefônica, confira outros destaques desta quarta-feira:
Petrobras (PETR4) atualiza valor por ação de dividendos complementares
- A Petrobras (PETR4) aprovou, em Assembleia Geral Ordinária, o pagamento de dividendos complementares aos seus acionistas, conforme fato relevante divulgado nesta quarta-feira (13). O valor dos dividendos será de R$ 2,942, por ação ordinária (PETR3) ou preferencial (PETR4) em circulação.
- Com isso, a remuneração total aos acionistas da Petrobras, referente ao exercício social de 2021, será de R$ 7,7732 por ação ON e PN, com rendimento de 27%. O valor considera as antecipações já realizadas ao longo de 2021.
- A Petrobras destaca que, com a atualização monetária pela taxa básica de juros, a Selic, do último dia de dezembro de 2021 até hoje, o valor tem um acréscimo de R$ 0,0811879 por ação. Portanto, o valor total bruto a ser distribuído aos acionistas, com a atualização monetária, é equivalente a R$ 2,9422641 por ação – o original era de R$ 2,861.
- O pagamento dos dividendos da Petrobras será em parcela única, no dia 16 de maio de 2022 para os acionistas dos papéis negociados na B3 (B3SA3). Já para os acionistas dos recibos de ações (ADRs) da Petrobras listadas em Nova York, a data de pagamento será o dia 23 de maio de 2022.
- Apenas os investidores com posição comprada em ações negociadas na B3 ao final do pregão de hoje, 13 de abril de 2022, terão direito a receber os dividendos da Petrobras. Já para as ADRs, a data-base para os dividendos é o dia 18 de abril de 2022.
- As ações da petroleira tanto na B3 como em Nova York passam a ser negociadas “ex-dividendos“, ou seja, sem direito aos proventos, será dia 14 de abril de 2022.
- Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os dividendos complementares da Petrobras são relativos ao exercício social que se encerrou em 31 de dezembro de 2021.
Tegma (TGMA3) pagará R$ 22,3 milhões em dividendos; veja valores
- A Tegma (TGMA3) vai pagar R$ 22,3 milhões em proventos aos seus acionistas, após aprovação em Assembleia Geral Ordinária (AGO) pelo Conselho de Administração nesta quarta-feira (13).
- A empresa destaca que do valor total R$ 16,7 milhões serão pagos como dividendos e o restante, de R$ 5,5 milhões, em Juros Sobre Capital Próprio (JCP).
- O valor dos proventos por ação será de R$ 0,33877, que serão pagos em 27 de abril de 2024.
- Apenas os investidores com ações da Tegma no dia de hoje, 13 de abril, terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 14 de abril, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
- Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.
- Valor total: R$ 22.338.139,13
- Valor por ação: R$ 0,3387760680
- Data de corte: 13 de abril
- Data do pagamento: 27 de abril de 2024
- Rendimento (dividend yield): 5,43%
Empresa abre notícia-crime contra Tanure no processo de compra da Alliar (AALR3), diz jornal
- O empresário Nelson Tanure pode ser investigado por uma notícia-crime no Ministério Público de São Paulo no processo de compra da Alliar (AALR3), empresa de medicina diagnóstica controlada hoje por ele. As informações são do colunista Lauro Jardim, de O Globo. A gestora Esh Capital abriu a queixa contra Tanure acusando-o de insider trading, prática que utiliza irregularmente dados privilegiados do mercado para conseguir lucro.
- De acordo com Jardim, a Esh, do gestor Vladimir Timerman, quer que o MP apure se Tanure recebeu essas informações, lesando sócios e minoritários da Alliar, e que ele seja ouvido em depoimento. O colunista de O Globo diz que Timerman considera que os promotores deveriam suspender o empresário de transações financeiras.
- Na última segunda-feira, a Alliar se pronunciou dizendo que a operação com Tanure não tem ilegalidades e será efetivada. “Foram cumpridas e satisfeitas todas as condições suspensivas estabelecidas no contrato de compra e venda da Alliar e o fechamento da operação deve ocorrer em até 5 dias úteis contados desde 8 de abril de 2022”, comunicou a companhia.
- Em 30 de março, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou que iria investigar denúncia feita também pela Esh Capital, que apontava o uso de informações privilegiadas pelos fundos ligados a Tanure na aquisição do controle da Alliar.
- Segundo o portal Pipeline, a CVM considerou que a reclamação da Esh “parece se configurar legítima” e merecia uma apuração mais detalhada por parte da autarquia.
- O insider trading teria acontecido no fim do ano passado, de acordo com o Pipeline, quando Nelson Tanure negociava a compra de ações do bloco de controle da Alliar. Na época, saiu na mídia que os papéis seriam adquiridos pelo preço de R$ 20,50.
- Porém, a cotação estava muito abaixo desse valor, em torno de R$ 13,00, e as ações dispararam na Bolsa, visto que os acionistas minoritários esperavam uma oferta pública de aquisição (OPA), por se tratar do controle da Alliar, e correram para “corrigir” o valor da ação.
- “Enquanto os minoritários compravam, esperando a OPA, os fundos de Tanure vendiam, realizando lucro daquela alta”, diz a matéria do Pipeline.
Google (GOGL34) é a marca mais influente do Brasil, segundo a Ipsos; veja o ranking completo
- Em sua nona edição, o estudo “The Most Influential Brands” no Brasil, realizado pela Ipsos, um dos maiores institutos de pesquisa de mercado do mundo, apontou quais são as marcas mais influentes para os brasileiros. O Google (GOGL34) se consagrou bicampeão e encabeçou a lista pelo segundo ano consecutivo.
- As empresas de tecnologia reforçaram a sua relevância no cotidiano do País e levaram oito das dez primeiras posições do ranking. Depois do Google, o top 3 é composto por Samsung e YouTube – que também figuraram em 2020, na terceira e segunda posição, respectivamente.
- A Ipsos analisou seis dimensões para avaliar a influência das marcas: Inovação, Confiança, Presença, Responsabilidade social, Engajamento Online e o desempenho de cada uma durante a pandemia por meio de uma dimensão denominada Covid.
- Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil, destaca que o objetivo da pesquisa não é indicar posições de marcas no mercado, mas entender a real influência que essas empresas têm na vida dos brasileiros. Segundo ele, marcas influentes são vistas e ouvidas – porém, ser vista também é influenciar, inspirar e estimular o engajamento do seu consumidor.
- “Estas marcas não vendem apenas serviços ou produtos, mas, também, formam opinião e estabelecem modelos de comportamento a serem seguidos”, diz Calliari.
- Top 10 marcas mais influentes no Brasil:
- Samsung
- YouTube
- Netflix
- Americanas
- Amazon
- Facebook (Meta) e Mastercard (empatadas)
- Natura e Nestlé (empatadas)
- Mercado Livre
- Microsoft
- Neste ano, o ranking é composto por dois nomes nacionais por fortes motivos: a Americanas (AMER3) foi um dos maiores destaques na dimensão de Engajamento Online e a Natura (NTCO3), a marca mais associada à Responsabilidade Social, entre todas as analisadas na pesquisa.
- Enquanto Google, Samsung e YouTube revezam o top 3 pelo segundo ano, o Boticário e Colgate, que estavam na última pesquisa, perderam espaço em 2022.
Iguatemi (IGTI11): vendas no 1T22 superam níveis pré-pandemia
- O Iguatemi (IGTI11) divulgou nesta quarta-feira (13) que as vendas totais do primeiro trimestre de 2022 (1T22) totalizaram R$ 3,3 bilhões. No total, houve um aumento de 14,8% em relação ao mesmo período de 2019, considerado um recorde no período. O resultado, portanto, supera níveis pré-pandemia.
- Os números individuais de vendas de janeiro, fevereiro e março foram de 6%, 15% e 23,3% acima do mesmo período de 2019. Ou seja, os resultados gradualmente evoluíram e mostram uma perspectiva otimista para a recuperação pós pandemia.
- O Iguatemi ressaltou que os dois primeiros meses de 2022 ainda sofreram impacto pela variante Ômicron do Covid-19, enquanto março foi marcado pelo fim da obrigatoriedade do uso de máscaras.
- Mesmo com as vendas acima da base de comparação pré pandemia, a taxa de ocupação e o fluxo de veículos ainda continuam abaixo da média de igual período.
- Em vendas de mesmas lojas (SSS, em inglês), o Iguatemi registrou uma alta de 14,6% sobre o 1T19, com a única exceção individual em março, com o mesmo valor de 2022: 23%.
- Outros destaques da comparação sobre o período pré-pandemia foram as áreas de moda, calçados, artigos de couro (+31,6%) e artigos diversos, saúde & beleza e joalherias (+20,5%). Mas o SSS apontou retração em artigos para o lar, livraria e papelaria e info (-11,2%) e serviços, entretenimento e outros (-11,6%).
- Mais: os SSS dos lojistas âncora e outros lojistas cresceram +5,5% e +16,8%, respectivamente, em relação a 2019.
- Já sobre o primeiro trimestre de 2021, o SSS consolidado cresceu 70,8%. Por categorias, os destaques ficam com os segmentos de moda, calçados, artigos de couro (+96,4%), alimentação (+88%), artigos para o lar, livraria e papelaria (+44,1%), artigos diversos, saúde % beleza e joalherias (+52%) e serviços e entretenimento (+36%).
- Em relatório divulgado pela XP Investimentos, os resultados do Iguatemi são vistos positivamente. Na opinião dos analistas, apesar da taxa média de ocupação e fluxo de veículos do 1º trimestre de 2022 ainda estarem abaixo do nível pré-pandemia, “deixam espaço para crescimento futuro”.
- Além disso, o relatório aponta que vê um upside interessante para as ações por causa da reabertura, que está acelerando rapidamente e além do esperado para o Iguatemi, “impulsionada pelo posicionamento da empresa no segmento de alto padrão e pela resiliência do desempenho do portfólio em relação à indústria”, afirma o texto.
- “A Iguatemi apresentou sólida prévia de vendas no 1T22, com o recorde de vendas do primeiro trimestre atingindo R$ 3,3 bilhões (+14,8% vs. 1T19). Março de 2022 foi o principal destaque, com vendas aumentando 23,3% em relação a março de 2019, puxadas pelo alívio de restrições e maior exposição no segmento de alto padrão, que vemos como mais resiliente na recuperação pós-pandemia”, diz o analista da XP, Ygor Altero, que assinou o texto.
- A XP reitera a recomendação de compra das ações do Iguatemi, ao preço alvo de R$ 28,00/ação.
Da Telefônica ao Iguatemi, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.