Radar: Taesa (TAEE11) pagará R$ 800 mi em dividendos, lucro da XP (XPBR31) sobe no 1T22, Nubank (NUBR33) tomba 8,2%

Taesa (TAEE11) informou nesta terça-feira (3) que aprovou, em Assembleia Geral Ordinária (AGO), o pagamento de R$ 800,2 milhões em dividendos aos seus acionistas.

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Conforme fato relevante, o valor dos proventos por ação será dividido da seguinte forma:

  • Sobre ações ordinárias e preferenciais, o equivalente é de R$ 0,77;
  • Sobre units, o valor é de R$ 2,32.

Os dividendos serão pagos em 31 de maio.

Apenas os investidores com ações da Taesa no dia 9 de maio terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 10 de maio, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que R$ 147 milhões fazem parte dos dividendos mínimos obrigatórios remanescentes de 2021 e R$ 653,2 milhões a título de dividendos adicionais.

  • Valor total: R$ 800.292.750,30
  • Valor por ação: R$ 3,87177208229 no total
  • Data de corte: 09 de maio
  • Data do pagamento: 31 de maio
  • Rendimento (dividend yield): 10,20%

Além da Taesa, confira outros destaques desta terça-feira:

XP (XPBR31): lucro líquido ajustado tem alta de 17% no 1T22 e chega a R$ 987 milhões

  • A XP (XPBR31) informou nesta terça-feira (3) os resultados de seu desempenho operacional no primeiro trimestre de 2022. A companhia obteve lucro líquido ajustado de 17%, para R% 987 milhões, o que representa alta de 17% na comparação anual.
  • O Ebtida ajustado (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 14% ante o 1T21, para R$ 1,19 bilhão — no mesmo trimestre em 2021, esse número foi de R$ 1,043 bi.
  • A XP informou também que o total de Ativos sob Custódia (AUC, na sigla em inglês) chegou a R$ 873 bilhões em 31 de março, o que equivale a um crescimento de 22% ano em relação ao 1T21 e uma elevação de 7% trimestre contra trimestre. “O crescimento na comparação anual reflete uma captação líquida de R$ 207 bilhões e uma desvalorização de ativos de R$ 49 bilhões”, acrescenta a XP.
  • Diz a XP: “Apesar de uma conjuntura desafiadora, com novo pico de casos de Covid no Brasil, o conflito entre Rússia e Ucrânia e um trimestre sazonalmente mais fraco, a captação líquida total foi de R$ 46 bilhões no 1T22 contra os  R$ 48 bilhões no 4T21, queda de 5%.” A captação líquida ajustada por custódias concentradas foi de R$ 30 bilhões, “refletindo a resiliência do nosso modelo de negócios em meio a um cenário desafiador”.
  • “Este foi um trimestre, não sei se imprevisível, mas bem desafiador do ponto de vista macroeconômico”, disse o sócio e diretor financeiro da XP, Bruno Constantino. “Janeiro foi um mês que não existiu e me fez lembrar o início da pandemia, em 2020”, acrescentou o executivo.
  • Ele observou, entretanto, que a XP já percebeu uma nítida recuperação da atividade em março, sendo este foi o melhor mês dentro do trimestre. “O trimestre terminou com uma sinalização bem positiva e eu não esperaria um resto de ano como o primeiro trimestre, a tendência de março continua”, disse ainda.
  • Já a respeito da margem líquida ajustada da XP, a empresa foi afetada pelas alterações na dinâmica do mercado de capitais. Isso ocorreu apesar de outras linhas de negócios tenham desempenhado bem, como para investidores institucionais e de renda fixa para o varejo.
  • A margem líquida ajustada caiu 1,7 ponto porcentual no 1T22, na comparação ao 4T21. Sobre o mesmo período do ano passado, a queda foi de 0,6 ponto porcentual, para 31,6%. Constantino ainda ressaltou que a margem líquida ajustada acima de 30% mostra a resiliência do negócio, citando que receita e lucro cresceram no período, mesmo em meio ao cenário desafiador. Segundo ele, a carteira diversificada de negócios da XP ajuda nesse sentido.
  • Na comparação anual, a receita líquida da XP subiu 19%, para R$ 3,121 bilhões.
  • O documento da companhia sobre os resultados do 1T22 explica: “O cenário mencionado impactou as emissões de mercado de capitais e atividade de clientes, principalmente em janeiro. Desde então, houve uma melhora rápida de métricas operacionais, com uma performance forte no mês de março em todos nossos canais e negócios. Nosso propósito de longo prazo está mais forte do que nunca e seguimos melhorando a vida das pessoas e contribuindo para o movimento de disrupção da indústria financeira brasileira, da qual ainda representamos menos de 2% das receitas totais.
  • A receita bruta total cresceu 17% dos R$2,8 bilhões no 1T21 para R$3,3 bilhões no 1T22. “Esse crescimento foi impactado principalmente pelos negócios de Varejo e Institucional. A linha de Mercado de Capitais não performou bem no primeiro trimestre, reflexo de um mercado com maior volatilidade e incerteza, levando a muitas ofertas adiadas para os próximos trimestres.

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Eletrobras (ELET3): ministro do TCU pede mais documentos sobre o processo de privatização

  • Duas semanas após pedir vista do processo de privatização da Eletrobras (ELET3), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo enviou na segunda-feira (2), documento ao presidente da estatal, Rodrigo Limp, solicitando uma série de informações e documentos para finalizar a segunda etapa da privatização da empresa. O ministro solicita que as informações sejam entregues em cinco dias.
  • Rêgo questiona, por exemplo, o destino de recursos de um empréstimo compulsório de energia criado pela Lei 5.824/1972, para saber se foram utilizados no projeto da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional e/ou no respectivo sistema de transmissão, além de uma série de informações sobre as subsidiárias e processos de arbitragem da Eletrobras.
  • A lista de documentos solicitada inclui comunicados ao mercado, relatórios 20F, atas de assembleia e inúmeras Nota Técnicas referentes à Eletrobras.
  • De acordo com fontes da companhia, apesar do volume de pedidos a empresa deve conseguir entregar a tempo, para não atrasar ainda mais o processo que deveria ser finalizado este mês.
  • A nova meta do governo é realizar a capitalização da estatal entre julho e agosto.

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Embraer (EMBR3) e Aernnova concluem acordo de parceria para vendas em Portugal

  • Comunicado no início do ano, o acordo de parceria estratégica entre a Embraer (EMBR3) e Aernnova foi concluído nesta terça (3). A parceria prevê a venda de unidades em Portugal. Com a conclusão, a Aernnova começa a reter todas as ações da Embraer Metálicas e Embraer Compósitos (EMBR3), investimento que totaliza cerca de US$ 174 milhões.
  • Em nota a fabricante brasileira afirma que a parceria é mais uma oportunidade para o aumento da capacidade produtiva destas duas unidades: além de fornecer componentes para a aviação comercial, executiva e área de defesa da empresa, existe a expectativa de aumento da produção de componentes para outros fabricantes aeronáuticos globais. Isso significa, segundo a Embraer, mais empregos nesta região do interior de Portugal.
  • “O acordo também está em linha com a estratégia de crescimento da Aernnova, que reforça ainda mais o status da companhia como uma líder global em design e produção de aeroestruturas, e tem como objetivo aumentar a capacidade de produção dos centros de excelência em Évora, cuja operação tem uma importância estratégica para os produtos atuais e futuros da Embraer”, afirma a empresa.
  • Com 500 colaboradores, as unidades de Évora produzem, entre outros, componentes para asas e estabilizadores verticais e horizontais para programas aeronáuticos da Embraer como os aviões executivos Praetor 500 e Praetor 600, as duas gerações de aviões comerciais da família de E-Jets e a aeronave multimissão KC-390 Millennium. As unidades industriais em Portugal serão os maiores centros produtivos da Aernnova no mundo.
  • A Embraer ressalta que o acordo reforça a posição da Aernnova como fornecedora de primeira linha para aeronaves de corredor único, avançando a posição da companhia nos mercados de aeronaves executivas e de defesa. “As atividades nas instalações industriais de Évora adicionarão cerca de US$ 170 milhões (157 milhões de euros) em receitas para a Aernnova. A capacidade dessas unidades industriais também permitirá a assinatura de novos contratos, seja com a Embraer ou com outros fabricantes”, afirma.
  • A companhia destaca que mantém o seu compromisso estratégico com Portugal, país onde, fora do Brasil, mais investe em capacidade industrial. A companhia cita o investimento anunciado recentemente de 74 milhões de euros na OGMA para trazer para Portugal a manutenção dos motores GTF da Pratt & Whitney, usados pela nova geração de aviões comerciais. Este acordo criará 300 postos de trabalho e poderá triplicar o volume anual de negócios para 600 milhões de euros.
  • A empresa lembra ainda que em março foi lançado um projeto de cooperação de desenvolvimento tecnológico com a assinatura de um Memorando de Entendimento com a idD Portugal Defence e a ETI. Esta nova parceria tem como objetivo o desenvolvimento de produtos de defesa e de dupla utilização em áreas relacionadas com tecnologias de treino e simulação, mais especificamente com Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Realidade Mista e Análise de Dados.

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Marfrig (MRFG3) lucro tem queda de 61,1% no 1T22 com ‘efeito BRF (BRFS3)’; entenda

  • A Marfrig  (MRFG3) fechou o primeiro trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 109 milhões, o que representa uma queda de 61,1% em relação à soma de R$ 279 milhões registrada em igual período do ano passado, comunicou nesta terça-feira (3).
  • Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado teve avanço anual de 60,9%, para R$ 2,749 bilhões, ante R$ 1,708 bilhão em igual período do ano anterior. Além disso, a margem Ebitda ficou em 12,3%.
  • receita líquida da Marfrig aumentou 29,6% nos primeiros três meses do ano, de R$ 17,236 bilhões em 2021 para R$ 22,341 bilhões em 2022.
  • De acordo com a empresa, a dívida líquida subiu 19,3% — de RS 17,747 bilhões para RS 21,168 bilhões no período. Dessa forma, a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, passou de 1,76 vezes no primeiro trimestre de 2021 para 1,36 vez de janeiro a março deste ano.
  • Em entrevista ao Broadcast Agro, o CFO da Marfrig Tang David disse que a queda no lucro líquido no trimestre reflete um efeito do investimento da companhia na BRF (BRFS3). “Esse é o principal fator”, aponta. Em janeiro, a companhia acompanhou o follow on da BRF e manteve sua participação de 33,27%, o que representou um novo investimento de R$ 1,8 bilhão em novas ações.
  • operação América do Norte, capitaneada pela National Beef, foi, novamente, o destaque. O segmento alcançou nova marca histórica. De acordo com a companhia, em razão do incremento de 26,9% no preço médio total e do crescimento de 2,9% no volume de vendas no período. A unidade da Marfrig registrou receita líquida de R$ 15,8 bilhões (US$ 3 bilhões) no primeiro trimestre, avanço de 30,6% em relação a igual período do ano passado, quando a receita foi de R$ 12,7 bilhões. O Ebitda ajustado ficou em RS 2,2 bilhões (US$ 453 milhões), alta de 63,4%. Além disso, o lucro bruto avançou 59,5% ante o ano anterior, para US$ 538 milhões (R$ 2,8 bilhões).
  • A National Beef ainda representa 71% da receita líquida total da Marfrig e de 87% a sua participação no Ebitda consolidado. “Vivemos um trimestre de crescimento robusto. A demanda permanece forte e o cenário é de aumento do preço também no mercado internacional”, diz o CEO da Operação América do Norte da Marfrig, Tim Klein.

Nubank (NUBR33) tomba 8,2% em Nova York e chega à mínima. O que aconteceu?

  • O Nubank (NUBR33) teve seu pior dia desde a abertura de capital em Nova York, em dezembro do ano passado. As ações da fintech chegaram à mínima histórica com um tombo de 8,22%. Os papéis fecharam negociados a US$ 5,47. As BDRs afundaram ainda mais: 10,07%, cotadas a R$ 4,55.
  • Na estreia na B3 as ações do Nubank estavam cotadas a R$ 8,36. Em Nova York, as ações NU eram vendidas a US$ 9 no primeiro dia na bolsa dos EUA. Os papéis já perderam cerca de 40% do valor e têm recomendações bem cautelosas ou pessimistas de analistas, que indicam manter em carteira ou vender. O banco está agora avaliado em US$ 24 bilhões – ante os US$ 41 bi de dezembro de 2021.
  • Na última quinta (26) o Itaú BBA revisou sua recomendação para as ações do Nubank (NUBR33). Os analistas optaram por reiterar a visão underperform, de “venda” dos papéis, com rebaixamento do preço-alvo de US$ 7,0 para US$ 6,6.
  • Eis uma das explicações: a equipe de análise do BBA, liderada por Pedro Leduc, sugere que a incerteza sobre a qualidade do crédito do Nubank está aumentando, enquanto os custos de financiamento estão pressionando a receita líquida com juros (NIIs).
  • Mas afinal o que fez as ações do Nubank caírem tanto nesta terça (3), um dia antes de o Federal Reserve (Fed) anunciar as novas taxas de juros? Como se sabe, o Fed deve aumentar os juros em um cenário de inflação em alta no país. As bolsas de Nova York tiveram pregão instável nesta terça-feira, entre perdas e ganhos, na expectativa da decisão do Fed, mas acabaram encerrando o pregão em alta. Ganhos modestos, na verdade: o Dow Jones fechou em alta de 0,20%, o S&P 500 subiu 0,48% e Nasdaq avançou 0,22%.
  • O que derrubou os papéis do banco digital foi uma conjunção de fatores, quase um tempestade perfeita. Começando pela notícia da antecipação do lock-up. O esperado balanço do 1T22 do Nubank tem data de divulgação: 16 de maio. Com a data de apresentação dos resultados, o Nubank revelou o fim prematuro do lock-up para as ações (NY: NU) e os BDRs (NUBR33).
  • Relembrando: ao realizar a abertura de capital dupla, em Nova York e na B3 (B3SA3), o banco digital estabeleceu que membros do conselho de administração, diretores e os clientes que receberam o “pedacinho” na forma de BDR (NuSócios) estavam sujeitos à regra do lock-up.
  • É uma cláusula contratual que impede a venda das ações antes de um período pré-estabelecido pela empresa. À época, o prospecto do IPO indicou que “trava” poderia terminar em duas possíveis datas:
  • 180 dias após a oferta ser protocolada – ou seja, no início de junho -, ou
  • na abertura do segundo pregão, após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre – ou seja, em 18 de maio.
  • Mesmo com essa segunda possibilidade, o Nubank adiantou em um dia. A partir de 17 de maio de 2022, todas as ações e recibos de ações do Nubank estão liberados para negociação.
  • Segundo o comunicado do roxinho, o Morgan Stanley concordou com a modificação da data do fim do lock-up. “O período de lock-up será encerrado em 17 de maio de 2022, de forma a coincidir com a divulgação dos resultados, sem nenhuma relação com qualquer oferta”, diz o Nubank em comunicado.
  • Com o fim do lock-up, cerca de US$ 26 bilhões, como calculou a Bloomberg, devem ser negociados com a venda de ações do Nubank.
  • O Goldman Sachs disse em relatório, que, após conversas com a empresa, a antecipação do fim do lock-up não implica em potencial oferta de ações. “A mudança de data serve para encurtar o potencial ‘overhang’ de curto prazo, encerrando o lock-up logo após o balanço, em vez de três semanas depois”, explicou o Goldman Sachs. O IPO aconteceu em 8 de dezembro, Desde então as ações do roxinho perderam precisamente 39,2%.
  • Explicou o Nubank: “Nosso foco é impulsionar o crescimento de longo prazo e gerar valor para nossos acionistas e clientes. Nossa posição é buscar o longo prazo e a qualidade de investidores que estejam alinhados à nossa visão estratégica para o negócio”.
  • Outra notícia havia colocado o Nubank como alvo de discussões no mercado: nesta segunda (2), depois de a cifra quase bilionária de remuneração dos diretores Nubank ter vindo à tona, a fintech justificou a média de quase R$ 100 milhões para cada diretor com ‘metas agressivas’ e acrescentou que o dinheiro deve vir por meio de emissão de ações. Se for concretizada, a remuneração será a maior do Brasil, ultrapassando a JBS (JBSS3), que distribuiu o maior pagamento aos seus diretores, de R$ 24 milhões para cada um dos cinco executivos.
  • O mercado havia tomado conhecimento dessa bolada após o Nubank arquivar um formulário de referência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com uma remuneração total prevista de R$ 804,423 milhões.
  • O Nubank afirmou, por meio de comunicado, que pretende “corrigir e esclarecer informações incorretas e descontextualizadas”. A fintech ponderou que a cifra não será distribuída de forma igualitária – ou seja, não serão cerca de R$ 100 milhões por diretor –. mas não negou o volume da remuneração dos diretores mesmo em meio a uma baixa de 57% nos BDRs do banco.
  • Segundo o Nubank, o Formulário de Referência 2022 da companhia é uma previsão de remuneração para os diretores do Nubank, com R$ 804,4 milhões sendo pagos em 2022, sendo R$ 678,9 milhões (84%) do Contingent Share Award (CSA”) e outros R$ 125,5 milhões (16%) do restante da remuneração da Diretoria Estatutária.

Cielo (CIEL3) pagará R$ 65,1 milhões em JCP; veja data de pagamento

  • A Cielo (CIEL3) anunciou nesta terça-feira (3) que vai pagar R$ 65,1 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas.
  • Em fato relevante sobre a aprovação da proposta na Assembleia Geral Ordinária (AGO), a Cielo não informou o valor dos proventos por ação. Afirmou somente que o pagamento será efetuado no dia 24 de maio.
  • Apenas os investidores com ações da Cielo no dia 10 de maio terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 11 de maio, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
  • Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022, referentes aos primeiro trimestre.
  • Valor total: R$ 65.137.798,5
  • Valor por ação: não anunciado
  • Data de corte: 10 de maio
  • Data do pagamento: 24 de maio
  • Rendimento (dividend yield): 4,03%

Iguatemi (IGTA3) reverte lucro e apura prejuízo de R$ 16,4 mi no 1T22

  • A rede de shoppings Iguatemi (IGTA3) apurou prejuízo líquido de R$ 16,4 milhões no primeiro trimestre de 2022, o que representa uma reversão frente ao lucro de R$ 39,8 milhões no mesmo período de 2021.
  • O impacto foi causado pela queda nas ações da Infracommerce (IFCM3), empresa de serviços para o comércio eletrônico na qual a Iguatemi tem uma participação de 11,2%. Neste ano, as ações dessa empresa recuaram cerca de 65%.
  • O investimento da Iguatemi é feito via fundo, com marcação a mercado periodicamente. O impacto negativo não teve efeito no caixa da operadora de shoppings. Excluindo a Infracommerce, a Iguatemi teria reportado lucro líquido de R$ 40,9 milhões.
  • Os outros indicadores apresentaram melhoras, principalmente pela volta do movimento nos shoppings, com recuperação da vendas dos lojistas e da cobrança dos aluguéis dos pontos comerciais pela Iguatemi.
  • Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 147,8 milhões, aumento de 53,7% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda subiu 8,2 pontos porcentuais, para 64,7%.
  • O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) foi de R$ 22,3 milhões, queda de 71%. Já a receita líquida foi a R$ 228,3 milhões, crescimento de 34,3%.
  • dívida bruta chegou ao fim do primeiro trimestre de 2022 em R$ 3,250 bilhões, 1,5% abaixo do quarto trimestre de 2021. A companhia tinha em caixa R$ 1,752 bilhão, queda de 4,8% nesse mesmo período. Com isso, a dívida líquida ficou em R$ 1,453 bilhão, com alavancagem (relação entre dívida e Ebitda) de 2,43 vezes, ante 2,57 vezes no período imediatamente anterior.

Cielo (CIEL3) tem alta de 36% no lucro recorrente do 1T22, para R$ 184,6 mi

  • A Cielo (CIEL3) reportou nesta terça-feira (3) seus resultados do primeiro trimestre de 2022 (1T22). A empresa destaca que o lucro recorrente foi de R$ 184,6 milhões, alta de 35,9% quando comparado ao lucro recorrente do 1T21, de R$ 135,8%.
  • Ao desconsiderar o resultado recorrente, o lucro líquido teria caído 23,5% em relação ao 1T21 e 45,2% ante o 4T21. A companhia afirma que a queda se dá pela influência de efeitos extraordinários sobre o resultado de janeiro a março do ano anterior.
  • lucro recorrente da Cielo foi positivo pelos seguintes efeitos:
  • A venda da coligada Orizon;
  • cessão e atualização monetária da plataforma Elo; e
  • reversão das provisões legadas do projeto New Elo.
  • No total, há diferença de R$ 105,5 milhões para o lucro consolidado
  • Em termos operacionais, a companhia destaca que, de janeiro a março, os resultados da Cateno – joint venture da BB Elo Cartões Participações e Cielo – subiram, enquanto os da Cielo Brasil encolheram. Por outro lado, a empresa afirma que os resultados recorrentes da Cielo Brasil têm se beneficiado de uma melhora nos fundamentos operacionais.
  • O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cielo foi de R$ 711,5 milhões no 1T22, um avanço de 16% sobre o mesmo período de 2021, ou de 52,1% em bases recorrentes.
  • Já sobre o quarto trimestre do ano passado, o Ebitda da Cielo caiu 9,9%, explicada pela sazonalidade do setor de varejo.
  • A margem Ebitda da companhia foi de 25,8%, alta de 3,2 pontos porcentuais em um ano e de 0,6 ponto porcentual em um trimestre. A margem líquida da empresa foi de 9%, desempenho 0,7 p.p. inferior ao mesmo intervalo de 2021.
  • despesa financeira da Cielo foi de R$ 83,2 milhões no período, revertendo a receita financeira líquida de R$ 34,8 milhões observada um ano antes. A adquirente atribui a reversão ao efeito do aumento da Selic sobre suas despesas financeiras.
  • Já sobre os gastos totais consolidados, a Cielo afirma que eles seguem sob controle, com uma queda de 3,4% frente ao 1T21. Com efeitos extraordinários isolados, que reduziram a base de gastos do 1T21, a queda teria sido de 8,9%, refletindo:
  • Queda nominal nos gastos normalizados da Cielo Brasil, a despeito da inflação do período, da pressão sobre os gastos da forte expansão de volumes, e dos investimentos no processo de transformação;
  • Despesas sob controle na Cateno;
  • Queda em outras controladas, em razão da alienação da Multidisplay/M4U.
  • Entre janeiro e março, os sistemas da Cielo capturaram R$ 198,3 bilhões em transações, incremento de 23,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Os cartões de crédito, que são mais lucrativos, representaram 59,7% do total.

Klabin (KLBN11) pagará R$ 346 milhões em dividendos; veja valor por ação

  • A Klabin (KLBN11) informou nesta terça-feira (3) que aprovou, em Assembleia Geral Ordinária (AGO), o pagamento de R$ 346 milhões em dividendos aos seus acionistas.
  • Conforme fato relevante, o valor dos proventos por ação será dividido da seguinte forma:
  • Sobre ações ordinárias e preferenciais, o equivalente é de 0,0628;
  • Sobre units, o valor é de R$ 0,3144.
  • Os dividendos serão pagos no dia 18 de maio.
  • Apenas os investidores com ações da Klabin no dia 7 de maio terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 9 de maio, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
  • Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos intermediários do exercício de 2022.
  • Valor total: R$ 346 milhões
  • Valor por ação: R$ 0,4401835508 no total
  • Data de corte: 07 de maio
  • Data do pagamento: 18 de maio
  • Rendimento (dividend yield): 3,34%

Do Taesa ao Klabin, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Victória Anhesini

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