Em revisão de tese sobre a Taesa (TAEE11), analistas do BB Investimentos cortaram seu preço alvo para as ações de R$ 44,10 para R$ 39,00.
Os especialistas da casa explicaram que, em sua análise, incorporaram novos dados da companhia, além de novos projetos da Taesa.
Com isso, a recomendação para ações da Taesa seguiu neutra.
“Apresentamos nossa atualização de modelo e novo preço-alvo para as units da Taesa contemplando o novo ciclo de RAP (Receita Anual Permitida) das transmissoras iniciado em julho de 2023, a inclusão dos dois últimos projetos conquistados no leilão de transmissão #002/2023 (Tangará e Saíra) e projeções atualizadas de variáveis macroeconômicas que impactarão reajustes de receita futuros e custo da dívida”, explica o BB.
Segundo os especialistas, após 2 anos de aumentos de receita bem acima das projeções, o último reajuste de RAP, cujo ciclo iniciou-se em julho de 2023, trouxe ajuste negativo para as concessões indexadas ao IGP-M, que acumulou queda de 4,5% nos 12 meses anteriores ao reajuste.
“Este foi o principal motivo da redução de nosso preço-alvo, também impactado pelo aumento da taxa de desconto (WACC) de 8,0% para 8,7% e pequena redução na margem EBITDA estimada para os próximos anos”, destacam os especialistas.
“As concessões indexadas ao IPCA tiveram seu reajuste (+3,9%) em linha com o que estimávamos, sem impacto relevante nesta revisão. E, por outro lado, o crescimento constante e rentável se manteve, com novos ativos entrando em operação e novos projetos conquistados no segundo leilão de transmissão de 2022”, completam.
Segundo a casa, a rentabilidade estimada desses projetos e o bom histórico da Taesa no desenvolvimento de projetos os “mantêm otimistas”.
“Acreditamos também que o ritmo equilibrado de crescimento seja compatível com a manutenção dos dividendos, em linha com o histórico da companhia e com sua tese de investimento”, conclui o BB-BI.
Além de Taesa, confira outros destaques desta segunda-feira:
Porto (PSSA3) vai pagar R$ 187 milhões em JCP; veja quando
- O conselho de administração da Porto (PSSA3) aprovou pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 187 milhões, conforme comunicado pela empresa nesta segunda-feira (25).
- Os juros sobre capital próprio da Porto correspondem a R$ 0,29169 por papel, desconsiderando as ações em tesouraria.
- Sobre o montante dos JCP vai incidir uma retenção de imposto de renda na fonte com uma alíquota de 15%, com exceção dos acionistas que comprovarem ser isentos ou imunes.
- O pagamento dos proventos da Porto vai ocorrer de maneira individual a cada investidor, desde que posicionados nas ações da empresa até o final da sessão de 28 de setembro de 2023. Ou seja, as ações negociadas na sessão seguinte não terão direito aos JCP.
- No entanto, a data do pagamento ainda vai ser definida pela administração e aprovada na próxima Assembleia Geral Ordinária da Porto.
- Os JCP da Porto se referem ao período de julho a setembro de 2023, e serão imputados ao valor do dividendo obrigatório relativo ao exercício social de 2023.
Nubank (ROXO34) capta US$ 265 milhões e ‘coloca mais fichas’ na Colômbia
- Em movimentação anunciada nesta segunda-feira (25), o Nubank (ROXO34) aumentou sua aposta na Colômbia, com um aumento do financiamento via IFC, braço de investimentos do Banco Mundial.
- Conforme comunicado pelo Nubank, o financiamento saiu de US$ 150 milhões para atuais US$ 265,1 milhões – dinheiro que deve ser destinado ao aumento da sua operação na Colômbia.
- Este é o primeiro investimento da IFC com um banco digital na região.
- O banco digital tem mostrado avanços relevantes no país latino, e destacou que a decisão de aumentar a operação na Colômbia integra a estratégia de se consolidar no país após registrar os primeiros lucros trimestrais recentemente.
- “Com mais de 300 mil cartões emitidos nos últimos 10 meses, estamos promovendo uma mudança positiva em todo o país, aumentando o acesso aos serviços financeiros. Somos o primeiro cartão de crédito para 30% dos nossos clientes e estamos presentes em 100% dos estados da Colômbia. Temos certeza de que nosso impacto continuará crescendo nos próximos anos”, declarou Marcela Torres, Diretora Geral do Nu Colômbia.
- Segundo as informações internas do banco, em pouco mais de dois anos de operação a empresa já alcançou mais de 700 mil clientes no país, atendendo clientes em mais de 80% dos municípios
- Neste ano, o foco do roxinho é aumentar a fatia de clientes de alta renda e avançar na oferta de consignado, além de crescer para fora do Brasil.
Allos (ALSO3): banco prevê redução da alavancagem após transação com shopping em SP e estima (leve) alta das ações
- A Allos (ALSO3), conglomerado formado após a fusão da Aliansce Sonae e brMalls, vendeu 20% do Plaza Sul Shopping por R$ 120 milhões. Para o Santander, a transação está em linha com a estratégia da empresa de desinvestir cerca de R$ 1,2 bilhão em ativos nos próximos anos. Neste contexto, o banco mantém recomendação neutra para as ações.
- Os recursos, segundo o Santander, serão recebidos em duas parcelas iguais, a primeira após o cumprimento de todas as cláusulas suspensivas. A segunda será ajustada pelo CDI e será recebida dentro de 12 meses.
- “Essa estratégia deve permitir que a Allos reduza sua alavancagem financeira, na nossa opinião”, diz o banco.
- Segundo a equipe do banco, a transação da Allos deve elevar a perspectiva múltipla, uma vez que a Allos está negociando a uma taxa de capitalização estimada para 2023 de 13,7%.
- Após a conclusão da transação, a Allos passará a deter 70% do Plaza Sul. O shopping é classificado como o 16º melhor ativo em termos de produtividade de vendas, com cerca de R$ 20,9 mil vendas anuais por m², em comparação com um portfólio médio de R$ 19 mil.
- Além de ser o 13º melhor ativo em termos de produtividade de aluguel, rende cerca de R$ 1,7 mil em aluguel anual por m².
- Diante desse cenário, o Santander mantém neutro em relação aos papéis da Allos, com preço-alvo de R$ 27,50 – ante a cotação atual de quase R$ 23.
Alupar (ALUP11) anuncia dividendos milionários; confira o valor por ação
- O conselho de administração da Alupar (ALUP11) anunciou um novo pagamento de dividendos, no valor de R$ 36,571 milhões, conforme comunicado pelo FII nesta segunda-feira (25).
- Os dividendos da Alupar serão distribuídos em 5 de outubro de 2023 e correspondem ao valor de R$ 0,04 por ação ordinária e preferencial da companhia.
- Além disso, os proventos da Alupar terão o valor de R$ 0,12 por unit lastreada em ações ordinárias e preferenciais da empresa.
- Os dividendos da companhia serão distribuídos somente aos investidores que estavam posicionados nas ações da Alupar até a data de corte, que foi em 16 de agosto de 2023.
Unipar (UNIP6) investirá US$ 200 milhões para retirar mercúrio da cadeia produtiva em Cubatão (SP)
- A Unipar (UNIP6) aprovou o projeto de phase out (eliminação gradativa) das tecnologias de diafragma e de mercúrio relativo à planta de Cubatão (SP), a ser realizado até 2025 (PO25).
- Em comunicado, a Unipar disse que o PO25 tem por objetivo adequar as atividades da companhia em território brasileiro à Convenção de Minamata sobre Mercúrio, que foi ratificada pelo Brasil em agosto de 2017 e estabeleceu o mês de dezembro de 2025 como prazo mandatório para término de processos de manufatura de cloro/soda nos quais mercúrio ou compostos de mercúrio sejam utilizados.
- “Por meio do PO25 e simultaneamente à substituição das células de mercúrio supracitadas, a companhia substituirá também o processo de produção de cloro/soda via células de diafragma, ambas pela tecnologia membrana ‘Zero Gap’, o que implicará na modernização e unificação do processo de produção de cloro/soda na planta industrial de Cubatão”, disse a Unipar.
- A companhia estima que o PO25 terá capex total aproximado de US$ 200 milhões e que a capacidade de produção de cloro da planta de Cubatão, atualmente de 210 mil toneladas de cloro ao ano – considerando os processos via células de mercúrio e de diafragma -, não sofrerá alterações com a unificação de tecnologias.
Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar dividendos em 2024, diz XP
- Estimativas da XP indicam que o Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar seu patamar de distribuição de dividendos no ano que vem.
- Conforme as projeções da casa, os dividendos do Banco do Brasil devem somar 10,2% de dividend yield (DY) em 2024.
- Atualmente, conforme dados do Status Invest, as ações BBAS3 mostram um DY de 9,8%.
- Isso porque as ações do Banco do Brasil deram direito a R$ 4,5951 em proventos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.
- Com esse patamar, o Banco do Brasil deve ser a companhia do setor financeiro que mais paga dividendos aos seus investidores.
- A segunda na lista é a B3 (B3SA3), com 7,3% de dividend yield estimado para 2024, conforme a XP.
- “Nas ações do setor bancário é muito comum vermos pagamentos de dividendos e JCP expressivos como forma de remunerar o acionista. Para as ações do Banco do Brasil, essa dinâmica se mantém”, diz a XP.
- “No início do ano a companhia divulgou que irá distribuir 40% do seu lucro através do payout, remunerando seus acionista pelo pagamento de dividendos e/ou JCP. Para 2023, projetamos um payout ainda maior de 45% podendo atingir 12% de dividend yield”, completa.
Vale (VALE3) pagará R$ 535,4 milhões em remuneração semestral de debêntures participativas
- A Vale (VALE3) informou que realizará o pagamento de remuneração das debêntures participativas no próximo dia 2 de outubro, no valor bruto de R$ 1,378039458 por debênture, totalizando R$ 535.449.710,83.
- Terão direito ao pagamento os detentores com posição em custódia na B3 (B3SA3) e/ou no Bradesco (BBDC4), no fechamento da próxima sexta-feira (29). Segundo a Vale, esse valor contempla os seguintes pagamentos:
- prêmio sobre venda do produto minério de ferro (R$ 520.172.384,17);
- prêmio sobre venda do produto concentrado de cobre (R$ 15.206.976,01);
- prêmio sobre alienação de direitos minerários (R$ 70.350,65).
- Ainda de acordo com a mineradora, a liquidação financeira ocorrerá em 3 de outubro de 2023, conforme agente custodiante do título.
- “Há incidência de imposto de renda na fonte na modalidade de rendimento referente a investimentos financeiros de renda fixa, sobre o montante a ser pago aos debenturistas, aplicando-se a alíquota relativa à situação individual do beneficiário, com exceção daquele que comprovar, de modo inequívoco, o seu direito à dispensa de retenção na forma da lei”, acrescentou a Vale.
Da Taesa à Vale, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.