O Santander (SANB11) vai pagar R$ 3 bilhões em proventos aos seus acionistas, divididos em R$ 1,7 bilhão na forma de Juros Sobre Capital Próprio (JCP) e R$ 1,3 bilhão na forma de dividendos intercalares.
O pagamento dos proventos do Santander será em parcela única, no dia 4 de março de 2022. O valor por ação do banco será dividido da seguinte forma:
Apenas os investidores com posição comprada ao final do pregão em dia 10 de fevereiro de 2022 terão direito a receber os proventos do Santander.
As ações do banco passam a ser negociadas “ex-proventos“, ou seja, sem direito aos dividendos e aos JCP a partir de 11 de fevereiro de 2022 – a data é válida para as ações SANB3, ações SANB4 e units SANB11.
Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos do Santander foram calculados com base nas demonstrações financeiras do balanço de 31 de dezembro de 2021 e são referentes ao exercício de 2022.
Proventos do Santander
- Proventos totais: R$ 3 bilhões
- Dividend Yield: 8,32 %
- Data de corte: 10 de fevereiro de 2022
- Data do pagamento: 4 de março de 2022
Dividendos
- Valor por ação SANB3: R$ 0,1659
- Valor por ação SANB4: R$ 0,1825
- Valor por unit SANB11: R$ 0,3485
Juros sobre Capital Próprio
- Valor líquido por ação ON: R$ 0,1844
- Valor líquido por ação PN: R$ 0,2029
- Valor líquido por unit: R$ 0,3873
Além de Santander, veja as notícias que movimentaram o noticiário nesta terça:
Petrobras (PETR4) recebe US$ 475 milhões da Equinor (E1QN34) por venda de bloco exploratório
- A Petrobras (PETR4) recebeu US$ 475 milhões da Equinor (E1QN34) nesta terça-feira (1º), equivalente à metade da terceira parcela de pagamento da sua venda de participação no bloco exploratório BM-S-8, onde está localizado o campo de Bacalhau (antiga área de Carcará), no pré-sal da Bacia de Santos.
- De acordo com comunicado da Petrobras, a segunda metade de US$ 475 milhões será paga no próximo dia 10 de fevereiro de 2022.
- A petroleira realizou a venda total de sua participação societária, de 66%, no bloco BM-S-08 pelo valor de US$ 2,5 bilhões, em 2016. A primeira parcela, paga no ano da venda, foi no valor de US$ 1,25 bilhão.
- Na assinatura do contrato de partilha do bloco Norte de Bacalhau, outros US$ 0,3 bilhão foram pagos, totalizando US$ 1,55 bilhão.
- A terceira rodada de pagamento pela Equinor começou com esse primeiro valor de US$ 475 milhões, e será concluído com a metade remanescente.
- A Petrobras informa que esses valores serão reconhecidos nas demonstrações financeiras do 4º trimestre de 2021.
- “O recebimento da última parcela estava condicionado à aprovação do Acordo de Individualização da Produção (AIP) dos campos de Bacalhau e Norte de Bacalhau pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)”, informa comunicado.
Embraer (EMBR3): subsidiária Eve, de mobilidade aérea, pretende realizar IPO em Nova York, diz jornal
- O diretor financeiro da Embraer (EMBR3), Eduardo Couto, afirmou nesta terça-feira (1) que a Eve, empresa de mobilidade aérea urbana da companhia, deve ser listada na Bolsa de Nova York (NYSE) a partir do segundo semestre, segundo o site do jornal Valor Econômico.
- No final do ano passado, a fusão da Eve com a americana Zanite Acquisition tinha previsão de fechamento no segundo trimestre deste ano. A avaliação da Zanite ficou em US$ 2,4 bilhões, lembra o Valor.
- De acordo com o diretor, a operação é relativamente nova para companhias brasileiras, que mistura uma oferta pública de ações (IPO) com fusão e aquisição. “A Eve se junta a uma empresa já listada, a Zanite, que tem cerca de US$ 237 milhões de caixa, e a operação traz mais US$ 305 milhões em dinheiro novo”, disse Couto, durante evento realizado pelo Credit Suisse, de acordo com o Valor.
- Dessa forma, com a transação, a Eve, empresa na qual a Embraer terá participação de 80% após a fusão, está levantando mais de US$ 500 milhões em caixa para desenvolver seu projeto de veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL). Os recursos serão aportados por investidores financeiros e estratégicos.
- Com a operação, a Eve vai levantar mais de US$ 500 milhões em caixa para o projeto de veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOL), com os recursos aportados por investidores financeiros e estratégicos. A Embraer terá 80% de participação após a fusão entre empresas.
- Conforme o presidente da Eve, Andre Stein, o racional por trás da decisão de realizar o IPO da empresa separado da Embraer é a agilidade característica de startups. Ainda, ao mesmo tempo, vai alcançar recursos e estrutura de uma líder global em fabricante de aeronaves.
- O executivo ressalta que existe assim mais liberdade em buscar novas parcerias, mesmo de novos investidores, o que não seria possível como uma divisão da Embraer.
BRF (BRFS3): ação cai em dia de precificação do follow-on – que contará com a Marfrig (MRFG3)
- A BRF (BRFS3) irá definir o preço da sua oferta subsequente de ações (follow-on), que pode movimentar até R$ 8 bilhões, nesta terça-feira (1º).
- Serão distribuídas inicialmente 270 milhões de novas ações da BRF na oferta primária e até 20% em lote adicional, ou seja, mais 54 milhões. O preço será definido após o encerramento do procedimento de bookbuilding, neste dia 1º de fevereiro.
- As ações, entretanto, não serão disponibilizadas ao público em geral. A negociação será restrita a investidores qualificados – com mais de R$ 1 milhão investidos -, conforme instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
- E a principal interessada nesse follow-on da BRF já se manifestou. Na última sexta-feira (28), o conselho de administração da Marfrig (MRFG3), por unanimidade, aprovou a participação da companhia na oferta de sua concorrente.
- No ano passado, a Marfrig elevou sua participação na BRF para pouco mais de 30%, tornando-se acionista minoritária da dona da Sadia e Perdigão. Com o follow-on, a empresa pode aumentar ainda mais sua posição, sem disparar a chamada “poison pill”.
- Apesar das incertezas sobre o futuro da companhia, a XP Investimentos vê como positiva a “formação de uma nova empresa a partir da fusão entre Marfrig e BRF, principalmente devido às sinergias comerciais positivas”.
- Os bancos coordenadores da oferta, com esforços no exterior, são Citi (líder), Bradesco BBI, BTG Pactual, Itaú BBA, JPMorgan, Morgan Stanley, Safra, Santander, BofA, Credit Suisse e UBS.
Dimensa, da Totvs (TOTS3), compra Mobile2you por R$ 26,9 milhões
- A Dimensa, subsidiária da Totvs (TOTS3). que tem a B3 (B3SA3) como sócia, celebrou contrato para aquisição de 100% do capital social da Mobile2you, empresa de aplicativos financeiros, pelo total de R$ 26,9 milhões.
- Segundo comunicado ao mercado, divulgado pela Totvs nesta segunda-feira (31), o contrato prevê o pagamento de preço de compra complementar, em caso de cumprimento de determinadas metas estabelecidas com base nos exercícios de 2022 e 2023, entre outras condições.
- A Mobile2you é uma mobile-house, startup responsável pelo desenvolvimento de aplicativos financeiros sob medida para empresas que desejam iniciar a jornada de entrada no mercado de fintech, informa a Totvs.
- “Integrando a camada de back-office a e experiência completa de jornada do usuário, a Mobile2you entrega valor aos clientes oferecendo produtos digitais financeiros que geram tração às regras de negócio das empresas”, diz nota.
- A empresa opera com cerca de 80 profissionais e tem mais de 30 clientes. No quarto trimestre de 2021, a receita bruta anualizada da Mobile2you foi de aproximadamente R$ 11,1 milhões.
- “Com esta aquisição, a Dimensa amplia sua oferta de produtos e serviços para seus clientes e dá mais um passo estratégico para fortalecer sua posição de liderança no segmento de tecnologias B2B para o setor financeiro e de fintechs“, diz a Totvs, em nota.
Vale (VALE3) conclui venda de participação na California Steel Industries
- A Vale (VALE3) informou nesta terça-feira (1º) que sua subsidiária Vale Canada Limited (VCL) concluiu a venda e a transferência de sua participação de 50% na California Steel Industries (CSI) para a Nucor Corporation.
- A VCL recebeu US$ 436,7 milhões em dinheiro, conforme termos do contrato divulgados previamente. Do montante, US$ 400 milhões são referentes a 50% do valor do negócio. O restante é referente à dívida líquida ajustada e ao capital de giro na conclusão da transação.
- A Vale ressalta, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que a VCL recebeu US$ 65 milhões da CSI em dividendos, associados à sua participação de 50% do ativo.
- Por fim, a venda reforça, segundo a Vale, “a disciplina de capital da companhia, com foco em negócios core e o compromisso de ter um portfólio mais enxuto.”
Do Santander a Vale, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.