Radar: Renova Energia (RNEW11) conclui venda, MRV (MRVE3) pagará dividendos e Rumo (RAIL3) fecha parceria

A Renova Energia (RNEW11), em recuperação judicial, concluiu nesta a venda da Unidade Produtiva Isolada (UPI) Brasil (PCH), para os demais acionistas da Brasil PCH, BSB Energética e Eletroriver, por R$ 1,1 bilhão.

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Com os recursos obtidos com a transação, a Renova Energia seguiu com a liquidação antecipada do empréstimo na modalidade Debtor in Possession (DIP), contratado pela sua subsidiária Chipley SP Participações, em recuperação judicial, por meio de uma Cédula de Crédito Bancário estruturada pela Quadra Gestão de Recursos.

Além da quitação do DIP, a companhia diz que os recursos serão destinados à quitação de determinados credores concursais e extraconcursais; ao cumprimento de outras obrigações do Plano de Recuperação Judicial; às obras de conclusão do Complexo Eólico Alto Sertão III –Fase A e; às demais atividades operacionais da Renova Energia e suas subsidiárias.”

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Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia destaca que a conclusão dessa transação ” representa mais um importante marco no soerguimento da Companhia permitindo a redução de cerca de R$ 740.000.000,00 do endividamento de todo o Grupo Renova.”

Além da Renova, veja outras empresas que ficaram no radar nessa quarta-feira:

Cury (CURY3) anuncia pagamento de dividendos de R$ 50 milhões

  • A Cury (CURY3) pagará dividendos no valor total de R$ 50 milhões.
  • Deste valor, R$ 33 milhões correspondem a dividendos intermediários e R$ 17 milhões a dividendos intercalares.
  • O montante do valor unitário dos dividendos da Cury será de R$ 0,17 por ação ordinária, divididos entre intermediários e intercalares, de R$ 0,11 e R$ 0,05, respectivamente.
  • Terão direito ao recebimento dos dividendos os acionistas detentores dos papéis da companhia até o final do pregão do dia 7 de dezembro. A partir do dia seguinte (8), as ações serão negociadas como “ex-dividendos”, ou seja, não irão conceder direito ao pagamento.
  • O pagamento será feito em parcela única, no dia 16 de dezembro.

Unifique (FIQE3) pagará R$ 30 mi em dividendos e JCP; veja valores por ação

  • A Unifique (FIQE3), companhia provedora de internet, aprovou a distribuição de R$ 14.227.532,60 em juros sobre capital próprio (JCP) e de R$ 15.772.467,40 em dividendos intercalares.
  • O montante total dos JCP da Unifique corresponde a R$ 0,03951 por ação da companhia, já considerando os papéis em tesouraria. Além disso, o JCP está sujeito à retenção de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%. Já os dividendos equivalem a R$ 0,04380 por ação.
  • Os proventos são referentes ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro deste ano.
  • O pagamento dos dividendos e do JCP acontecerá no dia 17 de dezembro, em uma única parcela. No entanto, apenas os investidores donos de ações da Unifique ao final do pregão de 6 de dezembro receberão os proventos.

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MRV (MRVE3) pagará dividendos de R$ 78,3 milhões

  • A MRV Engenharia (MRVE3) aprovou a distribuição de dividendos no valor total de R$  78,3 milhões, liberados pela Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada no dia 23 de abril.
  • Segundo o comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os dividendos da MRV terão valor unitário de R$ 0,16 por ação ordinária, e serão pagos no dia 16 de dezembro.
  • Serão considerados aptos para receber o pagamento os acionistas detentores dos papéis da companhia até o final do pregão do dia 6 de dezembro.
  • As ações serão negociadas como “ex-dividendos” a partir do dia seguinte (7), ou seja, sem direito ao recebimento.

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Suzano (SUZB3) aumenta preço da celulose na Ásia e ações disparam

  • A Suzano (SUZB3), maior produtora e exportadora global de celulose, anunciou um reajuste de preço de US$ 20 por tonelada para seus clientes asiáticos, com aplicação imediata.
  • Segundo o jornal Valor Econômico, esse foi o primeiro aumento para a China em mais de seis meses.
  • Fontes do jornal afirmam que o reajuste da Suzano foi possível graças à retomada da demanda chinesa, em conjunto com a normalização das operações nas papeleiras.
  • Por enquanto, não há informações sobre alta de preços na Europa e América do Norte.
  • O último reajuste altista no preço da fibra curta no mercado chinês tinha sido em abril, elevando em US$ 60, para um total de US$ 780 por tonelada. Desde então, o preço só diminuiu, chegando a US$ 150.
  • Até semana passada, a tonelada da fibra estava em US$ 551, segundo a Fastmarkets Foex.

Da Renova à Suzano (SUzB3), essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Laura Moutinho

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