Radar: Rede D’Or (RDOR3) anuncia JCP de R$ 186 mi, Oi (OIBR3) prevê venda de ativos, Syn (SYNE3) pagará dividendos bilionários

Rede D’Or (RDOR3) vai pagar R$ 186,083 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, de acordo com fato relevante divulgado nesta terça-feira (14).

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O valor dos proventos por ação será de R$ 0,09438900266, que serão pagos em 29 de dezembro de 2021.

Apenas os investidores com ações da Rede D’Or até o fim do pregão do dia 17 de dezembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 20 de dezembro de 2021 (inclusive), as ações ordinárias da companhia passarão a ser negociadas ex-juros sobre o capital próprio.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021.

O pagamento será feito pelo valor líquido, após deduzido o imposto de renda retido na fonte de acordo com a legislação vigente, exceto àqueles acionistas comprovadamente isentos a essa tributação.

Além da Rede D’Or veja as notícias que movimentaram o noticiário nesta terça:

Localiza (RENT3) pagará JCP de R$ 97,1 milhões

Localiza (RENT3) aprovou hoje a distribuição de remuneração aos acionistas por meio de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor bruto de R$ 97,1 milhões.

valor unitário do JCP da Localiza é de R$ 0,12 por ação ordinária, com retenção do Imposto de Renda na fonte, exceto para os acionistas que já sejam comprovadamente imunes ou isentos.

Farão jus ao pagamento os acionistas detentores de papéis da companhia até o final do pregão do dia 17 de dezembro, sendo que as ações, a partir de 20, serão negociadas na bolsa de valores sem conceder direito de recebimento.

O pagamento está marcado para acontecer no dia 11 de fevereiro de 2022.

Em comunicado, a Localiza informou que “o valor por ação poderá ser modificado em razão da alienação de ações em tesouraria para atender ao exercício de opções de compra de ações outorgadas com base nos Planos de Opção de Compra de Ações da Companhia e/ou por eventual aquisição de ações dentro do Plano de Recompra de Ações da Companhia”.

Oi (OIBR3) prevê aprovação da venda de ativos até o 1º trimestre de 2022

O presidente da Oi (OIBR3), Rodrigo Abreu, está confiante em relação à aprovação dos processos das vendas de ativos que estão no momento sendo analisados pelos órgãos reguladores. O presidente acredita que as aprovações podem sair ainda este ano ou no começo de 2022.

presidente da Oi explicou que o primeiro processo – que envolve a criação da V.tal (antiga InfraCo) – necessita de aprovações no Brasil e no exterior. No país, o andamento da venda da unidade de fibra ótica da Oi para os fundos geridos pelo BTG Pactual (BPAC11) já foi aprovado pelo Conselho de Administração Econômica (Cade), agora só falta o aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que já sinalizou a recomendação de aprovação da compra.

No exterior, os órgãos reguladores dos Estados Unidos precisam aprovar a incorporação da Globonet, uma necessidade que não tem a ver com operação básica da venda do controle, mas da empresa resultante.

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“O leilão do 5G acabou colocando um alongamento no prazo na aprovação da agência, mas basicamente esse processo deverá ser resolvido em 2021, caso contrário no início de 2022, sem nenhuma dúvida. Eu digo comecinho mesmo, começo de janeiro esse processo deve ser completamente aprovado”, disse o presidente durante uma live do BTG Pactual.

Já no caso da venda da operação móvel da Oi,  que chama atenção do mercado devido à recomendação de aprovação do Cade mas com remédios, Abreu também está confiante. Isso porque foram recomendados remédios comportamentais e não estruturais, o que significa que a operação não muda. No momento, falta o aval final da autarquia, mas Abreu acredita que final de janeiro ou início de fevereiro seja aprovado.

Yduqs (YDUQ3) aprova a captação de empréstimo com Citibank em US$ 80 milhões

  • A Yduqs (YDUQ3) anunciou nesta terça-feira (14) que o Conselho de Administração da companhia aprovou captação de empréstimo externo junto ao Citibank.
  • O montante será de US$ 80 milhões (R$ 447,6 milhões), em cotação equivalente à data, ao custo de 100% CDI (Certificados de Depósitos Interbancários) acrescido de 1,30% a.a.
  • A companhia destaca que o empréstimo terá como objetivo atender necessidades de caixa pelos próximos dois anos de operação.

Syn (SYNE3) pagará R$ 1,25 bilhão em dividendos; valor por ação chama atenção

  • A Syn Prop Tech (SYNE3), ex-Cyrela Commercial Properties (CCP), divulgou nesta terça (14) a distribuição de R$ 1,25 bilhão em dividendos intercalares.
  • O valor unitário dos dividendos da Syn corresponde a R$ 8,1 por ação ordinária. O montante é referente ao lucro auferido no período compreendido entre 1° de janeiro de 2021 e 30 de novembro de 2021, informou a empresa.
  • Serão considerados aptos para receber o pagamento os acionistas detentores de ações da companhia até o final do pregão do dia 17 de dezembro.
  • A partir do dia 20, os papéis serão negociados sem conceder direito de recebimento. O pagamento será efetuado no dia 28 do mesmo mês.

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Odontoprev (ODPV3) vai distribuir R$ 12 milhões em JCP

  • A Odontoprev (ODPV3) vai pagar R$ 12,2 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado nesta terça-feira (14).
  • O valor dos proventos por ação em circulação será de R$ 0,023678950, que serão pagos em 30 de dezembro de 2021. Estão sendo desconsideradas 13.090.298 ações em tesouraria nesta data.
  • Apenas os investidores com ações da Odontoprev no dia 17 de dezembro de 2021 terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 20 de dezembro de 2021, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
  • Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021.
  • O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,020127107 por ação.

Fundador e conselheiros da Qualicorp (QUAL3) são absolvidos em processo da CVM

  • A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) absolveu nesta terça-feira (14), por unanimidade, seis conselheiros da Qualicorp (QUAL3). Os executivos estavam sendo julgados em um processo relacionado ao contrato de retenção do fundador e ex-presidente da empresa, José Seripieri Filho, que também foi absolvido.
  • A administradora de planos de saúde coletivos anunciou, em 1º de outubro de 2018, que pagaria R$ 150 milhões ao fundador para que não vendesse ações da companhia e nem criasse um novo negócio concorrente. Após o anúncio, as ações da Qualicorp despencaram quase 30% na Bolsa de Valores.
  • Segundo a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da CVM, o contrato foi celebrado em condições não equitativas, em benefício de Seripieri, o que supostamente feria o artigo 154 da Lei das SAs, que fala em exercer as atribuições para lograr os fins e interesses da companhia.
  • A área técnica da CVM também apontava que o contrato previa pagamento de valor superior ao montante global de remuneração dos administradores aprovado na assembleia geral ordinária (AGO), no valor de R$ 28,5 milhões. Isso supostamente feria os artigos 152 e 154 da Lei das SAs.
  • Os acusados alegaram que Seripieri seria o único administrador pessoalmente interessado na celebração do contrato, mas absteve-se integralmente de discutir e votar o assunto, aprovado por unanimidade pelo conselho de administração. E que a decisão foi “refletida e informada”, precedida por, pelo menos, 14 reuniões do conselho de administração durante oito meses.
  • A relatora e diretora Flávia Perlingeiro votou pela absolvição dos acusados, sendo acompanhada pelos demais membros do colegiado da autarquia. Os conselheiros absolvidos foram Alexandre Silveira Dias, Arnaldo Curiati, Nilton Molina, Wilson Olivieri, Claudio Chonchol Bahbout e Raul Rosenthal.
  • Em outubro de 2019, o colegiado da CVM rejeitou um acordo de R$ 1,2 milhão com membros do conselho da Qualicorp para encerrar o processo.

Westwing (WEST3) cancela aquisição da agência de viagens Zarpo

  • A Westwing (WEST3) anunciou nesta terça-feira (14) que não fará a aquisição de 100% do capital social da Zarpo Viagens. De acordo com a companhia, a operação não foi concluída por falta de consenso entre as partes em relação a pontos  negociais e de governança.
  • A Westwing havia anunciado a transação no final de setembro deste ano
  • Em fato relevante divulgado na época, a Westwing afirmava que a aquisição fazia parte da estratégia de expansão em novas categorias, alinhadas com a missão da companhia.
  • “Queremos crescer muito, chegar a cada uma das pessoas nos mercados nos quais operamos. Mas, ao mesmo tempo, queremos personalizar a plataforma para ela se tornar mais relevante para cada um na sua individualidade”, disse Andres Mutschlerdiretor-presidente (CEO) da companhia, durante o período de abertura da oferta pública inicial de ações (IPO).
  • Por meio dessa estratégia, a empresa pretende continuar a jornada de expansão de mercado endereçável que permite conquistar novos clientes com sinergias comerciais entre as plataformas e servir melhor a base de mais de 9 milhões de usuários cadastrados na Westwing.

Shopper: com aporte de R$ 170 milhões, startup quer chegar ao Rio de Janeiro em 2022

  • A Shopper, startup de entregas programadas de supermercado, recebeu um aporte de série C de R$ 170 milhões, liderado pelo GIC, fundo soberano de Cingapura. A rodada de investimentos aconteceu apenas seis meses depois de uma outra rodada de série B, em que a empresa captou R$ 120 milhões.
  • Ao todo, a Shopper arrecadou R$ 290 milhões em investimentos neste ano. Além do fundo GIC, esta última rodada também teve aportes de outros investidores, como QuartzMinerva Foods, o family office Oikos e o fundo nova-iorquino Floating Point.
  • “Em 2021 captamos mais de 30 vezes o que captamos nos primeiros 5 anos de Shopper. Isso mostra que estamos no caminho certo, além de demonstrar a consolidação do nosso modelo de negócios ”, diz Fábio Rodas, CEO da Shopper.
  • A Shopper é um supermercado 100% online, que trabalha com um modelo de compras programadas, dentro da cidade de São Paulo. O cliente cria uma lista de compras e o sistema pré-programa as entregas para essa lista, pode ser 1 vez por mês, a cada duas semanas ou semanalmente.
  • Com o caixa R$ 290 milhões mais cheio, o objetivo da Shopper é trabalhar em potenciais aquisições, contratações e investimentos em marketing. Além disso, a startup vai impulsionar sua expansão para mais cidades de São Paulo (atualmente está presente em 75 municípios) e pretende chegar no Rio de Janeiro em 2022.
  • Para o próximo ano, a startup que tem mais de 500 mil pessoas cadastradas na plataforma calcula que esse número deve aumentar para 1 milhão até outubro. Também está na projeção da empresa triplicar o número de funcionários, que atualmente é de 1.000 profissionais.

Embraer (EMBR3) e organização holandesa assinam acordo para desenvolvimento tecnológico

  • A Embraer (EMBR3) e a Organização Holandesa de Pesquisa Científica Aplicada (TNO), assinaram nesta terça-feira (14) um acordo para desenvolvimentos de produtos e serviços de defesa e de dupla utilização nos domínios aéreo, marítimo, terrestre e espacial. O memorando inclui ainda pesquisa conjunta, desenvolvimento de tecnologias e processos de inovação.
  • O acordo tem o objetivo de estender e aprofundar as relações comerciais de longo prazo durante a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias-chave para aplicações de defesa.
  • Os desenvolvimentos podem fazer parte de futuras capacidades das plataformas existentes da Embraer, como o C-390 Millennium, além de novas aeronaves, veículos e sistemas. O memorando também busca o fortalecimento da cooperação entre a Embraer e a TNO na Holanda e no Brasil.
  • “Acreditamos que este documento pode gerar muito valor para ambas as partes. Vemos uma grande sinergia entre a TNO e a Embraer, relacionada à complementaridade de experiência da nossa empresa em defesa e segurança”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer.
  • “Podemos avançar em áreas de pesquisa como autonomia e inteligência artificial, as quais são muito importantes para nós”, completou.

Da Rede D’Or à Embraer, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Marco Antônio Lopes

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