Radar: Raízen (RAIZ4) anuncia joint venture e Allied (ALLD3) suspende follow-on e Méliuz (CASH3) entrega recordes
A Raízen (RAIZ4) fechou contrato para a formação de uma joint venture com o Grupo Gera, que atua no segmento de energia no Brasil.
Segundo o fato relevante da Raízen, a empresa fará um investimento de R$ 212 milhões por participações em empresas do grupo, “além de fazer um aporte primário no total de R$ 106 milhões para desenvolvimento de novos negócios”.
A companhia informa ainda que o contrato com a Gera tem como objetivo o desenvolvimento de três operações:
- geração de energia,
- desenvolvimento de novos projetos de geração de energia renovável
- e soluções de tecnologia, com foco no desenvolvimento e inovação para os consumidores de energia.
O informe diz que após a realização do contrato a Raízen será a detentora do controle dos segmentos de geração de rnergia e desenvolvimento, enquanto a Gera manterá o controle de Soluções.
Além da Raízen, veja outras empresas que ficaram no radar nessa quarta-feira:
Allied (ALLD3) interrompe estudos para follow-on por ‘deterioração das condições de mercado’
- A Allied (ALLD3) decidiu suspender os estudos para a realização de oferta subsequente de ações (follow-on) com esforços restritos, no Brasil e potencialmente no exterior.
- A Allied e o acionista controlador Advent International pretendiam elevar a liquidez das ações da companhia no mercado secundário com a oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias.
- A empresa comunicou no último dia 16 de setembro a preparação do follow-on e o engajamento das instituições financeiras BTG Pactual (BPAC11), Bradesco BBI, Itaú (ITUB4) e XP para auxílio no âmbito da operação.
- A suspensão dos estudos deveu-se à deterioração das condições de mercado e ao aumento da volatilidade, disse a empresa em nota ao mercado.
- O adiamento terá tempo indeterminado.
Minerva (BEEF3): VDQ Holdings pretende exercer bônus de subscrição por R$ 251,8 mi
- O VDQ Holdings, acionista controlador da Minerva (BEEF3), informou à companhia que pretende exercer, até o dia 14 de outubro, todos os seus 46.722.759 bônus de subscrição, pelo valor total de R$ 251.835.671,01.
- Os bônus de subscrição do VDQ Holdings foram emitidos como vantagem adicional do aumento de capital da companhia em 15 de outubro de 2018.
- “Uma vez confirmado o referido exercício, a VDQ passará a deter um total de 141.554.787 ações ordinárias de emissão da Companhia, representando, nesta data, aproximadamente 23,7%do capital social”, explica o comunicado da Minerva.
TC (TRAD3) compra participação na 2TM, dona do Mercado Bitcoin, em investimento de R$ 82,6 milhões
- O Traders Club – TC (TRAD3) fechou um contrato de investimento por meio da aquisição de notas conversíveis de emissão da 2TM, no valor total de US$ 15 milhões (cerca de R$ 82,6 mi).
- A 2TM é a holding dona do Mercado Bitcoin, maior plataforma de ativos digitais da América Latina.
- Em fato relevante, o TC explica que as notas conversíveis podem ser transformadas em ações de emissão da 2TM, se forem verificados eventos de liquidez.
- Além disso, o documento destaca que essa transação faz parte da mesma rodada do investimento de US$ 200 milhões feito pelo Softbank em julho deste ano na 2TM.
- O Traders Club acredita que o investimento nas notas conversíveis ocorre em um contexto estratégico, com foco na expansão da oferta de serviços voltados para o mercado de criptoativos, em plataformas da Mercado Bitcoin e das demais subsidiárias da 2TM.
Trybe, edtech de programação, capta R$ 145 milhões em rodada com XP e Verde Asset
- A Trybe, startup de educação digital (ou edtech), captou um montante de US$ 27 milhões (R$ 145 milhões no câmbio atual) em uma rodada Série B.
- Com o valor levantado, a empresa deve seguir na sua missão de capacitar programadores para um mercado que sofre com a escassez dos profissionais do ramo.
- Com a rodada de investimento, a Trybe passa a ter uma avaliação de US$ 252 milhões, ou R$ 1,3 bilhão, em valor de mercado.
- A rodada de investimento foi liderada pelo fundo americano Untitled e pelo brasileiro Base Partners, e também contou com a participação da XP, Verde Asset Management, Endeavor Scale Up Ventures e Hans Tung, sócio do GGV Capital.
- Além disso, Luxor e Global Founders Capital participaram no aporte – sendo ambos membros antigos do grupo de acionistas da empresa. A Base, que liderou o aporte, já era sócia da companhia desde a série A, no início deste ano.
- Agora, uma das prioridades é a ampliação do leque de cursos oferecido pela companhia – que devem incluir desenvolvimento mobile, cibersegurança e data science, três segmentos que crescem no mercado de tecnologia e programação e movimentam investimentos ambiciosos.
Méliuz (CASH3) entrega recordes nas prévias operacionais do 3T21
- O Méliuz (CASH3) divulgou sua prévia de dados operacionais referente ao terceiro trimestre de 2021.
- De acordo com o documento, o número de novos compradores e o volume bruto de vendas de mercadorias (GMV) foram recordes no período.
- O Méliuz destaca que alcançou seu melhor resultado na história, superando inclusive os valores do quarto trimestre de 2020, quando ocorreu a última Black Friday.
- De julho a setembro, o GMV do Méliuz alcançou R$ 1,4 bilhão na visão consolidada, somando as vendas das controladas Picodi e Promobit.
- “Nos últimos 12 meses findos em 30 de setembro de 2021, geramos um GMV total de R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões referentes ao Méliuz, R$ 642 milhões à Picodi (considera a partir de março de 2021) e R$ 81 milhões à Promobit (considera a partir de maio de 2021)”.
- Em relação ao número de compradores, o avanço foi de 189% em relação ao mesmo período do ano passado.
- Já o total de compradores (soma dos novos com os já existentes na plataforma) cresceu 79% em um ano e 8% na comparação trimestral.
- Além disso, a base de usuários ativos atingiu 9,5 milhões, acima dos 8,9 milhões do trimestre anterior.
Da Raízen ao Méliuz, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.