O UBS BB elevou a recomendação da PetroRecôncavo (RECV3) de neutra para compra, aumentando o preço-alvo da petroleira de R$ 28 para R$ 30, potencial de valorização de 35%. A casa observa que a desvalorização de 40% das ações ao longo de 2023 reflete os desafios operacionais enfrentados pela PetroRecôncavo, mas que tornou o preço atrativo.
“Acreditamos que a empresa conseguirá superar seus desafios, otimizar a capacidade de saída e aumentar a produção da PetroRecôncavo para 35/42 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) em 2024-25″, diz a UBS BB.
Além disso, os analistas ressaltam a sólida situação financeira da PetroRecôncavo, com boas oportunidades para alocação de capital. Preveem a possibilidade de a empresa anunciar um dividendo extraordinário de cerca de R$ 200 milhões em 2024.
“Juntamente com os recentes juros sobre o capital próprio de R$ 160 milhões, isso pode resultar em uma distribuição de rendimentos anual de 4% a 6%, reforçando ainda mais nossa elevação de classificação”, destaca a UBS BB.
Além de PetroRecôncavo confira outros destaques desta quinta-feira:
B3 (B3SA3) registra baixa anual de 24,4% no volume negociado de ações
- Conforme dados reportados nesta quinta (14), o volume financeiro médio negociado na B3 (B3SA3) no segmento de ações apresentou uma queda de 24,4% em novembro, em comparação com o mesmo período de 2022.
- Com isso, o volume financeiro negociado na B3 totalizou R$ 27,466 bilhões. Em relação a outubro, houve um aumento de 18,4%.
- A B3 encerrou o mês com 5,733 milhões de contas na depositária, registrando um incremento de 5,4% em 12 meses.
- O número de investidores individuais atingiu 4,912 milhões, representando um aumento de 6,7%. No entanto, a quantidade de empresas listadas diminuiu de 449 para 446.
- A capitalização média de mercado alcançou R$ 4,453 trilhões, apresentando um avanço de 1% em relação ao ano anterior.
- No segmento de futuros, que inclui juros, moedas e mercadorias, o volume médio diário registrou uma queda de 2,44%, totalizando R$ 5,511 bilhões. A receita média por contrato também apresentou uma redução de 16,2%.
- No mercado de balcão, as novas emissões de renda fixa aumentaram 2,2% na comparação anual, atingindo R$ 1,415 trilhão. O estoque cresceu 15,2%, alcançando R$ 6,110 trilhões.
Telefônica (VIVT3) vai pagar R$ 850 milhões em JCP; Veja o valor por ação
- O conselho de administração da Telefônica (VIVT3) aprovou uma nova distribuição de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 850 milhões, conforme comunicado nesta quinta-feira (14).
- O valor dos juros sobre capital próprio da Telefônica está sujeito a retenção de imposto de renda na fonte com uma alíquota de 15%, o que resulta em um montante líquido de IR de R$ 722,5 milhões.
- Os novos proventos da companhia são baseados no balanço patrimonial de 30 de novembro de 2023.
- Os JCP da Telefônica, que foram declarados hoje (14), equivalem a um valor bruto de 0,5141220857 por ação. Considerando a retenção de 15% em IR (R$ 0,07711831285), o valor líquido por ação é de R$ 0,43700377284.
- O pagamento vai ser realizado a cada acionista considerando a posição acionária nos registros da Telefônica até o final da sessão de 26 de dezembro de 2023.
- Depois dessa data de corte, as ações da Telefônica vão ser consideradas como “ex-juros”, ou seja, os papéis comprados em datas posteriores não terão direito ao recebimento dos proventos.
- A distribuição de proventos da empresa vai acontecer até 30 de abril de 2024, mas a data específica ainda será definida pela diretoria.
JCP da Telefônica
- Valor: R$ 850.000.000,00 (R$ 722.500.000,00 líquido de IR)
- Valor por ação: R$ 0,5141220857 (R$ 0,43700377284 líquido de IR)
- Data de corte: 26 de dezembro de 2023
- Data de pagamento: até 30 de abril de 2024
- Os juros sobre capital próprio vão ser imputados ao dividendo obrigatório do exercício social que se encerra em 31 de dezembro de 2023, conforme Assembleia Geral Ordinária (AGO) de investidores que será feita em 2024.
- Os proventos da Telefônica ainda poderão passar por ajustes, em decorrência de eventuais compras de ações no âmbito do programa de recompra em vigor.
- Os investidores que forem imunes ou isentos de imposto de renda terão que provar essa condição até o dia 4 de janeiro de 2024, juntamente ao Departamento de Ações e Custódia do Bradesco (BBDC4), que é a instituição depositária de ações escriturais da Telefônica.
Cemig (CMIG4) divulga pagamento de JCP no total de R$ 1,32 bilhão; confira valor por ação e quem recebe
- O conselho de administração da Cemig (CMIG4) deliberou um novo pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) aos seus investidores, no valor de mais de R$ 1,322 bilhão.
- Conforme comunicado nesta quinta-feira (14), os novos juros sobre capital próprio da Cemig equivalem a R$ 0,601 por ação ordinária (ON) e preferencial (PN) da companhia.
- Sobre esse valor haverá a tributação de imposto de renda na fonte de 15%, com exceção dos investidores que forem dispensados da retenção. A quantia será compensada com o dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2023.
- O pagamento dos JCP da Cemig será realizado em duas parcelas de igual valor. A primeira distribuição será até 30 de junho de 2024, enquanto a segunda vai ser até 30 de dezembro de 2024.
- A data de corte para o recebimento dos proventos é 21 de dezembro de 2023. Receberão os JCP apenas os que detiverem ações da companhia até esse dia. A partir de 22 de dezembro de 2023, os papéis comprados não terão direito a essa remuneração.
JCP da Cemig
- Valor: R$ 1.322.561.000,00
- Valor por ação: R$ 0,60102079554
- Data de corte: 21 de dezembro de 2023
- Data de pagamento: até 30 de junho de 2024 e até 30 de dezembro de 2024
- No caso dos investidores que tiverem ações não custodiadas na CBLC ou que tenham seus dados cadastrais desatualizados, a Cemig recomendou que esses acionistas vão até uma agência do Itaú (ITUB4), que é a instituição administradora do Sistema de Ações Nominativas Registradas da companhia.
- Esses investidores devem estar com seus documentos pessoais para que haja a devida atualização cadastral.
- Na sessão de hoje (14), as ações da Cemig do tipo ordinárias encerraram em queda de 3,01%, cotadas a R$ 15,13. Já os papéis preferenciais da companhia terminaram em alta de 0,88%, com o preço de R$ 11,42.
- As ações ordinárias da Cemig acumulam baixa de 2,64% em dezembro, enquanto os papéis preferenciais têm uma alta acumulada de 3,16% no mesmo período.
Vamos (VAMO3) aprova R$ 350 milhões em JCP
- A Vamos (VAMO3) pagará R$ 350 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira (14).
- O valor dos proventos por ação da Vamos será de R$ 0,31, que serão pagos em 7 de maio de 2024.
- Apenas os investidores com ações da Vamos no dia 19 de dezembro terão direito de receber os rendimentos.
- A partir do dia 20 de dezembro, as ações VAMO3 passam a ser negociadas sem direito aos JCP da Vamos.
- Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos são fruto de Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada no dia 14 de dezembro, que aprovou os JCP.
- O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,27 por ação.
Klabin (KLBN11) anuncia JCP milionário que será pago em 2024; veja
- A Klabin (KLBN11) pagará R$ 171 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, conforme comunicado pela companhia nesta quinta-feira (14).
- O valor dos proventos por ação da Klabin será de R$ 0,15 por unit e R$ 0,03 por ação ordinária e preferencial, que serão pagos em 26 de fevereiro de 2024.
- Apenas os investidores com ações da Klabin no dia 21 de dezembro terão direito de receber os rendimentos.
- A partir do dia 22 de dezembro, os papéis KLBN11 serão negociados sem direito aos JCP.
- Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos são complementares e relativos ao exercício de 2023.
- O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,13 por ação, no caso das units da Klabin.
Ambev (ABEV3): banco reduz estimativas com “volumes ameaçados e indústria menos vibrante”
- Em relatório divulgado nesta quinta-feira (14), o BTG Pactual (BPAC11) afirmou que o governo deve acelerar a aprovação da Medida Provisória 1.185/23 que, entre outros pontos, alteram os juros sobre capital próprio (JCP). Isso deve aumentar substancialmente a taxa efetiva da Ambev (ABEV3), diz o banco.
- Os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin calculam que, assumindo que os efeitos da proposta comecem a valer já em 2024, a Ambev perderia cerca de R$ 1,8 bilhão em benefícios fiscais, aumentando sua taxa efetiva de 8,5% para 20,5%.
- “Ainda é incerto sobre o que a Ambev vai fazer se sua taxa efetiva subir tanto quanto estamos projetando. É possível que ela decida aumentar a alavancagem, e isso pode significar dividendos extraordinários e ainda mais crescimento. Nossas estimativas não assumem nada disso”, dizem.
- Além disso, o banco reduziu o Ebitda da Ambev para 2024 em 2% e o lucro por ação da Ambev (EPS) de 2024 em 14%. “Mesmo no Brasil, onde a Ambev vem nos surpreendendo positivamente, a sensação é de que os volumes estão ameaçados com base em uma indústria menos vibrante e com maior concorrência”.
- O BTG tem recomendação “neutra” para as ações da Ambev, com preço-alvo a R$ 15,00. O papel está cotado hoje a R$ 14,40.
Da PetroRecôncavo à Telefônica, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.