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Radar: Petrobras (PETR4) demite funcionários ligados a Prates, Rede D’Or (RDOR3) vende corretora e Multiplan (MULT3) capta R$ 300 milhões em oferta

Petrobras. Foto: iStock

Petrobras. Foto: iStock

Devassa na presidência da Petrobras (PETR4). Essa é a tônica na companhia dos últimos dias, após a demissão de Jean Paul Prates pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cerca de 30 funcionários em cargos de confiança foram sumariamente desligados, diretriz que tem sido atribuída internamente ao Ministério de Minas e Energia (MME).

Os desligamentos de funcionários da Petrobras são uma praxe, mas chamou a atenção na estatal a velocidade com que os foram feitos, em atitude considerada inédita na empresa. A ideia seria não deixar ninguém ligado a Prates nos quadros da estatal e fazê-lo o mais rápido possível. O Estadão procurou a Petrobras para comentar o assunto e aguardava uma reposta até a publicação deste texto.

Em nota, o MME afirmou não ter influência sobre as demissões na Petrobras.

A “barca” começou com o diretor financeiro, Sérgio Caetano Leite, e com o gerente executivo de Relações Institucionais, João Paulo Madruga, mas logo alcançou, também, funcionários dessa gerência e assessores diretos de Prates.

Pessoas a par das mudanças dizem que o desligamento dos dois primeiros ocorreram na forma de destituições, por decisão do Conselho da Petrobras na reunião de quarta-feira, 15. Já as demais demissões aconteceram pela não renovação de contratos, o que significa que não configuram uma decisão ativa da gestão interina, de Clarice Coppetti, até então diretora de assuntos corporativos de Prates.

Atrelados a Prates, os contratos seriam naturalmente encerrados para dar lugar aos de funcionários nomeados pela futura presidente da estatal, Magda Chambriard. Em caso de troca no comando da estatal, existe a possibilidade de renová-los por, pelo menos, 30 dias, a fim de viabilizar a transição, com troca de informações sobre a gestão. Teria sido assim, inclusive na transição de governo, quando a gestão de Caio Paes de Andrade, sob Bolsonaro, deu lugar à de Prates, então indicado de Lula. Desta vez, a ruptura foi ainda maior.

Além de Petrobras, confira outros destaques desta quinta-feira:

Rede D’Or (RDOR3) vende corretora por R$ 800 milhões

Multiplan (MULT3) capta R$ 300 milhões em oferta de CRIs

Marfrig (MRFG3): Genial vê balanço do 1T24 fraco, com rentabilidade pressionada 

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Dividendos e política de preços: ‘Risco na Petrobras (PETR4) é maior agora do que com Jean Paul Prates’, diz analista da Suno

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