A Petrobras (PETR4) comunicou ao mercado nesta quarta-feira (27) que o seu Conselho de Administração se reuniu pela manhã e aprovou uma Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno (Diretriz).
De acordo com a estatal, a proposta da diretriz é aumentar a supervisão da política de preços da estatal pelo órgão, mas que mantém a decisão sobre os reajustes a
derivados de petróleo e gás natural com a diretoria executiva.
“A Diretriz incorpora uma camada adicional de supervisão da execução das políticas de preço pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal, a partir do reporte trimestral da Diretoria Executiva, formalizando prática já existente”, informou a companhia em nota.
Fontes ouvidas pela Agência Broadcast afirmaram mais cedo que o conselho da Petrobras passaria a ser responsável pelos reajustes, no lugar da diretoria, o que foi desmentido pela Petrobras.
“A Diretriz reitera a competência da Diretoria Executiva na execução das políticas de preços, preservando e priorizando o resultado econômico da companhia, buscando maximizar sua geração de valor”, explica a estatal.
O documento, arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), reafirma ainda que a aprovação da Diretriz “não implica em mudança das atuais políticas de preço no mercado interno, alinhadas aos preços internacionais, e tampouco no Estatuto Social da companhia”, destaca.
Para mudar a governança dos reajustes, a Petrobras teria que levar a proposta de mudança do Estatuto Social a uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), conforme apuração feita pelo Broadcast. A Diretriz pode ser consultada na íntegra no site da Petrobras, informou a companhia.
“Os procedimentos relacionados à execução da política de preço, tais como, a periodicidade dos ajustes dos preços dos produtos, os percentuais e valores de tais ajustes, a conveniência e oportunidade em relação à decisão dos ajustes dos preços permanecem sob a competência da Diretoria Executiva”, observou.
Ainda de acordo com a diretriz, “a Diretoria Executiva deverá reportar trimestralmente ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal a evolução dos preços praticados no mercado nacional para diesel, gasolina e GLP, bem como da participação da Petrobras nestes mercados”.
Além da Petrobras, confira outros destaques desta quarta-feira:
Nubank (NUBR33): 2T22 terá prejuízo e ação segue pressionada até o fim do ano, diz BTG
- O Nubank (NUBR33) deve continuar com um ano difícil no mercado acionário americano: o preço de sua ação vai se manter pressionado e suscetível à volatilidade até o fim de 2022, justificado pela valorização ainda exigente das ações do roxinho e a piora do cenário macroeconômico. A análise é do BTG Pactual, que fez previsões sobre o segundo trimestre do banco digital.
- Com essas perspectivas mais negativas, o BTG manteve a recomendação “neutra” para as ações do Nubank listadas no mercado acionário americano, com o preço-alvo em US$ 4,00.
- Assim, o banco de investimentos reduziu as projeções para o roxinho, mantendo-as mais conservadoras. Os analistas do BTG esperam que a margem bruta do Nubank no segundo trimestre venha em torno de 31%, ante 33% no 1T21. Estimam ainda prejuízo líquido de US$ 32,5 milhões, ante US$ 45,1 milhões no 1T22.
- Desde a sua estreia na Nasdaq, a ação do Nubank já caiu quase 66% considerando o fechamento desta quarta-feira (27). Já a BDR (Brazilian Depositary Receipts) do Nubank teve queda de quase 70%.
- O BTG ainda projeta que o crescimento das linhas de crédito do Nubank deve desacelerar, devido ao aumento de taxas – que cresceram cerca de 4% para 5.5% p.m (por mês) no 2T22 – e ajustes de limites de crédito.
- Por outro lado, na visão do BTG, o Nubank deve continuar ganhando market share (fatia de mercado) no segmento de crédito ao consumidor e na linha de cartões de crédito o roxinho deve continuar com o portfólio crescendo.
Suzano (SUZB3) tem lucro líquido de R$ 182 mi no 2T22, queda de 98%
- A Suzano (SUZB3) divulgou nesta quarta-feira (27) seu balanço do segundo trimestre de 2022 (2T22). A empresa reportou lucro líquido de R$ 182 milhões.
- O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda ajustado da Suzano, de abril de junho, foi de R$ 6,3 bilhões, alta de 6% na comparação com igual período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o crescimento foi de 23%.
- A margem do Ebitda ajustado da Suzano no trimestre ficou em 55%, queda de seis pontos porcentuais em relação ao 2T21. Sobre o trimestre anterior, houve avanço de dois pontos.
- A receita líquida da Suzano no 2T22 atingiu R$ 11,5 bilhões, crescimento de 17% na comparação de base anual e aumento de 18% ante o primeiro trimestre.
- O percentual de 83% de receita foi gerado no mercado externo (contra 81% no 1T22 e 84% no 2T21). “Em relação ao 1T22, o aumento de 18% da receita líquida ocorreu em função do maior volume total de vendas (+11%) e pelo maior preço médio líquido, parcialmente compensado pela valorização do real em relação ao dólar (6%)”, diz o relatório da empresa.
- A dívida líquida da Suzano de abril a junho deste ano totalizou R$ 54,8 bilhões, uma diminuição de 4% ante o 2T21.
- Já a dívida bruta, em reais, foi de R$ 75,2 bilhões, sendo 95% dos vencimentos concentrados no longo prazo e 5% no curto prazo. A dívida em moeda estrangeira representava, no final do trimestre, 82% da dívida total da companhia.
- A Suzano destacou que o segundo trimestre de 2022 foi marcado por “uma demanda positiva e diversos fatores que limitaram a oferta de celulose, de forma a sustentar o cenário de baixa disponibilidade na cadeia e suportar a continuidade da implementação dos preços ao longo do período”, conforme o texto
- Em nota, a Suzano disse que a melhoria dos indicadores reflete principalmente o aumento dos preços, impulsionados pelo cenário favorável nos negócios de celulose e papel; o maior volume de vendas, reflexo do menor efeito de paradas programadas; e o empenho da companhia em mitigar a pressão inflacionária de custos advinda dos elevados preços de commodities.
Facebook: Meta (M1TA34) tem receita com queda anual inédita e recuo no lucro por ação
- A Meta (M1TA34), dona do Facebook, decepcionou os mercados com lucro por ação abaixo do esperado e queda anual inédita na receita. No segundo trimestre de 2022, o lucro por ação ficou em US$ 2,46, aquém da expectativa de US$ 2,54 por analistas do FactSet. Após o resultado, a Meta caía 3,70%, às 18h04 (de Brasília), no mercado after hours em Nova York.
- O lucro total da companhia foi US$ 6,687 bilhões no período e a receita, de US$ 28,822 bilhões. Houve queda de 36% e 1%, respectivamente.
- Em média, no mês de julho, o número de usuários ativos diariamente no Facebook, operado pela Meta, foi de 1,97 bilhão, o que representa um recuo anual de 1%.
- “Foi bom ver uma trajetória positiva em nossas tendências de engajamento neste trimestre provenientes de produtos como Reels e nossos investimentos em inteligência artificial”, afirma em nota o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg.
- Para o terceiro trimestre do ano, a Meta diz esperar que a receita total fique entre US$ 26 bilhões e US$ 28,5 bilhões. Se concretizado, o resultado será de queda trimestral no indicador.
- “Essa perspectiva reflete a continuação do ambiente de fraca demanda por publicidade que experimentamos ao longo do segundo trimestre, que acreditamos estar sendo impulsionado por uma incerteza macroeconômica mais ampla”, justifica a companhia. A receita do Reality Labs nos próximos três meses também deve ser menor que o do segundo trimestre.
Intelbras (INTB3) pagará R$ 41,4 milhões em dividendos; veja valor por ação
- A Intelbras (INTB3) informou nesta quarta-feira (27) que vai pagar R$ 41,4 milhões em dividendos aos seus acionistas.
- O valor dos proventos por ação será de R$ 0,12, que serão pagos em 15 de agosto.
- Apenas os investidores com ações da Intelbras no dia 1º de agosto terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 2 de agosto, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
- Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022, referentes ao primeiro semestre do ano.
Dividendos da Intelbras
- Valor total: R$ 41.462.169,77
- Valor por ação: R$ 0,1265559108
- Data de corte: 1º de agosto
- Data do pagamento: 15 de agosto
- Rendimento (dividend yield): 1,47%
EDP Brasil (ENBR3) registra lucro líquido de R$ 381 milhões no 2T22, alta de 10,6%
- A EDP Brasil (ENBR3) registrou lucro líquido de R$ 381 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), alta de 10,6% em relação a igual intervalo do ano passado.
- Entre abril e junho, a receita operacional líquida da EDP somou R$ 3,6 bilhões, crescimento de 6,9% sobre o mesmo período de 2021.
- O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda ajustado da EDP, cresceu 52,7% no trimestre, para R$ 943 milhão. Sem os ajustes, a companhia registrou lucro de R$ 1,12 bilhão, alta de 40,7%.
- O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 417,5 milhões no 2T22, crescimento equivalente a 206,8% nas perdas financeiras contra o 2T21.
- A margem bruta da EDP alcançou R$ 1,5 bilhão entre abril e junho, aumento de 35,7% no ano a ano.
- A dívida líquida da EDP no 2T22 aumentou 36,2% no trimestre, base de comparação anual, para R$ 10,7 bilhões.
- O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, foi de 2,2 vezes no final de junho de 2022, aumento de 0,2 vez ante mesma época do ano anterior.
- Sobre a dívida líquida sobre Ebitda, medida no 2T22 em 2,6 vezes, a EDP destaca que “atende os parâmetros ideais conforme determinado pela nossa Política de Dividendos. Em tempo, completamos 89,7% do valor do investimento para o Segundo Programa de Recompra de Ações”, conforme a apresentação.
- Já a dívida bruta da EDP entre abril e junho foi de R$ 13,3 bilhões, desconsiderando as dívidas dos ativos não consolidados, que representaram R$ 1,3 bilhão. “A fim de minimizar a volatilidade proveniente de ano eleitoral, a companhia optou por antecipar a maioria das necessidades de capital”, afirmaram.
- “Este semestre foi marcado por realizações no segmento de transmissão, com a finalização de três lotes, nomeadamente 18, 21 e Q, conquistados pela EDP Brasil nos leilões da Aneel e o último no mercado secundário. Em relação à EDP Goiás incorporamos a empresa através de um takeover realizado em menos de 100 dias”, diz o relatório da companhia.
Pão de Açúcar (PCAR3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 172 milhões no 2T22
- O Pão de Açúcar (PCAR3) informou nesta quarta-feira (27) que obteve prejuízo líquido consolidado de R$ 172 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo o lucro líquido de R$ 3 milhões do 2T21. No 1T22, o GPA havia reportado lucro líquido de R$ 1,4 bilhão.
- O Ebitda ajustado do Pão de Açúcar totalizou R$ 706 milhões, que representa uma queda de 9% ante o 2T21. Já a margem Ebitda ajustada foi de 7,0%, caindo 1,4 pontos percentuais na mesma comparação.
- No balanço dos resultados, o CEO do grupo escreveu sobre o novo direcionamento do GPA:
- “No Brasil, começamos a colher os frutos do novo direcionamento do grupo, em meio a um processo de transformação de toda a operação, com a companhia focada integralmente nos formatos de supermercados e de proximidade: registramos uma receita bruta com avanço de 6,3% (ex postos), com destaque para a retomada do crescimento do Pão de Açúcar, registrando aumento de fluxo de clientes e ganhos de market share no mercado premium, e a manutenção do forte crescimento dos negócios de Proximidade”, diz a companhia em comunicado.
- A receita líquida do Pão de Açúcar no segundo trimestre do ano atingiu R$ 10,1 bilhões, alta de 9,3% ante o mesmo período do ano anterior, quando havia registrado receita de R$ 9,2 bilhões.
- As vendas totais do “Novo GPA Brasil” atingiram R$ 4,4 bilhões e as vendas nas mesmas lojas foram em 4%. “Excluindo postos, atingimos R$ 4,0 bilhões. Na bandeira Pão de Açúcar, nossa venda mesmas lojas atingiu 4,2% no 2T22, impulsionada pelo maior fluxo de clientes em lojas, incremento consistente de sortimento premium e importado na bandeira e ganho de market share vs mercado premium.”
- Nas bandeiras mainstream, Mercado Extra e Compre Bem, diz o Grupo, “o crescimento de vendas mesmas lojas de 4,8% é resultado do crescimento da venda de e-commerce e aceleração do programa de fidelidade.”
- No formato de Proximidade houve crescimento de 13,6%, “explicado pela excelente execução do plano de aumento de participação de perecíveis, principalmente padaria, frutas e legumes, crescimento no fluxo das lojas de passagem e maior número de lojas atendendo os parceiros de last miles.”
- O documento sobre o balanço completa: “No 2T22 ainda tivemos impacto negativo na venda mesmas lojas de postos com a conversão de lojas para o atacarejo – aproximadamente metade dos postos ficam em lojas que hoje estão fechadas para conversão e parte dessas lojas serão reabertas durante o terceiro trimestre.”
- A dívida líquida do Pão de Açúcar alcançou R$ -4,5 bilhões no consolidado ao final do trimestre, valor estável em relação ao 2T21.
- Além disso, no 2T22 a empresa também manteve baixa relação dívida líquida/Ebitda ajustado em -1,9x.]
- Nos últimos 12 meses, o Pão de Açúcar gerou um fluxo de caixa operacional de R$ 1,3 bilhão no perímetro das atividades continuadas.
- Segundo o Pão de Açúcar, o Grupo Éxito “apresentou um expressivo desempenho de vendas no 2T22, assim como já vinha demonstrando nos trimestres anteriores.” O documento explica: “A receita bruta totalizou R$ 6,6 bilhões no trimestre, com crescimento mesmas lojas de 27,7% vs 2T21.”
Assaí (ASAI3): lucro líquido sobe 20,7% no 2T22, com maior controle de custos e alta nas vendas
- O Assaí (ASAI3) juntou-se à lista de redes de supermercados que confirmaram nesta semana o aumento das vendas do setor de varejo no período, apesar da alta da inflação. A empresa apurou lucro líquido de R$ 319 milhões no segundo trimestre de 2022. O número representa alta de 20,7% em relação ao mesmo intervalo de 2021.
- O resultado, de acordo com a empresa, foi em parte impulsionado por um maior volume de vendas e pelo recuo dos preços das commodities atrelados ao aumento de juros, promovido por bancos centrais ao redor do mundo para conter a alta inflação — cenário complexo que continua dando indícios de que uma recessão global pode estar se aproximando.
- Os últimos meses, marcados por incertezas no mercado e apertos monetários, foram bem mais favoráveis do que prejudiciais para o Assaí: de acordo com a companhia, o a empresa conseguiu controlar os custos que sempre pesaram no seu desempenho, abrindo a janela para o aumento do lucro e das margens.
- O lucro líquido de R$ 319 milhões possibilitou uma margem líquida de 2,4% sobre o resultado.
- Por outro lado, a receita líquida da companhia avançou 32,8% na base anual, para R$ 13,29 bilhões, o que refletiu a contribuição das vendas de lojas inauguradas em 2022, que tiveram um crescimento de 14,7% no período.
- As despesas com vendas — tanto gerais quanto administrativas — resultaram em 9,0% da receita líquida, com redução de 0,6 ponto percentual em relação ao segundo trimestre do ano anterior.
- Segundo a nota publicada pela empresa, esse controle de despesas alavancou o lucro operacional da companhia, que foi de R$ 978 milhões no segundo trimestre — alta de 30% em relação ao mesmo período de 2021— com uma margem de 7,4%.
- O Assaí procura inaugurar ao menos 40 lojas entre agosto e dezembro, elevando o total de inaugurações no ano para 52. De acordo com a Reuters, o processo deve ser acelerado com as conversões das 70 lojas compradas em 2021 do Extra Hiper.
- O Ebitda Ajustado, por sua vez, foi de R$ 978 milhões, avanço de 29,9%. A receita líquida do período foi de R$ 13,291 bilhões, crescimento 32,8%.
- Os resultados são comparados com os números de um ano atrás, excluindo os R$ 62 milhões em créditos fiscais reconhecidos à época. Eram R$ 40 milhões na linha da Receita Líquida e R$ 22 milhões no resultado financeiro decorrente de atualização monetária.
- A margem bruta da companhia caiu 0,7 ponto porcentual, para 16,1%. O presidente da companhia, Belmiro Gomes, afirma que essa queda se deve à participação das novas lojas no crescimento de vendas da empresa, que elevaram as vendas em 18,1%. Nos últimos 12 meses, a companhia abriu 33 novos estabelecimentos. Ele explica que as inaugurações demandam maior apelo promocional, o que afeta diretamente a margem bruta. As vendas em mesmas lojas (aquelas que já estavam abertas um ano antes) subiram 14,7%.
- Para o segundo semestre, Gomes projeta que as aberturas devem se intensificar, já que começam os lançamentos de lojas compradas do Extra Hiper, já convertidas em Assaí. A primeira delas foi aberta ainda ontem na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal. Serão 40 unidades convertidas e 15 mil novos empregos ao longo de 2022. Além disso, haverá a abertura de mais 4 novas lojas fruto de expansão orgânica, ou seja, que não foram pontos comprados de outra rede. A companhia deve fechar 2022 com 52 novos estabelecimentos, sendo 12 orgânicos e de conversões do Extra Hiper.
- Essa leva de lojas conta com serviços de açougue, cafeteria e fatiamento de frios, serviços que até pouco tempo não faziam parte do modelo de atacarejo e tendem a aumentar os custos operacionais dos estabelecimentos, o que poderia afetar o preço final ao consumidor e o modelo de negócios do atacarejo. Gomes, porém, defende que os números da companhia mostram que a inclusão de serviços nas lojas não tem afetado negativamente o balanço, mesmo já havendo 100 estabelecimentos na base com açougues.
- De fato, neste segundo trimestre – em comparação com os resultados de um ano antes – as despesas com vendas, gerais e administrativas subiram menos do que a receita líquida: 25% contra 32,8%. No total, essas despesas representaram 9% da receita, ante 9,6% um ano antes. A margem operacional da companhia (margem Ebitda) foi de 7,4%, ante 7,5% registrada um ano antes.
- Ao final do trimestre, a alavancagem da companhia, representada pela relação dívida líquida sobre o Ebitda ajustado, atingiu 2,72 vezes. A empresa afirma que o montante está de acordo com o previsto e é decorrente do elevado nível de investimentos nos últimos 12 meses, principalmente, com as aberturas de novas lojas e conversões dos pontos adquiridos de Extra.
- No trimestre, a dívida bruta totalizou R$ 11,2 bilhões, o que compreende as captações realizadas nos últimos 12 meses para arcar com os pontos comerciais de hipermercados adquiridos. O custo da dívida é de aproximadamente CDI+1,5% e prazo médio de cerca de 4 anos.
- “A expectativa da companhia é de uma rápida desalavancagem em função do cronograma de aberturas, atingindo patamares inferiores a 2 vezes o Ebitda em 2023”, segundo o balanço divulgado pelo Assaí A lógica é que no segundo trimestre deste ano a companhia lidou com os custos da expansão inorgânica sem ter a receita das lojas. Com as aberturas, a expectativa é que isso se normalize.
Da Petrobras ao Assaí, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.