A Petrobras (PETR4) fechou o quinto pregão consecutivo em alta nesta quarta-feira (20), subindo 0,23%.
Com isso, as ações da Petrobras sobem cerca de 73% no acumulado de 2023, chegando ao seu segundo maior patamar para os últimos 23 anos.
A valorização surfa uma alta do petróleo Brent, que está acima dos US$ 91, no seu maior patamar desde meados de novembro de 2021.
Além disso, a companhia ainda ostenta dividendos atrativos.
Apesar de ter deixado o ranking global da gestora Janus Henderson, a PETR4 segue pagando mais dividendos do que seus pares globais.
Mesmo com a nova política de dividendos, anunciada há alguns meses pela nova gestão, a expectativa é de que o dividend yield da empresa possa ficar na casa dos 20%, enquanto petroleiras mundo afora pagam somente cerca de 10% de yield.
Conforme dados do Status Invest, a Petrobras soma atualmente um yield de 27%, considerando R$ 9,26 pagos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.
Além de Petrobras, confira outros destaques desta quarta-feira:
Magazine Luiza (MGLU3) deve elevar rentabilidade e margens, dizem analistas; recomendação é mantida
- Após a incorporação dos resultados referentes ao primeiro semestre de 2023 e revisão de premissas macroeconômicas do Magazine Luiza (MGLU3), o BB Investimentos decidiu manter a recomendação da companhia. Justificaram dizendo que o comando da varejista vem trabalhando para elevar sua rentabilidade e aumentar margens, apesar do momento desafiador, segundo a casa.
- Em relatório assinado por Georgia Jorge, o BB-BI cortou o preço-alvo para as ações do Magazine Luiza de R$ 4,20 para R$ 3,70, mantendo a recomendação em “compra”.
- A revisão do valuation do Magazine Luiza realizada pela casa contempla a incorporação dos resultados referentes ao primeiro semestre de 2023, em especial de outras despesas não recorrentes relacionadas à reestruturação, além da incorporação da margem bruta acima das suas estimativas iniciais.
- A análise inclui ainda a atualização de premissas macroeconômicas, com elevação da taxa de desconto em função da alteração do beta e taxa livre de risco.
Cemig (CMIG4) anuncia pagamento de quase R$ 418 milhões em JCP; veja quem recebe
- A diretoria executiva da Cemig (CMIG4) anunciou um novo pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 417,974 milhões.
- Os JCP da Cemig terão o valor de R$ 0,18994 por ação. O montante vai ser compensado com o dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2023, e está sujeito a retenção de 15% de imposto de renda na fonte, com exceção dos acionistas que estiverem dispensados ou isentos dessa tributação.
- O pagamento dos proventos da Cemig será realizado em duas parcelas de igual valor. Uma das parcelas será paga em 30 de junho de 2024, enquanto a outra distribuição vai ser feita em 30 de dezembro de 2024.
- Somente vão receber os juros sobre capital próprio da Cemig os investidores que detiveram ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da companhia ao final do pregão de 25 de setembro de 2023.
- Sendo assim, as ações passarão a ser negociadas como “ex-proventos” em 26 de setembro, ou seja, sem direito ao recebimento dos JCP.
JCP da Cemig
- Valor total: R$ 417.974.000,00
- Valor por ação: R$ 0,18994289564
- Data de corte: 25 de setembro de 2023
- Data do pagamento: 30 de junho de 2024 e 30 de dezembro de 2024
- No caso dos acionistas cujas ações da Cemig não estão custodiadas na CBLC ou que tenham seus dados cadastrais desatualizados, a recomendação da empresa é que eles compareçam a qualquer agência do Itaú (ITUB4), que é a instituição administradora do sistema de ações nominativas registradas da companhia.
- Para ficar em dia e poder receber os proventos da Cemig, esses investidores precisam ir até o banco com seus documentos pessoais para que as atualizações sejam feitas.
Copel (CPLE6) vai pagar R$ 958 milhões em JCP; Veja quando e o valor por ação
- O conselho de administração da Copel (CPLE6) aprovou o pagamento de R$ 958 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), conforme anunciado pela companhia nesta quarta-feira (20).
- Desse valor, cerca de R$ 913,84 milhões têm como base o resultado da Copel no primeiro semestre de 2023 (1S23), e quase R$ 44,16 milhões vêm do saldo de reserva de retenção de lucros registrados em exercícios anteriores ainda não capitalizados.
- Os novos juros sobre capital próprio da Copel terão duas datas de pagamento distintas. Uma delas será em 30 de novembro de 2023, com a distribuição de R$ 456,92 milhões. Já a segunda será até o final de junho de 2024, com o montante de quase R$ 501,08 milhões.
- A Copel destaca que essa segunda data será fixada pela assembleia geral ordinária que será realizada no próximo ano.
- Na primeira data de pagamento (30/11/2023), os valores serão de R$ 0,145 por ação ordinária, R$ 0,1595 por ação preferencial e R$ 0,783 por unit.
- No segundo pagamento (julho de 2024), os valores mudam para R$ 0,159 por ação ordinária, R$ 0,1749 por ação preferencial e R$ 0,8587 por unit.
- Assim, as somas das duas datas resultam em:
- R$ 0,30402493 por ação ordinária
- R$ 0,33442748 por ação preferencial (A e B)
- R$ 1,64173485 por unit
- Não está prevista atualização monetária dos valores dos JCP até a data de pagamento. Os investidores que poderão receber os proventos são aqueles que tiverem comprado units ou ações da Copel e mantiverem elas na carteira até o final da sessão de 29 de setembro de 2023.
- Por essa razão, a partir de 2 de outubro os papéis serão considerados como “ex-proventos”, ou seja, sem direito a receber os JCP da Copel.
JCP da Copel
- Valor total: R$ 958.000.000,00
- Valor por ação: R$ 0,30402493 (ON), R$ 0,33442748 (PN) e R$ 1,64173485 (unit)
- Data de corte: 29 de setembro de 2023
- Data do pagamento: 30 de novembro de 2023 e até junho de 2024
- Os valores líquidos de tributos declarados serão imputados aos dividendos obrigatórios das ações da companhia.
- O pagamento dos proventos da Copel será feito em conta corrente bancária referente ao cadastro do acionista. Dessa forma, os investidores precisam manter atualizados seus dados bancários com o agente de custódia.
Disney (DISB34) vai investir US$ 60 bilhões em parques e cruzeiros
- Conforme informações detalhadas pelo New York Times, a Disney (DISB34) planeja gastar US$ 60 bilhões na próxima década para expandir parques nacionais e internacionais, além de manter a Disney Cruise Line.
- Os planos constam de um documento de segurança e vão em linha com as recentes declarações de Robert Iger, CEO da Disney, que disse que os parques são “um importante motor de crescimento”.
- Entre as possibilidades que podem ser viáveis com esses investimentos, a “Frozen” poderia estar presente no Disneyland Resort, enquanto Wakanda da franquia “Pantera Negra” poderia ser “trazida à vida”, disse a empresa.
- Vale lembrar que a cifra citada no documento é o dobro do que a companhia gastou com esse segmento nos últimos 10 anos.
- Nesse período, a companhia teve marcos importantes, como a inauguração do Shanghai Disney Resort e o aumento expressivo da suas linhas de cruzeiro.
- Além disso, nos últimos anos a companhia fez mudanças substanciais em seus parques, incluindo um aumento do preço dos bilhetes, oferta de complementos caros.
Braskem (BRKM5) derrete na bolsa após revisão de analistas; veja
- Em novo parecer sobre as ações da Braskem (BRKM5), analistas do BTG Pactual destacaram sua visão negativa para as ações, cortando projeções de Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e rebaixando a recomendação para neutra. Com o movimento, as ações caíram 4,11% nesta quarta (20).
- Além disso, o preço-alvo foi cortado agora para R$ 26. Os especialistas estimam uma recuperação dos spreads pior do que era esperada para a Braskem, impactando diretamente o panorama financeiro da empresa.
- As projeções de Ebitda foi cortada em 59% para este ano e 38% para o ano que vem.
- “Nosso novo preço-alvo de R$ 26 por ação BRKM5 reflete menor geração de caixa para os próximos dois anos, um WACC denominado em US$ de 10,4% e um múltiplo de saída de 5x EV/EBITDA (o mesmo que antes) para um Ebitda de meio ciclo de US$ 2,5 bilhões”, diz o BTG.
- Apesar de terem começado o ano otimistas com as ações da Braskem, acreditando em uma demanda global mais forte e um aumento na oferta de resinas, agora os analistas dizem que “ainda não é tarde para o rebaixamento”.
- “O crescimento da demanda é apenas abaixo das nossas expectativas, mas o crescimento da oferta mais do que compensou isso, e o mercado está agora com excesso de oferta. Os spreads da Braskem não se recuperaram (na verdade, permanecem em níveis muito baixos), e o 2S23 poderá ser ainda mais fraco que o 1S23”, destaca o BTG.
- “Apesar de prever um grande melhoria em 2024, ainda vemos as ações sendo negociadas em múltiplos mais elevados do que os pares. Assim, apesar do fraco desempenho no LTM (-22%), estamos rebaixando as ações da companhia para Neutro e acreditam estar posicionados a montante da cadeia de abastecimento ou investir em pares mais baratos oferecem uma relação risco-recompensa mais convincente”, completa.
Da Petrobras à Cemig, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.