A Petrobras (PETR4) divulgou nesta segunda-feira (10) que vai reduzir o preço do gás natural em 5% para seus clientes a partir de 1º de novembro, referente ao trimestre de agosto a outubro.
Os novos preços do gás natural seguirão vigentes até 31 de janeiro de 2023, conforme estabelecido nos contratos firmados, informou a estatal.
Os contratos de gás natural da Petrobras preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. Durante o período (agosto, setembro e outubro), o petróleo teve queda de 11,5%; e o câmbio teve depreciação de 6,5% (isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 6,5%).
“A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais”, explicou a companhia.
As tarifas ao consumidor dependem de aprovação pelas agências reguladoras estaduais. Tanto a Naturgy, que atende o Estado do Rio de Janeiro, como a Cegás, do Ceará, já anunciaram que vão reduzir o preço do insumo para os consumidores a partir de 1º de novembro.
No Rio, a queda girou entre 2,9% e 6,8%, enquanto no Ceará o preço teve redução de 14%.
Metalúrgica Gerdau (GOAU4) pode aumentar dividendos em 2023 e 2024, diz banco
- O Bank of America (BofA) iniciou cobertura das ações da Metalúrgica Gerdau (GOUA4), com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 16.
- “A Gerdau (GGBR4) – e a Metalúrgica Gerdau tem 33% de participação na empresa – está idealmente posicionada para alavancar os crescentes investimentos em infraestrutura nos EUA e no Brasil”, disseram os analistas do BofA.
- O banco de investimentos vê um dividend yield médio de 9% em 2023 e 2024 para a Metalúrgica Gerdau, com sua posição de caixa líquido, que deve ser girado até o primeiro semestre de 2023 e abrir espaço para aumentar estes retornos em proventos.
- Os analistas do banco afirmam que a companhia pode reforçar os lucros aqui nas operações no Brasil, qualquer que seja o resultado das eleições.
- “O próximo presidente precisa dar prioridade em acelerar o crescimento de forma sustentável”, ponderam.
- Os analistas acreditam que a Metalúrgica Gerdau execute integralmente seu atual programa de recompra de cerca de 10% das ações em circulação, com cerca de 30% executados até o momento, o que deve fornecer mais suporte para as ações, e que programas adicionais de recompra são possíveis.
Banco Inter (INBR31): leilão de sobras de ações em BDRs ocorrerá dia 13; veja preço
- O Banco Inter (INBR31) anunciou que realizará dia 13 de outubro um leilão na B3, para a venda de frações restantes de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) no processo de incorporação dos papéis.
- O leilão dá continuidade aos procedimentos operacionais decorrentes da reorganização societária do Inter.
- A reorganização resultou na migração das ações do Inter para a Inter & Co, Inc., de Classe A, listadas na Nasdaq, no mercado acionário americano e negociação de BDRs Nível II na B3 (INBR31).
- Serão leiloados 61.525 BDRs do Inter sob o código “INBR32”, com preço de referência de R$ 25. O início do leilão será às 10h.
- A intermediadora será a Inter Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.
- “Caso a oferta de venda não seja atendida na sua totalidade durante a realização do leilão, a intermediadora registrará o saldo não atendido no call de fechamento, até que a oferta seja atendida em sua totalidade ou por até 5 pregões consecutivos”, disse o Inter, no comunicado à CVM.
- O banco digital disse que manterá os acionistas e o mercado atualizados em relação ao resultado e à conclusão do leilão.
MRV (MRVE3): subsidiária nos EUA deve impulsionar lucro em cenário desafiador; XP corta preço-alvo
- A XP Investimentos rebaixou o preço-alvo das ações da MRV (MRVE3) de R$ 19 para R$ 17, com recomendação de compra.
- Os analistas da XP explicam que revisaram suas estimativas da MRV para incorporar:
- Possíveis efeitos das atualizações do programa Casa Verde e Amarela;
- nova forma de avaliação dos projetos da Resia; e
- resultados recentes da empresa.
- A XP segue com uma visão construtiva para a venda de projetos da Resia, subsidiária que atua em construção imobiliária nos EUA, sustentando o lucro líquido da MRV, projetado pelos analistas acima do consenso.
- Entretanto, os analistas avaliam que o cenário é desafiador para a operação principal da MRV nos últimos trimestres, prejudicado pela inflação acima do esperado proveniente de matérias-primas. Por isso reduziram as projeções de lançamentos e vendas.
- “Além disso, vemos as margens se recuperando gradativamente, com base no equilíbrio da MRV entre ganhos de rentabilidade e recuperação do volume de vendas”, diz a XP.
- Na visão dos analistas, a MRV deve incorporar atualizações no programa Casa Verde e Amarela, buscando o equilíbrio entre a recuperação da rentabilidade, margem bruta e aumento do volume de vendas.
- Esperam que o desempenho das vendas da MRV se recupere a partir de 2023, com leve impacto na receita líquida.
Embraer (EMBR3) vai exportar seis jatos comerciais para a SkyWest
- O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta segunda-feira (10) que aprovou financiamento para a exportação de seis jatos comerciais E175 da Embraer (EMBR3) para a empresa americana SkyWest Airlines, maior companhia de transporte aéreo regional do mundo
- Segundo o banco, as aeronaves da Embraer serão entregues ainda este ano no âmbito de contrato comercial previamente celebrado com a empresa
- O financiamento foi de R$ 670 milhões e será feito por meio do BNDES Exim Pós-embarque, com desembolsos realizados em reais no Brasil em favor da Embraer.
- A SkyWest assumirá o compromisso de pagamento em dólares ao BNDES, gerando divisas para o Brasil. O setor aeronáutico é considerado estratégico devido ao seu alto valor agregado em conteúdo tecnológico, inovação e capacitação de mão de obra
- O seguro prevê que, em caso de inadimplência por parte do devedor, as seguradoras honrem o serviço da dívida enquanto durar o default (predefinição).
Financiament - O seguro de crédito privado da ANPI também aumenta a flexibilidade e velocidade de implementação do financiamento entre as partes para os compradores das aeronaves da Embraer
- Segundo a nota, o apoio do BNDES às exportações da Embraer foi iniciado em 1997 e possibilita condições de competitividade similares às de suas concorrentes internacionais, que também contam com financiamentos dos bancos de desenvolvimento e agências de crédito à exportação (Export Credit Agencies) dos seus respectivos países
- Cliente do BNDES desde 1998, e da Embraer desde 1986, a SkyWest é operadora da maior frota mundial do jato E175, com 232 aeronaves E175. Desde 1998, o BNDES celebrou dez contratos de financiamentos com a SkyWest para aquisição de 200 aeronaves, das quais 18 EMB120 e 175 E175 já foram entregues e 7 E175 que ainda serão entregues.
Cosan (CSAN3) afunda 15% em 2 dias após compra de fatia da Vale (VALE3); veja análises
- Após a Cosan (CSAN3) comprar uma fatia de 5% da Vale (VALE3) e movimentar o noticiário econômico da semana anterior, os analistas do BTG Pactual (BPAC11) reiteraram seu otimismo com os papéis, apesar de preferirem se expor à companhia ‘por meio de suas subsidiárias no curto prazo‘
- A recomendação da casa é de compra para as ações da Cosan, com preço-alvo de R$ 39.
“Crescer em diferentes setores faz parte do DNA da Cosan. E aceitar isso é fundamental para entender a tese do investimento. - O negócio é mais um passo da Cosan em direção a setores de forte importância para a transição energética global, e a Vale oferece uma combinação rara de oportunidades de desbloqueio de valor no ciclo de commodities. Os desafios são muitos, mas vemos a Cosan como uma das poucas holdings capazes de aproveitar tais oportunidades”, dizem os analistas do BTG Pactual sobre CSAN3
- Segundo a casa, o foco “será de extrema importância para o sucesso deste novo passo”, mas há estimativa de que o processo corra bem em decorrência da estrutura e cultura corporativa da empresa
- “Seguimos otimistas com a CSAN e a vemos como uma forte história de geração de caixa em nossa cobertura”, diz o BTG
- Os analistas também destacaram a compra da Vale pela Cosan como uma “surpreendente reviravolta” e reiteraram que a operação pode sofrer mudanças, já que a participação acionária em VALE3 pode aumentar para 6,5% por meio de uma estrutura de derivativos adicional, que depende principalmente da aprovação do CADE
- “O valor da transação, supondo que a CSAN eventualmente converta todos os derivativos em ações da VALE3, pode chegar a surpreendentes R$ 22 bilhões (ou quase 2/3 do valor de mercado da Cosan)”, destaca o BT
- Com visão neutra, os analistas do Credit Suisse destacam que a transação ‘não cria ou destrói valor por si só’
- “O assunto principal, realmente, é a materialização deste negócio irá afetar a exposição ao risco da Cosan, especialmente por conta dos custos financeiros”, diz o banco
- Além disso, os analistas da casa destacam que a influência na Vale pode ser limitada e não há sinergia clara entre os dois grupo
Da Petrobras à Cosan, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui