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Radar: Petrobras (PETR4) recebe R$ 10,3 bi por campo de Búzios; saques bilionários no Credit Suisse (C1SU34) e debêntures de R$ 1,9 bi de controlada da CSN (CSNA3)

Plano estratégico da Petrobras (PETR4): investimentos da empresa terão alta de 15% entre 2023 e 2027. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Petrobras (PETR4). Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras (PETR4) anunciou hoje (24) o recebimento de R$ 10,3 bilhões, correspondentes a US$ 1,9 bilhão pela Ptax de hoje. O valor é referente à cessão de 5% de sua participação no contrato de partilha de produção do volume excedente da cessão onerosa, para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, para a parceria CNOOC Petroleum Brasil.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que o montante inclui os ajustes previstos no contrato, após o cumprimento de todas as condições precedentes. Contudo, a conclusão está sujeita à assinatura do termo aditivo ao contrato de partilha de produção pelo Ministério de Minas e Energia (MME). 

Além disso, após o fim da transação, a Petrobras passará a deter 85% de participação no contrato de partilha no campo de Búzios. Enquanto a CPBL e a CNODC deterão, respectivamente, 10% e 5%. 

Já as participações na Jazida Compartilhada de Búzios ficarão sob o seguinte arranjo: 88,99% da Petrobras, 7,34% da CPBL e 3,67% da CNODC.

Petrobras em 2023: analistas preveem ‘tempos sombrios’ e menos dividendos

Com o cenário político conturbado, nesta semana a Petrobras (PETR4) ganhou uma das revisões de analistas mais pessimistas dos últimos tempos. O UBS, que recomendava compra das ações da Petrobras, passou a sugerir venda. O preço-alvo, que era de R$ 47, caiu para R$ 22.
Segundo os analistas do UBS, a estatal deve enfrentar ‘tempos mais sombrios’ nos próximos anos. Isso em contexto de transição presidencial, já que Lula (PT) deve indicador o novo presidente da companhia.

“Nada está muito claro por enquanto; no entanto, os comentários da equipe de transição [do novo governo, de Lula] fornecem alguns insights e, olhando para o passado da Petrobras, optamos por nos manter em cautela.”

Um dos pontos destacados pelos analistas do UBS é a incerteza sobre como será a política de preço dos combustíveis. Isso porque atualmente a estatal funciona com Paridade Internacional (PPI) – justamente um dos fatores responsáveis por aumentar a lucratividade da companhia nos últimos meses.

Além disso, o UBS também vê com desconfiança as sinalizações de maiores investimentos. Lula já citou, em diversas falas, que prevê encolher dividendos e aumentar o investimento em refino e em energia renováveis.

Novo presidente da Petrobras

Informações da Reuters mostram que Lula conversa nesta semana com possíveis nomes para assumir o comando da Petrobras.

Um dos possíveis, aliás, e o do senador Jean-Paul Prates (PT), que pode vir a enfrentar obstáculos por conta da Lei das Estatais, que veda indicações de personalidades que fizeram campanha política nos últimos 36 meses.

Os rumores são de que a presidência da Petrobras possivelmente será ocupada por um nome político.

Além da Petrobras, confira outros destaques desta quinta-feira:

Credit Suisse (C1SU34) registra saques de R$ 4,5 bilhões no Brasil em apenas um mês

Controlada da CSN (CSNA3) vai emitir debêntures no valor de R$ 1,9 bilhão; Veja o valor por ação

Camil (CAML3) vai pagar R$ 25 milhões em JCP; veja valor por ação

Via (VIIA3) está ‘extremamente otimista’ com Black Friday em meio à Copa; veja por quê

Lojas Renner (LREN3) e Banco BV anunciam capitalização na Klavi, fintech de open finance

Da Petrobras à Lojas Renner, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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