Nesta quarta-feira (14), a Oi (OIBR3) anunciou o lançamento de uma tecnologia de fibra ótica inédita na América Latina: o Fiber To The Room (FTTR). Mais conhecido com Oi Fibra X, o projeto desenvolvido pela telefónica em parceria com a Huawei e buscará levar a conectividade da fibra ótica a todos os cômodos das casas.
Para o diretor de consumidor e empresarial da Oi, Roberto Guenzburguer, essa nova tecnologia vai proporcionar a mesma qualidade de internet em todos os cômodos sem precisar de um adaptador. Além disso, a tecnologia não exige a necessidade de obras nem interfere na decoração da casa com cabos, que não ficam visíveis.
“A instalação do FTTR resolve os problemas de obstrução da casa do cliente. Além da utilização da estrutura de dutos existente, de uma forma simples e fácil, a solução utiliza cabo micro-ótico transparente, por fora da parede, praticamente invisível, sem interferir na arquitetura ou decoração do ambiente”, explicou durante o evento de lançamento o diretor de tecnologia e operações da Oi, Ricardo Drumond Andrade.
O lançamento da Oi é pioneiro no Brasil e a tecnologia FTTR, inédita nas Américas. Apenas China e o Emirados Árabes possuem essa tecnologia.
Com a venda da sua unidade de fibra ótica para o BTG Pactual (BPAC11) e a Globenet, a nova Oi (OIBR3), como tem sido chamada pelos executivos, está aumentando seus investimentos em novas tecnologias da internet. Em 2021, a receita da Oi Fibra atingiu um patamar de R$ 2,9 bilhões, crescimento de 113% na comparação com o ano anterior.
A Oi Fibra X surge como um complemento para quem já é cliente da Oi Fibra, ou seja, a pessoa pode contratar o produto pelo valor mensal de R$ 59,90, independente do plano que já possui. Com isso, a conta é: o plano de internet da Oi mais o valor da Oi Fibra X, para possuir internet de mesma qualidade em todos os cômodos da casa.
“A Huawei se orgulha em fazer parte do lançamento de tecnologia FTTR no Brasil em conjunto com a Oi. A novidade permitirá que mais lares brasileiros tenham uma experiência de uso melhor do wi-fi. A parceria simboliza nosso compromisso com a inovação, desta vez com a primeira oferta de tecnologia FTTR a consumidores em toda América Latina”, disse o CEO da Huawei Brasil, Sun Baocheng.
Além da Oi, confira outros destaques desta terça-feira:
CVC (CVCB3) aprova oferta de ações de até R$ 477,2 milhões
- O Conselho de Administração da CVC (CVCB3) aprovou nesta terça-feira (14) a realização de oferta pública de distribuição primária de ações, com esforços restritos de colocação.
- Inicialmente, a oferta conta com 46,5 milhões de ações ordinárias, que poderá aumentar em até 25% com possibilidade de lote adicional de 11,625 milhões de papéis.
- A CVC disse que pode captar até R$ 477,2 milhões com a oferta, caso o lote adicional seja integralmente colocado e com base no fechamento do dia anterior, de R$ 8,21 por ação. Sem o acréscimo, o montante total seria de R$ 381,7 milhões.
- Entretanto, o valor é apenas indicativo, uma vez que a definição de preço por ação da oferta ocorrerá no dia 23 de junho após consulta com participantes do mercado. Os novos papéis começam a ser negociados na B3 (B3SA3) em 27 de junho.
- A empresa destacou que o público alvo da oferta restrita será exclusivamente de acionistas e de investidores profissionais.
- Na semana anterior, a companhia informou que estava avaliando a realização de oferta subsequente (follow-on) de ações.
- Em fato relevante, a CVC afirmou que a oferta foi motivada pela gradual recuperação do setor de turismo nos últimos meses, com consequente aumento da procura por viagens de lazer e corporativas, assim como a constante avaliação das fontes de capital disponíveis – incluindo seus custos – para suportar o crescimento das operações.
- Em nota enviada hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirmou que os recursos provenientes da oferta servirão para reforço do capital de giro da CVC para desenvolvimento de sua estratégia de crescimento, assim como para o pagamento de parte do saldo devedor em aberto de debêntures de emissão da empresa.
Petrobras (PETR4) e a Raízen (RAIZ4) fecham acordo para a avaliação de negócios com biometano
- A Petrobras (PETR4) e a Raízen (RAIZ4) anunciaram nesta quarta-feira (14) uma nova parceria para a avaliação de potenciais negócios com biometano.
- O projeto assinado pelas empresas envolve a avaliação de potenciais negócios de produção, compra e venda do combustível renovável produzido pela Raízen a partir de resíduos da cana-de-açúcar (vinhaça e torta de filtro) gerados na operação agroindustrial dos bioparques de energia da companhia, segundo o documento divulgado pelas companhias na tarde de hoje.
- Para José Mauro Coelho, atual presidente da Petrobras, o projeto conectará a produção de biometano renovável com a produção de combustíveis e refino de alta qualidade que serão obtidos com menores emissões de carbono.
- “A iniciativa reforça nosso compromisso em buscar oportunidades econômicas e sustentáveis que combinem geração de valor e baixo carbono, oferecendo produtos de melhor qualidade e eficientes do ponto de vista ambiental”, afirmou o executivo.
- Ainda segundo o documento, o novo projeto prevê também estudos para o desenvolvimento de soluções de logística de entrega do biometano que viabilizem a utilização do combustível nas operações de refino da Petrobras.
- O biometano está inserido na categoria de combustíveis sustentáveis (como o diesel R5 e o BioQAV) e pode contribuir com os objetivos de descarbonização da Petrobras.
B3 (B3SA3) tem queda de 8,5% no volume diário em maio, para R$ 30,4 bilhões
- A B3 (B3SA3) registrou volume financeiro médio diário de R$ 30,4 bilhões em maio, equivalente a uma queda de 8,5% na comparação com maio de 2021.
- Em relação a abril de 2022, houve alta de 5,5%. A B3 divulgou os valores em seus destaques operacionais nesta terça-feira (14). Os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 29,3 milhões na média diária, queda anual de 8,4%, e valorização mensal de 5,2%.
- O número total de contas na depositária chegou a 5,1 milhões, 37,5% a mais que em abril de 2021. Em relação aos números de março, a B3 apurou crescimento de 0,9%. Os investidores pessoas físicas somaram 4,3 milhões, alta anual de 40,4% e mensal de 1%.
- O número de empresas listadas passou de 437 para 452 em 12 meses. O valor de mercado das companhias recuou 17,3% na mesma base de comparação e diminuiu 6,2% em um mês, para R$ 4,497 bilhões.
Telefônica (VIVT3) pagará R$ 480 milhões em JCP; veja valor por ação
- A Telefônica (VIVT3) anunciou nesta terça-feira (14) que vai pagar R$ 480 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas.
- O valor dos proventos por ação será de R$ 0,28, que serão pagos até 31 de julho de 2023.
- Apenas os investidores com ações da Telefônica no dia 30 de junho de 2022 terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 1º de julho, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
- Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.
- O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,24 por ação.
Confira o JCP da Telefônica
- Valor total: R$ 480 milhões
- Valor por ação: R$ 0,28712558126
- Data de corte: 30 de junho de 2022
- Data do pagamento: até 31 de julho de 2023
- Rendimento (dividend yield): 7,89%
Da Oi à Telefônica, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.