Radar: Oi (OIBR3) tem classificação de risco de crédito revisada, Nubank (ROXO34) aumenta valor de mercado e Taesa (TAEE11) entra em carteira recomendada

A agência de classificação de risco Standard & Poors (S&P) revisou o rating de crédito da Oi (OIBR3), com classificação de risco passando de “D” para “CCC-”, em escala global. Na escala nacional, passou de “D” para “brCCC+”.

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Além disso, o rating das emissões da Oi continuou sendo “D”, principalmente por conta do prazo necessário para que os instrumentos de dívida passem por novação e sejam substituídos.

A S&P também estabeleceu as classificações de risco da Oi em CreditWatch com perspectivas positivas, mostrando um potencial de elevação para seu rating.

Conforme destacado pela Oi em comunicado, essa potencial elevação poderia acontecer diante da reavaliação da sua estrutura de capital e pela liquidez da empresa, depois da conclusão do processo de novação da dívida.

Além de Oi, confira outros destaques desta segunda-feira:

Nubank (ROXO34) ganhou R$ 26 bilhões em valor de mercado em maio

  • No acumulado do mês de maio, o Nubank (ROXO34) ganhou uma cifra de R$ 25,9 bilhões em valor de mercado, segundo dados da Elos Ayta Consultoria. Com isso, o banco digital foi a empresa brasileira que mais se valorizou na janela em questão.
  • Esse cenário é fruto de uma alta de cerca de 8% nas ações do Nubank listadas na NYSE. No acumulado de 2024, os papéis somam uma valorização de 44%.
  • O ganho faz com que o valor de mercado do Nubank fique em R$ 293 bilhões – cifra que o fez superar o Itáu Unibanco (ITUB4) muito recentemente.
  • A fintech começou o mês com R$ 267 bilhões em valor de mercado.
  • O levantamento da Elos Ayta Consultoria ainda indica que dentre as 20 maiores empresas de capital aberto do Brasil, somente quatro registraram crescimento de valor de mercado em maio:
  • Nubank
  • JBS (JBSS3)
  • Rede D’Or (RDOR3)
  • BB Seguridade (BBSE3)

Entra Taesa (TAEE11), sai Weg (WEGE3): analistas da Genial indicam carteira de ações para junho

  • Durante o mês de maio, a carteira Ibovespa 5+ registrou uma queda de 3,08%, enquanto o Ibovespa teve um desempenho negativo de 3,04%. No acumulado de 2024, a carteira da Genial apresenta uma rentabilidade negativa de 17,94%, em comparação com a queda de 9,01% do Ibovespa.
  • A carteira tem as seguintes ações, com peso de 20% cada: BB Seguridade, CPFL Energia, Taesa, Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
  • A carteira Ibovespa 10+ tem as seguintes ações com peso de 10% cada: Méliuz, CPFL Energia, Hapvida, Odontoprev e Taesa, Positivo, Camil (CAML3), Aura Minerals (AURA33), BB Seguridade (BBSE3), BrasilAgro (AGRO3).
  • carteira Ibovespa 10+ registrou uma alta de 2,03% em maio, enquanto o Ibovespa teve um desempenho negativo de 3,04% no mesmo período. No acumulado de 2024, a carteira apresenta uma rentabilidade negativa de 16,99%, comparada à queda de 9,01% do Ibovespa.

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Top Dividendos da XP: Vale (VALE3) e BB Seguridade (BBSE3) dão lugar a Banrisul (BRSR6) e Itaú (ITUB4)

  • A Carteira Top Dividendos da XP Investimentos fez algumas alterações no portfólio de junho, retirando Vale (VALE3) e BB Seguridade (BBSE3) de suas recomendações.
  • Junto com as ações VALE3 e da seguradora BBSE3, a imobiliária Lavvi (LAVV3) também saiu da carteira de dividendos. Em substituição, foram incluídas as ações das empresas Cury (CURY3), Banrisul (BRSR6) e Itaú Unibanco (ITUB4).

Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) concentram maior peso na carteira de dividendos do Santander; veja lista completa

  • Com isso, a blue chip de mineração figura ao lado da Petrobras (PETR4) como as ações de maior peso nas ações de dividendos recomendadas pelo Santander na carteira mensal.
  • “Elevamos em 1 p.p. a participação de Vale (VALE3), de 11% para 12%, e reduzimos na mesma magnitude a participação de Eletrobras (ELET6), de 10% para 9%”, resume o documento.
  • Para o Santander, as ações da Vale atualmente estão negociando a um dividend yield de 8,79%, com um preço-alvo de R$ 95. O ticker VALE3 atualmente é precificado próximo a R$ 60,00.
  • Além disso, o mercado do minério de ferro pode impulsionar ainda mais a companhia: “Em relação ao minério de ferro no mercado internacional, mantemos nossa visão positiva sobre os preços da commodity a médio prazo. Nossa tese é orientada pela restrição de oferta, uma vez que os persistentes desafios de suprimento devem sustentar os preços do minério de ferro acima de US$ 100/t por mais tempo,” assinam os analistas do Santander.
  • A empresa segue como a “top pick” do banco no setor de Siderurgia e Mineração.
  • No caso da Eletrobras, a redução acontece ainda em meio a um ambiente positivo.
  • “A ELET6 é uma das nossas preferências do setor elétrico. Após a conclusão do processo de privatização, vemos oportunidades para a nova gestão reduzir o PMSO (custos com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros) em mais de 50% para suas principais subsidiárias e simplificar a complexa estrutura da holding”, avalia o Santander.

Positivo (POSI3) fecha compra da Algar por R$ 235 milhões

  • Positivo (POSI3) concluiu a aquisição da Algar Tech MSP pela cifra de R$ 235 milhões, conforme comunicado pela companhia em fato relevante nesta segunda-feira (3).
  • compra da Algar pela positivo foi anunciada ainda em meados de março.
  • Dos R$ 235 milhões, R$ 190 milhões foram pagos já na data do fechamento da transação, em março. O valor remanescente será quitado em março de 2025, 12 meses após o fechamento da aquisição, conforme previamente acordado.
  • Além disso, esse pagamento está condicionado ao atingimento de determinadas metas operacionais e financeiras.
  • A unidade de Serviços Gerenciados de TI (MSP) agregada ao portfólio da Positivo Tecnologia possui mais de 25 anos de história e soma uma receita bruta anual R$ 474 milhões (conforme dados do fim de 2023).
  • O crescimento anual composto (CAGR) é de 19% desde meados 2021. Já o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no mesmo período foi de R$ 64 milhões, com margem de 14,8%.
  • Conforme detalhado no comunicado da Positivo, a aquisição compreendeu 100% da unidade de negócios responsável pela área de Serviços Gerenciados de TI (MSP – Managed Services Provider) da empresa Algar Tech e não inclui a unidade de negócios responsável pela área de CX – Customer Experience (Call Center), que permanecerá no grupo Algar.
  • “Essa transação é um passo definitivo na execução da estratégia de diversificação da Positivo Tecnologia. Com o novo negócio, a Companhia se estabelece como uma Powerhouse de Tecnologia e parceira One-Stop-Shop para instituições públicas e privadas. São mais de 6.000 especialistas e consultores em TI de forma combinada, além de ampla capilaridade no Brasil e na América Latina”, diz a companhia.
  • “Desta forma, a Positivo Tecnologia expande a capacidade de consultoria, gestão, implementação de projetos de transformação digital e inteligência artificial. Capacita-se ainda para a apoiar a transformação digital de empresas de todos os tamanhos e segmentos de atuação, aumentar a competitividade dos negócios e impulsionar a inovação por meio da tecnologia”, conclui.

Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4) e mais: veja ações recomendadas pelo Santander para junho

  • Com o início de um novo mês, diversas casas de análise divulgam suas novas carteiras recomendadas. É o caso do Santander, que publicou a Carteira Ibovespa+ e a Carteira Santander Valor. Entre as ações que compõem o portfólio estão o Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11).
  • Carteira Ibovespa+ é composta por empresas de médio e grande porte com alto potencial de lucros e que façam parte do Ibovespa. O objetivo do portfólio é superar o índice no longo prazo.
  • Para junho, o Santander retirou a Ultrapar (UGPA3) da carteira, citando um resultado do 1T24 abaixo do esperado, números operacionais potencialmente mais fracos na Ipiranga, valuation com espeço limitado de reavaliação de múltiplo e falta de catalisadores.
  • Raia Drogasil (RADL3), por sua vez, entrou no portfólio, uma vez que os analistas enxergam que a recente queda das ações seja um ponto de entrada na ação.
  • Entre os papéis mantidos na carteira estão o Banco do Brasil (BBAS3), o Itaú (ITUB4), a Vale (VALE3) e a Petrobras. No caso da petroleira, vale chamar a atenção para o fato de que as ações escolhidas são as ordinárias, PETR3.

Da Oi à Taesa, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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