A Méliuz (CASH3) anunciou nesta quinta-feira (7) que fechou uma parceria com a Captalys Companhia de Crédito, para oferecer um produto de crédito para os usuários que tiverem o novo cartão Méliuz a partir de 2022.
A parceria com a Captalys permitirá que o Méliuz seja o motor de crédito, enquanto a Captalys entra com a experiência de crédito, fornecendo a infraestrutura e o financiamento da operação, conforme explica o comunicado ao mercado.
A companhia de cashback explica ainda que “a parceria também contempla a troca de experiências para aprimorarmos nossas políticas e tecnologias para concessão do crédito dentro da plataforma Méliuz complementando toda estrutura de governança que já vem sendo desenvolvida pela Acesso desde 2019.”
Além disso, a estrutura elaborada para dar suporte ao crédito para o novo cartão Méliuz deve ser feita por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) exclusivo. Ambas as empresas terão participação no fundo.
Segundo a empresa, essa parceria está em linha com sua estratégia de oferecer um ecossistema completo aos usuários com a vertical shopping e a de serviços financeiros. “O crédito é um importante produto nesse ecossistema e o seu crescimento será realizado de forma gradativa. Iniciaremos com um modelo exclusivo, com um volume extremamente baixo, e ao longo de 2022 seguiremos algumas etapas de crescimento”, completa.
Além da Méliuz, veja outras empresas que ficaram no radar nessa quarta-feira:
Klabin (KLBN11) contrata linha de crédito rotativo no total de US$ 500 mi
- A Klabin (KLBN11) informou nesta quinta-feira (7) que contratou uma linha de crédito rotativo junto a nove instituições financeiras no total de US$ 500 milhões.
- Em comunicado ao mercado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Klabin afirma que a linha de credito rotativo tem vencimento em outubro de 2026, e é caracterizada como Sustainability-Linked.
- O custo da linha de crédito rotativo está condicionado ao desempenho anual do indicador ambiental de aumento na reutilização de resíduos industriais sólidos. “Desta forma, o custo de manutenção (commitment fee), caso a linha não seja desembolsada, será entre 0,36% a.a. e 0,38% a.a. e, se sacada, entre Libor+1,20% a.a. e Libor+1,25% a.a.”, explica a companhia.
- A companhia afirma ainda que o indicador de sustentabilidade utilizado nessa operação faz parte dos seus objetivos de desenvolvimento sustentável a serem atingidos até 2030.
- Essa operação deve substituir a linha de crédito rotativo contratada pela Klabin em fevereiro de 2019, no montante de US$ 500 milhões, que deveria vencer em 2023. O custo de manutenção dessa linha era de 0,41% ao ano, enquanto o custo sacado de Libor+ 1,35% ao ano.
Azul (AZUL4): tráfego doméstico de passageiros cresceu 125,6% em setembro
- A Azul (AZUL4) divulgou nesta quinta-feira (7) seus resultados de tráfego de setembro desse ano. De acordo com o documento, o tráfego doméstico de passageiros (RPKs) cresceu 8,7% em comparação com o mesmo mês em 2019, enquanto a capacidade doméstica (ASKs) aumentou 11,1%, resultando em uma taxa de ocupação de 80,3%.
- Em comparação com setembro de 2020, o tráfego doméstico da Azul cresceu 125,6%, e a capacidade saltou 126,7% no mês passado.
- Em documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), John Rodgerson, CEO da Azul, destacou que “a demanda doméstica no Brasil continua progredindo à medida em que aumentamos a nossa capacidade doméstica em 43% no trimestre. Forte tendência de vendas, com tarifas médias e receita vendida acima dos níveis de 2019. Estamos muito animados com o potencial da nossa receita para os próximos meses.”
- O documento mostra ainda que o tráfego internacional de passageiros somou 121 milhões em setembro, contra 79 milhões um ano antes, o que representa um avanço de 53,6%. Já em comparação com o mesmo período em 2019, o resultado do mês passado corresponde a uma queda de 78,5%.
- A capacidade internacional subiu 72,8% no mês passado na relação ano a ano, mas caiu 71,6% em comparação com setembro de 2019.
- Em relação a taxa de ocupação internacional, houve uma queda de 8,3 ponto percentual ante setembro de 2020, ao passo que o recuo em comparação a setembro de 2019 foi de 21,4 pontos percentuais.
- Considerando o tráfego nacional e internacional, a demanda da Azul em setembro deste ano foi 120% maior do que no mesmo período em 2020. Apesar disso, foi 10,6% menor do que a demanda apurada em 2019.
- Já a capacidade total subiu 122,3% ante setembro de 2020, mas caiu 6,2% em relação ao mesmo mês de 2020. A taxa de ocupação total caiu 0,8 ponto percentual na comparação anualizada e 3,9 ponto percentual ante 2019.
BrasilAgro (AGRO3) vende área da Fazenda Alto Taquari (MT) por R$ 589 mi
- A BrasilAgro (AGRO3) anunciou nesta quinta-feira (7) que vendeu uma área de 3.723 hectares, sendo 2.694 hectares uteis da Fazenda Alto Taquari, propriedade rural no Município de Alto Taquari (MT). O valor da venda foi de 1.100 sacas de soja por hectare útil ou R$ 589 milhões.
- Segundo a BrasilAgro, a entrega da posse das áreas será feita em duas etapas
- 2.566 hectares em outubro desse ano, no valor de aproximadamente R$ 336 milhões e;
- 1.157 hectares úteis em setembro de 2024, com cerca de R$ 253 milhões.
- A companhia deve continuar operando as áreas até a entrega da posse.
- Além disso, o comprador já realizou o pagamento inicial no valor R$ 16,5 milhões, e ainda em 2021 deve ocorrer o pagamento adicional de R$ 31,4 milhões e o saldo remanescente é indexado em sacas de soja com pagamentos anuais com prazo médio de 3,9 anos.
- “Do ponto de vista contábil, o valor desta área da fazenda nos livros da companhia é de R$ 31,3 milhões (o que inclui aquisição e investimentos líquidos de depreciação) e tem uma TIR (Taxa Interna de Retorno) esperada em Reais de 19,9%”, destaca o comunicado.
- A companhia ainda apontou que essa venda é um marco, “não só pelo tamanho, mas principalmente pela capacidade de geração de valor, otimizando os retornos operacionais e imobiliários, aproveitando o bom ciclo das commodities.”
- Com essa venda, a BrasilAgro vendeu todas as áreas de chapada da Fazenda Alto Taquari, restando 1.308 hectares, sendo 809 hectares úteis no portfólio.
Gol (GOLL4) prevê 425 voos diários em outubro, com forte retomada para o Nordeste
- A Gol (GOLL4) prevê executar 425 voos diários em outubro, um crescimento de 15% na comparação anual, informa a companhia aérea nesta quinta-feira (07). E ainda destaca que, à medida que o combate à pandemia avança, a operação também ganha força.
- A malha aérea da Gol de outubro deste ano retomou 68% da oferta se comparada com o período pré-pandemia, há dois anos. Entre os principais destaques do mês, a aérea apresenta um aumento de 30% de assentos de Congonhas (SP) para o Nordeste brasileiro em relação a setembro, principalmente para as seguintes cidades:
- Recife (PE, +52%)
- Salvador (BA, +40%); e
- Natal (RN, +22%).
Outubro registra também fortalecimento do hub de Guarulhos (SP) na mesma base de comparação, com destaque na ampliação de voos para:
- São Luís (MA, +375%);
- Caldas Novas (GO, +31%);
- Maceió (AL, +22%);
- Montes Claros (MG, +14%); e
- Uberlândia (MG, +100%).
- Com a inclusão de novos voos e o aumento da frequência em determinados destinos, o crescimento consolidado da Gol é de 7% em número de voos em relação a setembro.
- “A malha aérea de outubro apresenta uma retomada significativa para alguns destinos tradicionais de turismo de lazer, especialmente no Nordeste, o que indica que o brasileiro, à medida que vê avançar a vacinação em todo território nacional, se sente mais confiante para voltar a viajar”, afirma em nota o gerente de planejamento estratégico da Gol, Bruno Balan.
Corsan contrata Morgan Stanley para coordenar IPO, diz site
- A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) contratou o Morgan Stanley para coordenar a potencial oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A informação é do Pipeline, do Valor Econômico.
- De acordo com informações do site, o presidente da estatal, Roberto Barbuti, planeja lançar o IPO da Corsan em fevereiro do próximo ano. A empresa negocia a contratação de outros bancos para compor o sindicato.
- Com o cronograma, o executivo espera driblar as condições adversas do mercado brasileiro. Aberturas de capital têm sido suspensas ou adiadas por causa da volatilidade com as incertezas político-econômicas do País.
- A companhia gaúcha de saneamento pretende levantar pelo R$ 1 bilhão com a oferta primária. A oferta secundária servirá de saída para o Estado do Rio Grande do Sul, que deverá reter uma posição de cerca de 30%.
- Segundo o presidente Roberto Barbuti, os planos de investimentos da Corsan para 2033 totalizam R$ 11 bilhões. A empresa tentará atrair investidores privados para gerar eficiência e fazer frente ao volume de investimento necessários.
Da Méliuz à Corsan, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.