O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou hoje (19) o início das negociações de criptomoedas diretamente em seu aplicativo, o MagaluPay.
As transações podem ser feitas a partir de R$ 1, e os usuários da conta digital do Magazine Luiza podem comprar e vender bitcoin (BTC), ethereum (ETH) e USDC, criptoativo lastreado em dólar.
A negociação de criptomoedas no Magazine Luiza surge a partir de uma parceria com o Mercado Bitcoin (MB), que é uma das maiores plataformas de criptoativos da América Latina, e “que vai oferecer a tecnologia e a segurança para que as transações sejam realizadas”.
A plataforma do Mercado Bitcoin e do MagaluPay funcionarão de forma integrada, permitindo que tanto a custódia das criptomoedas quanto a negociação dos ativos possa ser feita de forma mais rápida.
Atualmente, a conta digital do Magazine Luiza conta com mais de 10,6 milhões de usuários. Eles poderão acessar um material informativo sobre criptomoedas, com conceitos básicos para que os interessados na modalidade possam negociar criptoativos de forma correta.
Apesar disso, nem todos ainda podem negociar criptomoedas no Magazine Luiza, já que é necessário ter um cadastro no aplicativo de nível 2. Para isso, é preciso seguir os seguintes passos:
- Realizar a confirmação de identidade visual por meio uma selfie;
- Validar o documento de identidade;
- Inserir endereço, renda e profissão atualizadas;
- Colocar o número de CPF.
Segundo Guilherme Pimentel, diretor de Produtos do MB, foi disponibilizado ao Magazine Luiza e a sua conta digital uma infraestrutura do MB Cloud. Ele funciona como um serviço do tipo Crypto as a Service (CAAS).
Essa tecnologia é o que permite os clientes do MagaluPay poderem comprar e vender criptomoedas pelo aplicativo.
“Estamos entusiasmados em fornecer a tecnologia para que esse gigante do varejo possa explorar o potencial da economia tokenizada, conectando milhões de pessoas com o mundo da tecnologia blockchain”, afirma Pimentel.
Além de Magazine Luiza, confira outros destaques desta quinta-feira:
Oi (OIBR3) vai leiloar mais de 568,5 mil ações na Bolsa de Valores; Veja quando
- A Oi (OIBR3) informou que as frações de ações resultantes de seu grupamento foram reagrupadas em 285.767 ações ordinárias e 282.807 ações preferenciais (total de 568.574), para serem vendidas na Bolsa de Valores.
- Assim, a partir de 23 de outubro de 2023, haverá sucessivos leilões de ações da Oi na B3, até que todas essas ações sejam vendidas.
- Os valores líquidos das vendas realizadas nos leilões vão ser pagos aos titulares das frações em até 7 dias úteis. O valor será creditado de maneira proporcional às frações detidas por esses investidores.
- Com isso, está se aproximando a última etapa do grupamento de ações da Oi, que teve início em dezembro de 2022, juntamente com seu processo de recuperação judicial.
- Na época, as ações da Oi estavam cotadas a R$ 0,20. Nesse caso, foi autorizada a realização de um grupamento na proporção de 10 para 1, no intuito de se enquadrar nas regras da B3, que impede que os papéis fiquem abaixo de R$ 1 por um tempo relevante de negociação.
Copel (CPLE6): XP reitera recomendação de compra com “forte redução de custos”
- Cerca de 1,4 mil funcionários da Copel (CPLE6) aderiram ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) da companhia, representando 25% do total. Para a XP Investimentos, a notícia indica forte potencial de redução de custos. Dessa forma, os analistas mantêm recomendação de compra para Copel.
- Segundo a Copel, a economia anual estimada, na base atual, é de R$ 428 milhões a partir dos desligamentos, que ocorrerão durante um período de transição até agosto de 2024.
- A XP avalia que os números da Copel no plano de demissão voluntária foram fortes e mostram o potencial de economia de custos após a privatização.
- “Acreditamos que esta é uma notícia positiva para a Copel e é mais um passo no processo de turnaround, um dos pilares da nossa tese de investimento”, destaca a XP.
- Além do processo de recuperação em andamento, segundo a equipe da XP, o outro gatilho para a Copel é a mudança na metodologia TUST (Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão): “Estimamos um impacto positivo de cerca de R$ 1 a 1,3 bilhão de VPL (Valor Presente Líquido), dado que suas Usinas Hidrelétricas estão principalmente na região Sul e tiveram seu prazo de concessão recentemente ampliado para mais de 30 anos”, diz a XP.
- Neste contexto, a XP mantém recomendação de compra para as ações da Copel, com preço alvo de R$ 10.
- Nesta quinta-feira (19), os papéis da empresa subiram 2,47%, cotadas a R$ 8,29.
Petrobras (PETR4) anuncia redução no preço da gasolina e aumento do diesel
- A Petrobras (PETR4) anunciou uma redução no preço da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,12 por litro, o que representa uma queda de 4,09% em relação ao preço anterior.
- Além disso, a Petrobras aumentou o preço do diesel em R$ 0,25 por litro, o que corresponde a um acréscimo de 6,57%.
- Os novos preços dos combustíveis para as distribuidoras passam a valer a partir do próximo sábado (21). Assim, a gasolina custará R$ 2,81 por litro e o diesel, R$ 4,05 por litro.
- A Petrobras afirma que, levando-se em conta a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na formação da gasolina que é vendida nos postos, a fatia da empresa no preço final ao consumidor terá uma média de R$ 2,05 por litro na bomba.
- Já no caso do diesel comercializado nos postos, considera-se a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel. Assim, a parcela da Petrobras no preço final ao consumidor vai ser R$ 3,56 por litro vendido, em média.
Cemig (CMIG4): Zema apresenta plano de privatização da empresa
- O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), apresentou a deputados estaduais uma prévia do que é a sua proposta para privatizar a estatal de energia elétrica Cemig (CMIG4).
- O plano de Zema é tornar a empresa uma corporação – ou seja, fazer com que a Cemig tenha uma estrutura societária sem um acionista controlador.
- Apesar disso, a expectativa é de que o Governo de Minas Gerais siga sendo o principal acionista por hora, com 17% do capital.
- Atualmente o Governo de MG é o acionista controlador com uma fatia societária com pouco menos de 51% das ações que dão direito a voto. Além disso, o BNDES é sócio da empresa com 11% das ações ordinárias e 3% do capital social total.
- O modelo apresentado por Zema tem semelhança com a privatização da Eletrobras (ELET3), e também com o modelo apresentado por Tarcísio (Republicanos) para a privatização da Sabesp (SBSP3).
- Isso, porque o plano do Governador inclui a criação de uma golden share – uma ação de classe especial que dá poder de veto para decisões em assuntos estratégicos.
- Além disso, a expectativa é de que a Cemig deixe de ter dois papéis listados em bolsa, como atualmente – CMIG4 e CMIG3.
- O plano é de que as ações preferenciais sejam convertidas em ordinárias.
- “Atualmente, 1/3 do total de ações da Cemig são ordinárias e 2/3 das ações são preferenciais. O Estado possui 50,97% das ações ordinárias e nenhuma ação preferencial. Assim, detém hoje 17,04% do total de ações da Cemig (mesmo percentual do cenário pós-corporação) e mantém o controle da empresa, já que tem maioria das ações ordinárias”, diz o texto do plano de privatização da Cemig.
- O texto prevê a continuidade no recebimento de dividendos da Cemig pelo Governo de MG.
Vale (VALE3): analistas preveem salto de 43% das ações, mesmo após recuo da produção no 3T23; veja por quê
- O BB Investimentos avaliou como neutro os números reportados pela Vale (VALE3) sobre sua produção de minério de ferro para o terceiro trimestre de 2023 (3T23). No entanto, analistas acreditam que os dados do relatório podem favorecer o balanço que será divulgado na próxima semana. A partir disso, o BB-BI elevou sua recomendação para compra das ações, de olho também no cenário externo.
- Segundo a corretora, os preços mais altos de minério com avanço operacional devem ajudar a Vale a ter um crescimento consolidado de receita e Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de dois dígitos, enquanto a divisão de metais apresenta “alguns desafios a serem endereçados nos próximos trimestre”s.
- Além disso, a equipe do BB Investimentos acredita que os dados econômicos divulgados pela China e os sinais sobre novos estímulos a serem adotados devem voltar a impulsionar o papel no curto prazo.
- Dessa forma, o BB Investimentos eleva a recomendação de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 94, upside de 43% para as ações da Vale, cotadas hoje a R$ 64,42.
- A Vale reportou que sua produção de minério de ferro sofreu uma redução de 4% no terceiro trimestre de 2023 frente à comparação anual, totalizando 86,238 milhões de toneladas.
- Para os analistas, o grande destaque foi a produção de cobre da Vale impulsionada pela melhoria no desempenho operacional de Salobo III, que ainda está em fase de aumento de produção (ramp-up). A produção de cobre atingiu 81,6 mil toneladas, representando um aumento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
- “As vendas da Vale foram de 73,8 mil toneladas, alta 4,7% na base anual, em linha com a maior produção no período, mesmo que parte do embarque tenha sido postergado para o 4T23”, diz o BB-BI.
IRB Brasil (IRBR3): Louise Barsi não consegue se eleger para conselho, diz jornal
- Louise Barsi, filha do megainvestidor Luiz Barsi, não conseguiu ser eleita para o conselho de administração do IRB Brasil (IRBR3). Foi a segunda tentativa da economista de entrar no colegiado, segundo o jornal Valor Econômico.
- Segundo a publicação, os documentos da assembleia geral extraordinária realizada na última terça-feira (17) mostram que ela obteve 6.181.593 de votos a favor, 22.668.567 votos contra e 6.496.459 abstenções.
- Por fim, quem foi aprovado como conselheiro foi o ex-CEO Antônio Cássio dos Santos, com 28.468.587 votos a favor, 5.487.688 votos contra e 1.390.344 abstenções.
- Já a União Federal, via golden share, elegeu Mauricio Quintella Malta Lessa para o cargo de presidente do conselho, disse o Valor.
- Atualmente, Louise Barsi é sócia-fundadora da Ações Garantem Futuro (AGF), atua como conselheira de administração na Eternit (ETER3) e é conselheira fiscal na Klabin (KLBN11). No IRB Brasil, integra o comitê de auditoria.
Do Magazine Luiza à Copel, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.
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