Conforme comunicado nesta quarta-feira (6) pelo Magazine Luiza (MGLU3), foi encerrado o prazo para os acionistas exercerem seu direito de preferência para subscrição de ações emitidas no âmbito do aumento de capital social.
O comunicado do Magazine Luiza ressalta que o prazo acabou na última sexta (1º).
A varejista relatou que durante o período de exercício do direito de preferência foram subscritas 548.704.710 ações, que representam 85,6% da subscrição máxima.
Ou seja, considerado o preço de emissão por ação de R$ 1,95, o exercício do direito de preferência totalizou R$ 1.069.974.184,50.
“Tendo em vista que, no âmbito do Aumento de Capital, foi aprovada a emissão de uma quantidade máxima de 641.025.641 Ações, verificou-se que 92.320.931 Ações não foram subscritas no período de exercício do direito de preferência”, diz o documento arquivado na CVM pelo Magalu.
Essas sobras poderão ser subscritas pelos acionistas ou cessionários que tiverem manifestado interesse na reserva de sobras no respectivo boletim de subscrição de ações.
Além de Magazine Luiza, confira outros destaques desta quarta-feira:
Lavvi (LAVV3) e Iochpe-Maxion (MYPK3) anunciam dividendos milionários; veja o valor
- A Lavvi (LAVV3) e a Iochpe-Maxion (MYPK3) anunciaram novos pagamentos de dividendos, cujo valor total somado é de quase R$ 34,068 milhões.
- A Lavvi vai pagar R$ 20,93 milhões em dividendos, baseado nas demonstrações financeiras relativas ao exercício social que se encerrou em 31 de dezembro de 2023, ou R$ 0,10711356927 por ação.
- Os dividendos da Lavvi serão distribuídos no dia 27 de março de 2024, mas apenas aos investidores que detinham as ações até o final da sessão de 14 de março de 2024.
- Já a Iochpe-Maxion distribuirá R$ 13,134 milhões em dividendos, o que corresponde a R$ 0,0874037 por ação.
- Os dividendos da Iochpe-Maxion serão pagos no dia 2 de abril e se destinam apenas aos investidores com posição comprada na companhia até 11 de março. As ações passam a negociar como “ex-dividendos” a partir do dia 12 de março.
Guararapes (GUAR3) mais que dobra seu lucro no 4T23, mas fecha ano com prejuízo de R$ 34,2 milhões; veja os resultados
- A Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, divulgou seu novo balanço trimestral, referente ao quarto trimestre de 2023, reportando um lucro líquido de R$ 229,765 milhões, mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior (alta de 124,7%), quando o valor divulgado foi de aproximadamente R$ 102 milhões.
- Por outro lado, no acumulado de 2023, a companhia registrou um prejuízo acumulado de R$ 34,2 milhões, enquanto em 2022 havia apresentado um lucro líquido de R$ 51,9 milhões.
- Conforme o novo balanço da Guararapes, referente ao 4T23, a receita líquida consolidada somou R$ 2,7 bilhões, cerca de 5,4% maior que a receita registrada no 4T22. Esse resultado veio de um aumento das receitas em todos os segmentos operacionais.
- No segmento de mercadorias, o desempenho de vendas da Guararapes no 4T23 superou o PMC de vestuário do IBGE, influenciado novamente por volumes mais elevados.
- “Esse crescimento poderia ter sido ainda maior, já que nossas vendas foram impactadas pela menor oferta de produtos nas lojas, especialmente no mês de dezembro, em função dos ajustes realizados em nossa fábrica, como a implantação do novo ERP”, explica o relatório de resultados da Guararapes.
- Já em relação ao segmento de Midway Financeira, o aumento da receita líquida é atribuído principalmente às iniciativas atreladas a precificação e penetração maior dos produtos com juros e também dos serviços responsáveis pela geração de receita com comissões.
- Por fim, no segmento de Midway Mall, o faturamento maior reflete principalmente as receitas geradas pela cobrança de estacionamento do shopping, que começou em janeiro de 2023.
Lucro do Grupo Mateus (GMAT3) cresce 25% e atinge R$ 388 mi no 4T23
- O Grupo Mateus (GMAT3) anunciou aumento de 25% no lucro líquido no quarto trimestre de 2023 (4T23) em comparação ao mesmo período de 2022, atingindo a marca de R$ 388 milhões, superando os R$ 311 milhões anteriormente registrados. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (6).
- O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), indicador-chave de desempenho, alcançou a marca de R$ 607 milhões, refletindo um aumento anual de 18,9%, apesar de uma leve queda na margem Ebitda para 8,0%, uma diminuição de 0,4 pontos percentuais, conforme o grupo.
- A empresa diz que esse desempenho sólido é resultado de uma melhora contínua nas vendas nas mesmas lojas, uma consistência aprimorada na margem bruta e a retomada das verbas operacionais. Ao todo, o Grupo Mateus atua em sete das nove capitais do Nordeste.
- O balanço do Grupo Mateus no 4T23 mostra ainda que a receita líquida do 4T23 totalizou R$ 7,541 bilhões, um crescimento de 24,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
- O lucro bruto atingiu R$ 1,647 bilhão, representando um aumento de 27,8% em relação ao 4T22, com a margem bruta alcançando 21,8%, um acréscimo de 0,6 pontos percentuais, segundo a varejista.
Alupar (ALUP11): desalavancagem pode gerar dividendos mais robustos; projetam analistas após 4T23
- A Alupar (ALUP11) fechou o 4° trimestre de 2023 com lucro líquido consolidado de R$ 141,2 milhões, queda de 26,4% na comparação do mesmo período de 2022. Os resultados do 4T23 da Alupar vieram em linha com estimativas do mercado, e analistas destacam um possível aumento de dividendos nos próximos anos.
- Segundo a XP Investimentos, o resultado da Alupar refletiu os efeitos do reajuste inflacionário em suas receitas e a redução esperada de 50% na RAP (Receita Anual Permitida) de alguns ativos.
- “Além disso, esperamos que a empresa continue o seu processo de desalavancagem, o que poderá levar a distribuições de dividendos mais robustas”, diz a XP, que mantém recomendação neutra em ALUP11, com preço-alvo de R$ 33.
- No trimestre, a companhia adquiriu diversos projetos, como a aquisição do Lote 2 no Leilão ANEEL 02/2023, o Lote TEL na Colômbia e o Lote TES no Chile, bem como iniciou diversas obras de lotes anteriormente adquiridos e deu início à operação de diversos parques geradores. A Genial Investimentos aponta que as iniciativas são interessantes para a continuidade da empresa.
- “Se por um lado, acreditávamos que a empresa poderia sofrer perda de receita devido ao efeito do IGPM no ciclo RAP 23/24, por outro, vemos que a companhia não poupou esforços para minimizar os danos”, elogia a Genial.
- No 4º trimestre de 2023, o faturamento da Alupar teve uma pequena redução no segmento de transmissão, enquanto o segmento de geração aumentou a energia gerada e comercializada a preços competitivos. Como resultado, a empresa teve crescimento em todas as linhas do seu resultado consolidado.
- Para os analistas, isso traz esperanças para os próximos trimestres, com uma nova revisão da Receita Anual Permitida (RAP) para o ciclo 24/25 e a entrada integral de novos projetos no portfólio, o que pode expandir ainda mais os resultados da Alupar.
- Segundo a Genial, o 4T23 da Alupar teve resultados sólidos e boa qualidade operacional. A empresa anunciou um dividendo de R$0,78 por unit, com um dividend yield de 2,6%, totalizando R$347 milhões distribuídos no ano, com um yield de 4,1%. Apesar da qualidade da empresa, o preço atual das ações sugere uma Taxa Interna de Retorno (TIR) implícita de 10,9% em termos reais, enquanto o custo de capital próprio (Ke) é de 8,7%. “Portanto, não vemos motivos para adotar uma postura mais agressiva em relação ao papel e mantemos nossa recomendação de manter (preço-alvo de R$ 34).”
- O Itaú BBA também vê com bons olhos a Alupar que, apesar da liquidez das ações ser menor em comparação com seus pares, tem uma valoração mais atrativa (negociando com uma TIR implícita de 12% em termos reais), melhor histórico de alocação de capital e balanço sólido. O BBA recomenda compra, com estimativa de preço de R$ 37,40 para os papéis da Alupar.
PetroRecôncavo (RECV3): resultado do 4T23 veio abaixo do esperado, dizem analistas; XP e Safra projetam cenário melhor em 2024
- A PetroRecôncavo (RECV3) registrou um lucro líquido de R$ 186,6 milhões no 4T23, queda de 54% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Para os analistas, o resultado veio abaixo das expectativas, impactado pelas manutenções que tomaram quase um mês no ativo Potiguar.
- De acordo com a empresa, os problemas de escoamento e restrição de produção no Rio Grande do Norte resultaram em um efeito total estimado de R$171 milhões de perda de Ebtida (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
- Neste caso, o fluxo de caixa livre da PetroRecôncavo foi negativo em R$100 milhões. No entanto, segundo a XP Investimentos, se fosse excluído o valor a pagar por aquisições, seria próximo de zero.
- “Olhando de um ponto de vista normalizado, considerando que R$170 milhões de Ebitda potencial foram perdidos, e se 100% desse valor fosse convertido em fluxo de caixa livre, teríamos um yield anualizado de fluxo de caixa livre de 10%”, afirma a Research.
- Além disso, dentre os principais desvios em relação às expectativas da XP estão o lifting costs mais altos do que o esperado (US$ 14,3/boe), despesas (principalmente devido a maiores despesas de vendas), e preços líquidos de gás mais baixos do que o esperado.
- A XP acredita que, retirando as restrições de produção em janeiro, a PetroRecôncavo está agora pronta para capitalizar totalmente seus ativos em 2024. Dessa forma, a casa recomenda compra das ações RECV3.
- Para o Safra, olhando para frente, os problemas com a infraestrutura no estado do Rio Grande do Norte parecem ter sido resolvidos e, juntamente com o esperado início das operações da planta de tratamento de gás na Bahia, deverão ter um impacto favorável nos ganhos.
Itaú (ITUB4) tem potencial de ‘somar mais bilhões’ de lucro, diz Safra
- Em nova análise sobre o Itaú Unibanco (ITUB4), especialistas do Safra aumentaram seu preço-alvo para os papéis para R$ 41 – implicando em uma valorização de cerca de 21% ante os patamares de preço atuais.
- Segundo a casa, nos últimos anos, o Itaú superou seus pares não apenas no crescimento dos resultados do Itaú, mas também na capacidade de oferecer qualidade e consistência superiores.
- Os especialistas chamam atenção para o fato de que o banco conseguiu sustentar um ROE acima de 20%, descolando de concorrentes como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).
- “No futuro, vemos poder de geração de lucros suficiente para o banco continuar a expandir a sua rentabilidade e aumentar o retorno para os acionistas. Acreditamos que existe uma boa assimetria nas previsões para os próximos anos, uma vez que observamos que o custo do risco (CoR) atingiu o pico em 2023, com margem significativa para uma queda em 2024-25, o que poderá ser altamente acrescentado aos resultados financeiros”, diz a casa.
- O cálculo do Safra é de que a cada redução de 20 pontos base no custo do crédito deverá acrescentar cerca de R$ 1 bilhão ao lucro do Itaú.
- “A eficiência de custos também é fundamental para a expansão do ROE. Vemos espaço para aumento adicional na eficiência de custos no Itaú Unibanco à medida que a transformação digital continua, com eficiências também decorrentes do uso de dados e IA, juntamente com a otimização da rede de distribuição”, seguem os especialistas.
- ” Assim, estamos confiantes de que podemos continuar a assumir ganhos de eficiência no nosso modelo, de cerca de -100bps em cada ano a partir dos atuais níveis de 40%, o que deverá traduzir-se num crescimento do rendimento final de 14 na base anual em 2024, representando um ROE de 22%”, completam.
Do Magazine Luiza à Guararapes, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.