A Genial renovou quase toda a sua carteira de dividendos para o mês de outubro, tendo as ações do Itaú (ITUB4) como única permanência.
Com a saída da da Energias do Brasil (ENBR3), Cyrela (CYRE3), Taesa (TAEE11) e Vibra (VBBR3), entraram Eletrobras (ELET3), MRV (MRVE3), Isa Ceteep (TRPL4) e Telefônica Brasil (VIVT3).
A sinalização do final do ciclo de alta de juros e os resultados resilientes na última temporada de balanços fazem com que a Genial fique focada em ações ligadas à economia doméstica para o mês de outubro.
“Esse grupo de empresas pode apresentar boas oportunidades”, pontua a casa.
O impacto que as eleições podem causar aos papéis também está no radar. Por isso, a casa mantém preferência por papéis menos voláteis, de empresas com números operacionais consistentes.
“Não fossem o cenário global desafiador e as eleições no Brasil, estaríamos mais confiantes em aumentar nossa exposição a esta classe. Porém, ainda preferimos adotar uma postura conservadora, ao focar empresas que apresentaram bons resultados, seguem com preços atrativos e apresentam menor volatilidade”.
A casa ressaltou ainda que apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses superiores a R$ 10 milhões e pertencentes ao Índice de Dividendos (IDIV) fazem parte do universo de seleção.
Veja rendimento de dividendos das ações
Segundo dados do Status Invest, a nova carteira de dividendos da Genial conta com os seguintes rendimentos de dividendos (dividend yield, ou DY) nos últimos 12 meses:
- Itaú Unibanco: 2,69%
- Eletrobras: 1,70%
- MRV: 4,42%
- Isa Ceteep: 6,21%
- Telefônica: 8,11%
As ações do Itaú fecharam o pregão desta segunda-feira (3) em alta de 6%, cotadas a R$ 29,75.
Santander (SANB11) fecha acordo com Mapfre para vender seguros automotivos
- O Santander (SANB11) informou nesta segunda-feira (3) que fechou um acordo comercial para a venda de seguros para carros e motos da Mapfre, pelo Auto Compara, um portal do banco para a contratação de seguros online.
- De acordo com o Santander, com a chegada da seguradora espanhola, a carteira de produtos do portal para o segmento automotivo crescerá 15%.
- O Auto Compara recebe cerca de 50 mil acessos por mês. “Com mais essa opção em nosso portfólio, o mercado passa a legitimar cada vez mais o Auto Compara como solução completa na web para contratar um seguro de forma rápida e confiável”, afirma o CEO do serviço, Ronaldo Rondinelli. Atualmente, seis outras seguradoras oferecem produtos através do portal do Santander.
- O Brasil é o segundo maior mercado global da Mapfre, atrás somente da região Ibérica. No primeiro semestre deste ano, o volume de prêmios emitidos pela companhia no País aumentou em cerca de 41%. A empresa vê na chegada ao novo canal de vendas uma continuidade de sua estratégia de crescimento no País.
- “Nosso objetivo com a integração ao Auto Compara é aproveitar a força das marcas Mapfre e Santander para ter mais capilaridade com esse novo canal de vendas e ampliar nossa carteira de forma constante e rentável”, diz o diretor de automóvel da seguradora, Luiz Padial.
Rumo (RAIL3): subsidiária pagará R$ 400 milhões em dividendos
- A Rumo (RAIL3) anunciou nesta segunda-feira (3) que sua subsidiária subsidiária Rumo Malha Norte S.A. vai pagar R$ 400 milhões em dividendos intercalares aos seus acionistas.
- O valor dos proventos por ação será dividido da seguinte forma:
- Por ação ordinária, R$ 0,33, considerando-se um total de 1.107.698.070 ações ordinárias;
- Por ação preferencial classe A, R$ 0,36, considerando-se um total de 76.088.610 ações preferenciais desse tipo;
- Por ação preferencial classe B, R$ 0,33, considerando-se um total de 5.625.683 ativos dessa classificação.
- De acordo com a nota, os dividendos da Rumo Malha Norte S.A serão pagos até 30 de novembro.
- Apenas os investidores com ações da Rumo Malha Norte S.A no dia 3 de outubro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 4 de outubro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
- Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022, referentes aos segundo trimestre.
- Dividendos da Rumo Malha Norte S.A
- Valor total: R$ 400 milhões
- Valor por ação: R$ 0,33
- Data de corte: 03 de outubro
- Data do pagamento: até 30 de novembro
- Rendimento (dividend yield): 0,10%
Fleury (FLRY3) anuncia (mais uma) aquisição, por R$ 27,37 milhões
- A Fleury (FLRY3) divulgou nesta segunda-feira (3) que adquiriu a Méthodos Laboratório, de Minas Gerais, por R$ 27,37 milhões.
- A aquisição inaugura a presença da Fleury na Região Sul de Minas Gerais e expande sua presença no sudeste.
- Segundo a Fleury, a marca possui 36 anos de história, é referência em análises clínicas, atuando por meio de 26 unidades distribuídas em 15 municípios no Sul do Estado de Minas Gerais.
- A empresa também divulgou que a receita bruta do Méthodos Laboratório atingiu R$ 51,7 milhões em 2021.
- O valor estipulado de avaliação do Méthodos Laboratório (Enterprise Value) é de R$ 27,7 milhões, antes de deduções e eventuais ajustes.
- “O Méthodos Laboratório possui um reconhecimento notável na comunidade médica local e entre seu clientes, além de estar inserido em uma região que se caracterizou como pólo de desenvolvimento econômico no interior de Minas Gerais nos últimos anos”, afirma a presidente do Grupo Fleury, Jeane Tsutsui, em comunicado ao mercado.
- A Fleury vem adquirindo diversas empresas em linha com sua estratégia de expansão através de M&A (fusões e aquisições).
- Na semana passada, a Fleury tinha divulgado a aquisição da Retina Clinic por R$ 21,0 milhões por meio de sua subsidiária Fleury Centro de Procedimentos Médicos Avançados.
- A Retina Clinic, segundo o grupo, é um centro de serviços clínicos e atividade médica oftalmológica ambulatorial, especializado em consultas e exames no setor de retina e tratamentos em patologia no segmento posterior do olho.
- A sua receita bruta atingiu R$ 23,4 milhões em 2021. Hoje, a Retina Clinic atua em parceria com a Clínica de Olhos Moacir Cunha.
- “Alinhada com a estratégia da companhia de ampliar seu ecossistema de saúde, a aquisição reforça a presença em soluções integradas de serviços médicos no segmento oftalmológico e na expansão das clínicas oftalmológicas do Grupo Fleury”, informou o Fleury por meio de fato relevante.
Credit Suisse (C1SU34) é ‘grande demais para quebrar’, diz analista
- Apesar dos rumores no mercado no fim de semana, da queda forte nos preços das ações e da forte alta nos swaps de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) do Credit Suisse (C1SU34), ainda continua a ser improvável que o banco quebre, diz em nota Ipek Ozkardeskaya, analista do Swissquote.
- Segundo ela, as negociações elevadas de CDS do Credit Suisse, uma forma de seguro contra falência, significam que o mercado está precificando de modo agressivo um eventual default.
- Isso é possível, mas a analista acredita que o banco é “grande demais para quebrar”, podendo ser alvo de uma oferta de compra ou o governo da Suíça poderia intervir para salvá-lo.
- O Swissquote diz ainda que o banco pode ser fortalecido, por meio da revisão estratégica planejada para o fim de outubro pelo Credit Suisse
- O Citi, por sua vez, afirma que nos níveis atuais o Credit pode ser uma opção de compra.
- Para o banco americano, a liquidez do banco suíço é relativamente saudável. No curto prazo, contudo, o Credit Suisse lida com o aumento nos spreads de crédito, o que exacerba temores do mercado e torna seus custos de financiamento mais elevados.
- Para o Citi, as atuais variações nos spreads são um problema maior nos custos de financiamento que as preocupações sobre a liquidez, no quadro atual.
- Já o JPMorgan diz que as posições de liquidez e capital do Credit Suisse são “relativamente saudáveis”, caso avaliemos seus resultados do segundo trimestre. Mas o noticiário negativo sobre seu capital e sua liquidez e a forte queda do preço das ações podem fazer com que o banco adiante a divulgação de sua atualização no plano estratégico.
- Os spreads do CDS do Credit Suisse, enquanto isso, aumentavam de modo significativo nos últimos dias.
- O JPMorgan nota que isso ocorre em contexto de avanço geral desses spreads no setor, em quadro de juros em alta e incerteza sobre o cenário macroeconômico.
JBS (JBSS3) encerra operação de proteína vegetal nos EUA após 3 anos
- Nesta segunda-feira (3), a JBS (JBSS3) anunciou que está encerrando seu negócio de proteína vegetal nos Estados Unidos, Planterra, três anos após o seu lançamento.
- A maior processadora de carnes do mundo disse que pretende concentrar esforços em suas operações de produtos à base de plantas no Brasil e na Europa, que estão ganhando participação de mercado.
- A Planterra fabrica uma linha de produtos sob a marca Ozo.
- O encerramento das operações afeta 121 trabalhadores no Colorado, de acordo com o departamento do trabalho do Estado.
- A JBS disse que está conversando com os trabalhadores da Planterra para tentar realocá-los em outras unidades da companhia.
Petrobras (PETR4) está descontada e pode valorizar depois das Eleições, diz Genial; entenda
- A Petrobras (PETR4) recebeu recomendação de compra pela Genial Investimentos nesta segunda-feira (3), com o preço-alvo de R$ 41, no início do período da corrida pelo segundo turno da eleições presidenciais.
- “Achamos que o resultado das eleições foi positivo para o case da Petrobras”, disseram.
- Os analistas avaliam que a eleição de deputados federais e senadores com orientação do Lula (PT) deve trazer um contrapeso “interessante às eventuais tentativas de alterações de leis ou estatuto da Petrobras, pontos fundamentais para o turnaround da empresa”.
- Por outro, a reeleição do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) deve manter a orientação estratégica da Petrobras para os próximos anos, grande gatilho de valor de curto prazo para os papéis da empresa, diz a Genial.
- A Genial diz que irá ficar “de olho” nas eleições. Até lá, veem a Petrobras como um case barato e com um horizonte mais razoável.
- “A Petrobras negocia a um múltiplo muito descontado em relação aos seus pares internacionais”, afirmam.
PetroReconcavo (RECV3) descobre hidrocarbonetos em licitação; Banco recomenda “compra”
- No domingo (2), o Itaú BBA publicou um relatório avaliando a descoberta de hidrocarbonetos no bloco exploratório POT-T-702 na Bacia Potiguar pela PetroRecôncavo (RECV3).
- Os hidrocarbonetos são um dos primeiros passos antes que o bloco da PetroReconcavo possa potencialmente começar a produzir.
- O primeiro poço perfurado pela PetroRecôncavo na área confirmou a presença destes hidrocarbonetos. Após isso, a empresa informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A perfuração alcançou a profundidade final de 659 metros.
- O bloco exploratório POT-T-702 havia sido leiloado pela ANP em dezembro de 2020, com a PetroRecôncavo vencendo a licitação.
- Agora, a PetroRecôncavo deve analisar o volume de reservas, o nível potencial de produção de petróleo e se é comercialmente recuperável, segundo o BBA.
- A empresa disse que seus próximos passos serão realizar os testes de formação e outros estudos, com objetivo de avaliar as dimensões da acumulação de hidrocarbonetos e seu eventual potencial de produção.
- A concessão abrange uma área de 17.178 km² na Bacia Potiguar e estipula um mínimo exploratório programa (MEP) de R$ 6 milhões, com prazo de execução de 5 anos.
- Na opinião dos analistas do Itaú BBA a descoberta é positiva mas não impulsionadora no curto prazo. “No entanto, os parabenizamos com a descoberta, pois pode adicionar volumes de reserva ao portfólio da empresa”, disseram.
- A recomendação do Itaú BBA para a PetroReconcavo é de “compra”, com o preço-alvo de R$ 38,98.
Banco coloca Vale (VALE3) no lugar de Petrobras (PETR4) em carteira fundamentalista; entenda
- Em revisão de cenário, os analistas do BB Investimentos ressaltaram sua preferência pelos papéis da Vale (VALE3) em detrimento dos da Petrobras (PETR4).
- “O peso em commodities continua em 10%, mas foi mantido por meio da troca de Petrobras por Vale. O momento de menor expectativa de alta para o petróleo deu espaço às chances da recondução de Xi Jinping ao terceiro mandato na China, deixando o ‘caminho mais livre’ para redução de políticas sociais (Covid-zero) e reaceleração do foco no crescimento econômico, o que poderia impulsionar o preço do minério e a VALE3‘por tabela’”, dizem os analistas da casa.
- A projeção é de que, no fim de 2022, o Ibovespa termine o ano em cerca de 132 mil pontos, representando um potencial de valorização de 20% em relação ao patamar atual, sendo que a Vale é a empresa mais relevante do índice.
- A revisão, vale lembrar, vem em meio a uma sinalização de cautela com o minério de ferro por parte de alguns analistas.
- Enquanto alguns ainda enxergam otimismo para a Vale, outros apontam que a desaceleração do crescimento econômico chinês deve prejudicar a rentabilidade de mineradoras e siderúrgicas.
- Com essa mudança, os únicos papéis de commodities da carteira do BB-BI são os da Vale. O restante fica pulverizada em empresas de construção civil e real estate (Cyrela, MRV), setor financeiro e adquirentes (Cielo, BTG Pactual, Bradesco, Itaú), educacionais (Cogna) e varejo e alimentos (Ambev, Magalu).
Oi (OIBR3): Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro querem devolução de R$ 1,74 bilhão
- Vivo (VIVT3), Tim (TIMS3) e Claro vão entrar com um processo de arbitragem contra a Oi (OIBR3) para tentar recuperar cerca de R$ 1,739 bilhão na negociação de ativos móveis da operadora em recuperação judicial, conforme informaram as empresas nesta segunda-feira (3).
- A arbitragem contra a Oi é necessário, segundo as companhias, “tendo em vista o manifesto descumprimento pela vendedora de determinados termos do contrato após a troca de notificações acerca do ajuste de preço pós-fechamento”.
- No dia 19 de setembro, as companhias informaram ao mercado que haviam aberto disputa contra a Oi devido a discordâncias encontradas no contrato, após uma análise realizada por uma consultoria.
- As divergências estavam, principalmente, no capital de giro e dívida liquida, Capex, e ajustes na base de clientes.
- O ajuste reivindicado pelas teles, de R$ 3,18 bilhões, não foi acatado pela Oi.
- Em fato relevante divulgado ao mercado nesta manhã, a Tim informou que, tendo em vista a “violação expressa” dOi aos termos do contrato, as companhias não tiveram outra alternativa que não a arbitragem.
- A Vivo e a Tim afirmaram que continuarão mantendo os seus acionistas e o mercado informados sobre os desenrolares da operação contra a Oi.
Prio (PRIO3) recomprará até 10% do seu capital
- A Prio (PRIO3) – antiga PetroRio – iniciará um programa de recompra de ações, conforme divulgado pela companhia em fato relevante nesta segunda-feira (3).
- Com isso, serão recompradas até 5,43% do total do capital social da empresa em ações PRIO3, segundo o informe. A Prio tem até março de 2024 para concluir esse programa de recompra, aprovado pelo conselho de administração da empresa.
- Atualmente, são 847 milhões de ações da Prio em circulação no mercado (free float). Já na tesouraria da empresa, são cerca de 38,7 milhões de ações.
- Se concluído em sua totalidade, o programa de recompra de ações da Prio deixará a empresa com 10% do seu capital social.
- Além do programa que movimentará os papéis da empresa, a Prio também anunciou que no dia 1º de outubro, sua controlada Petro Rio OPCO celebrou protocolo de incorporação de ações de emissão da Dommo Energia (DMMO3).
Localiza (RENT3) conclui venda de ativos à controladora da Ouro Verde
- A Localiza (RENT3) concluiu a venda de ativos de locação veículos e seminovos à gestora canadense Brookfield, que controla a rival Ouro Verde, por R$ 3,6 bilhões, conforme informou a companhia nesta segunda-feira (3).
- A venda dos ativos da Localiza foi uma das condições estabelecidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para que o órgão regulatório aprovasse a combinação de negócios entre Unidas e Localiza, duas maiores locadoras de veículos de veículos do país.
- A operação entre a Localiza e a Brookfield envolve cerca de 49 mil carros e mais de 200 lojas de locação de veículos e seminovos da Unidas, marca que será agora utilizada pela Ouro Verde.
- A combinação da Localiza e da Unidas foi concluída no início de julho, após o CADE aprovar a Brookfield como compradora dos ativos.