O Itaú Unibanco (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 6,8 bilhões no terceiro trimestre de 2021, uma alta de 34,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, e retorno recorrente gerencial sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) de 19,7%. Os números vieram levemente acima da expectativa do mercado, de lucro de R$ 6,5 bilhões.
Os resultados do Itaú no terceiro trimestre de 2021 foram impulsionados pelo crescimento da margem financeira com clientes, pela redução no custo de crédito e pelo aumento das receitas associadas a prestação de serviços, destacou o banco.
A carteira de crédito total — incluindo garantias financeiras e títulos privados — cresceu 13,6% ante o terceiro trimestre de 2020, atingindo R$ 962 bilhões. O desempenho refletiu a performance das carteiras de crédito de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), que avançaram 27,8% e 19,4%, respectivamente.
O custo do crédito, o qual inclui a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), totalizou R$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre, com uma redução de 17,2% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado. O recuo foi devido ao maior provisionamento feito nos primeiros meses de 2020 e das tendências positivas de qualidade de crédito.
O índice de inadimplência, medido por créditos vencidos há mais de 90 dias, ficou em 2,6%, com aumento de 0,4 ponto percentual na base anual.
“O Itaú Unibanco reúne todas as condições — boas provisões, NPL em níveis historicamente baixos, crescimento sustentável de volumes e carteiras — para encerrar 2021 com entregas sólidas e iniciar 2022 seguindo essa trajetória de crescimento,” escreveu Alexsandro Broedel, CFO do banco.
As receitas de serviços e seguros aumentaram 4,3%, com a expansão de negócios do banco de investimentos em ofertas públicas, expansão das receitas com cartão de crédito e débito, tanto em emissão quanto em adquirência, e maiores ganhos com taxa de performance em administração de fundos.
Além do Itaú, veja outras empresas que ficaram no radar nesta quarta-feira:
Arezzo (ARZZ3) registra salto de 192,6% no lucro no 3T21, com vendas online e receita recorde nos EUA
A Arezzo (ARZZ3) registrou lucro líquido de R$ 77,530 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 192,6% em comparação com o ganho de R$ 27,947 milhões apurado ao final de setembro de 2020. Já o lucro líquido ajustado alcançou R$ 81,775 milhões.
A receita líquida da Arezzo ao final de setembro deste ano totalizou R$ 777,949 milhões, crescimento de 86,8% na comparação com o mesmo período no ano anterior.
Além disso, o balanço aponta a receita recorde da operação nos Estados Unidos com R$ 94 milhões, um incremento de 67% em comparação com o resultado anotado um ano antes. Por sua vez, a receita do canal online cresceu 36% na mesma base comparativa, e alcançou R$ 206 milhões ao final de setembro
Ao mesmo tempo, o Ebitda ajustado (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 98,1% na comparação ano a ano, para R$ 118,621 milhões. Já a margem Ebitda avançou 0,9 ponto percentual, e ficou em 15,2% ao final do penúltimo trimestre desse ano.
Entre julho e setembro desse ano, o Sell Out DTC ficou em R$ 707 milhões, alta de 50% na base anual.
Marcopolo (POMO3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 107,1 milhões no 3T21
A Marcopolo (POMO3) divulgou nesta quarta-feira (3) seus resultados no terceiro trimestre de 2021. A empresa registrou lucro líquido de R$ 107,1 milhões, ante o prejuízo de R$ 57,4 milhões no mesmo período do ano passado.
O EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Marcopolo no período foi de R$ 95,1 milhões, com margem de 12,6%, versus um EBITDA negativo de 23,8 milhões e margem de -2,8% no 3T20.
Segundo a companhia, “o EBITDA foi afetado negativamente pelos ajustes no quadro de pessoal (R$ 9,6 milhões no 3T21, considerados os custos de rescisão da mão de obra administrativa, comercial e industrial), pela menor receita de exportações, pelo mix mais leve voltado a ônibus de menor valor agregado e pelo impacto das provisões trabalhistas”.
Por outro lado, a receita operacional líquida da Marcopolo teve queda de 39,4%, em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, indo de R$ 836,5 milhões para R$ 757,6 milhões.
Cielo (CIEL3) anuncia pagamento de JCP de R$ 74,8 milhões
A Cielo (CIEL3) anunciou nesta quarta-feira (3) que fará o pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor total de R$ 74,8 milhões, referentes ao terceiro trimestre deste ano.
Segundo o fato relevante da Cielo, o valor final por ação dos Juros sobre Capital Próprio é de R$0,027. O pagamento deve acontecer no dia 26 de novembro de 2021, sendo considerado para recebimento do valor os detentores de ações da empresa até o fechamento da sessão do dia 8 deste mês. A partir do dia 9, as ações serão negociadas como “ex juros”. Os JCP estão sujeitos à incidência de imposto de renda.
As ações da Cielo fecharam o pregão de hoje em alta de 3,57%, cotadas a R$ 2,32. Neste ano, no entanto, já acumulam queda de 40,51%.
Com a divulgação do balanço do terceiro trimestre feita hoje, após o fechamento da bolsa, os papéis da companhia podem ser valorizados. A empresa viu seu lucro líquido aumentar 111,1% no trimestre, o que corresponde a R$ 211,9 milhões.
Ultrapar (UGPA3) aumenta lucro em 35% no 3T21, para R$ 374 milhões
A Ultrapar (UGPA3) divulgou nesta quarta-feira (3) seus resultados no terceiro semestre de 2021. A empresa registrou lucro líquido de R$ 374 milhões no período, ante os R$ 277 milhões reportados no mesmo trimestre de 2020. O valor representa aumento de 35%.
A receita líquida da Ultrapar registrou o total de R$ 31,91 bilhões, que representa aumento de 54% em relação ao 3T20 e 12% ao 2T21. A empresa explica que o resultado foi impulsionado pelo maior faturamento da Ipiranga, Ultragaz, Oxiteno e Ultracargo.
O EBITDA da Ultrapar, por sua vez, foi de R$ 1,017 bilhão, queda de 2% em relação ao 3T20, “em função principalmente dos menores EBITDAs da Ipiranga além de maiores despesas da holding, atenuados pelo crescimento da Oxiteno e Ultracargo. Em relação ao 2T21, excluindo o impairment da Extrafarma registrado no trimestre passado, houve aumento de 13%, fruto do crescimento da Ultragaz e Oxiteno, parcialmente compensado pela redução de EBITDA na Ipiranga, abastece aí e coligadas”, diz a companhia.
A dívida líquida da Ultrapar era de R$ 11,64 bilhões em setembro, frente a R$ 10,92 bi do trimestre anterior. A alavancagem financeira (relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado), ficou em 3x, frente a 2,8x em junho.
As atividades operacionais geraram fluxo de caixa de R$ 1,9 bilhão até setembro, comparada a uma geração de R$ 2,6 bilhões durante o mesmo período no ano passado. Segundo a companhia, isso se explica pelo maior investimento em capital de giro no período, decorrente principalmente dos fortes aumentos nos preços de combustíveis e matérias-primas, atenuado pelo maior EBITDA.
PetroRio (PRIO3) reverte prejuízo e lucra R$ 125 milhões no 3T21 com alta do petróleo
A PetroRio (PRIO3) divulgou nesta quarta-feira (3) seus resultados no terceiro trimestre desse ano. A companhia apurou um lucro líquido de R$ 125 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 118 milhões reportado um ano antes.
No balanço do terceiro trimestre da PetroRio, a companhia explica que “o resultado foi impactado positivamente pelo efeito contábil (não-caixa) da baixa contábil da provisão de abandono, além da melhor performance da cotação do petróleo tipo Brent.”
A petrolífera registrou uma receita líquida de R$ 940 milhões ao final de setembro, um avanço de 92% na comparação ano a ano. Segundo o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a receita foi impactada positivamente pela alta do preço do petróleo tipo Brent, que registrou média de US$ 73,23 por barril, um aumento de 69% na comparação ano contra ano e 6% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
“Ainda na receita, o terceiro trimestre sofreu um impacto de mix de vendas (com uma proporção maior do óleo de Polvo + TBMT, que tem maior desconto comercial) e, em menor escala, por um off take de Polvo (last cargo) que teve um desconto superior ao normalmente praticado por apresentar maior teor de água”, completa a companhia.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, somou R$ 547 milhões, sendo 169% maior em relação ao mesmo período do ano passado.
Pão de Açúcar (PCAR3) tem prejuízo de R$ 38 milhões no 3T21 com alta da inflação
O Grupo Pão de Açúcar – GPA (PCAR3) registrou um prejuízo de R$ 38 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 428 milhões apurado no mesmo período de 2020.
O balanço do terceiro trimestre do Grupo Pão de Açúcar foi divulgado nesta quarta-feira (3), após o fechamento do mercado. No período, o prejuízo da companhia atribuído aos controladores ficou em R$ 88 milhões, ante um resultado negativo de R$ 66 milhões apurado um ano antes.
Entre julho e setembro desse ano, a receita líquida da companhia somou R$ 12,084 bilhões, uma leve alta de 0,2% em relação ao mesmo período em 2020.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, na sigla em inglês) ficou em R$ 633 milhões, ante 923 milhões apurado ao final do terceiro trimestre de 2020, um recuo de 31,4%.
A margem Ebitda ajustada ao final de setembro ficou em 6,6%, o que representa uma queda de 1,2 ponto percentual em comparação com a margem de 7,8% alcançada no terceiro trimestre de 2020.
Segundo a companhia, “a margem EBITDA Ajustada Consolidada teve uma redução no trimestre de 1,2p.p vs 3T20, que se concentra no lucro bruto devido ao maior investimento em preço na operação brasileira por causa da deterioração do cenário macroeconômico com alto nível de inflação e desemprego.”
Arezzo (ARZZ3) quer comprar Grupo Soma (SOMA3), diz site
A Arezzo (ARZZ3), dona das marcas Reserva e Baw, vem conversando com o Grupo Soma (SOMA3) – que adquiriu a Hering recentemente – sobre a compra da companhia. A negociciação teria avançado. De acordo com o site Pipeline, o assunto será tratado de forma efetiva em conselho da Arezzo.
As fontes do site alertam que, embora vá ao conselho, o tema pode não ira para a frente. Só o burburinho fez as ações do Soma subirem mais de 9% hoje, enquanto as ações da Arrezo acumulam alta de 4% no dia.
De acordo com o Pipeline, uma eventual aquisição se daria, em parte, por troca de ações. Entretanto, o movimento é arriscado, visto que o grupo Soma é maior em Bolsa do que a Arezzo. Enquanto a proponente vale R$ 7,7 bilhões, sua provável adquirida está avaliada em R$ 11,25 bilhões.
A Arezzo, marca especializada em bolsas e sapatos, está em busca de empresas para fusão e aquisição no ramo de vestuário. Antes de a Hering fechar negócio com o Soma, a empresa de Alexandre Birman fez sua oferta pelo negócio, mas não venceu.
Rumo (RAIL3) recebe multa de R$ 247,1 milhões do Cade
Na Rumo (RAIL3) recebeu multa de R$ 247,1 milhões do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por abuso no mercado de logística. A informação foi divulgada nessa quarta-feira (3).
Segundo o Cade, a Rumo estava usando sua posição dominante para dificultar a atuação de suas concorrentes no setor de transporte ferroviário na exportação de açúcar.
Apesar de a multa ter sido aplicada hoje, a punição é referente a uma investigação que teve início em 2016, quando a empresa Agrovia alegou que a companhia dificultava o uso da Malha Paulista, controlada pela Rumo. A Agrovia alega que precisou encerrar as atividades, pois dependia do trajeto.
Investigações feitas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontaram que uma das dificuldades implementadas pela Rumo foi a interdição do pátio de Santa Adélia, em São Paulo. Com isso, a Agrovia não pode atender seus clientes durante a entressafra.
Por volta das 16h de hoje, a ação da Rumo (RAIL3) operava em forte alta de 5,07%, valendo R$ 17,40. No acumulado deste ano, contudo, o papel da companhia acumula uma queda de 9,67%, frente ao fechamento a R$ 19,24 ao final de dezembro de 2020.
XP tem lucro líquido recorde de R$ 1,039 bi no 3T21, alta de 82%
A XP encerrou o terceiro trimestre deste ano com um lucro líquido ajustado recorde de R$ 1,039 bilhão, o que representa um salto de 82% na comparação anual e de 1% em relação ao trimestre anterior.
Já as receitas líquidas da XP avançaram 51% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, para R$ 3,17 bilhões. As receitas líquidas cresceram 50% para R$ 3,37 bilhões no mesmo intervalo.
Segundo o sócio e diretor financeiro da XP, Bruno Constantino, tanto lucro quanto receitas são recorde. “A despeito de sazonalmente o segundo trimestre ser de receitas maiores, fechamos com receita recorde e também lucro recorde, novamente acima de R$ 1 bilhão”, destacou Constantino em conversa com jornalistas.
O balanço da XP mostrou ainda lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de R$ 1,2 bilhão, representando aumento de 61% em comparação ao terceiro trimestre do ano passado. A margem bruta foi para 71,8% no terceiro trimestre deste ano, de 66,4% no mesmo período de 2020 e de 70,5% no segundo trimestre. A margem líquida ajustada subiu de 27,1%, no terceiro trimestre do ano passado, para 32,8%, no último trimestre.
Copasa (CSMG3): lucro líquido despenca 93,2% no terceiro trimestre
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais, Copasa (CSMG3) divulgou nesta quarta-feira (3) seus resultados no terceiro trimestre de 2021. A companhia anotou um lucro líquido de R$ 16,3 milhões, que representa queda de 93,2% ante o terceiro trimestre de 2020, que atingiu R$ 240,5 milhões.
O lucro por ação da Copasa foi de R$ 0,63 no terceiro trimestre do ano anterior para R$ 0,04 no mesmo período deste ano.
O EBITDA da Copasa, por sua vez, totalizou R$ 471,9 milhões, queda de 10,2% quando comparado ao mesmo período no ano passado, de R$ 525.699 milhões. Enquanto isso, a margem EBITDA ajustada atingiu 34,8%, queda de 4,2 pontos percentuais ante 39% do 3T20.
Em contraste, a receita líquida de água, esgoto e resíduos sólidos do 3T21 totalizou R$ 1,31 bilhão, 2,5% superior ao 3T20. O balanço da Copasa afirma que o resultado é explicado pela aplicação de novas tarifas pela empresa, sendo de 3,04%, a partir de novembro de 2020, em função do reajuste tarifário daquele ano, e de -1,52%, a partir de agosto de 2021.
Cielo (CIEL3) lucra R$ 211,9 mi no 3T21, alta de 111,1% em um ano
A Cielo (CIEL3) reportou lucro líquido de R$ 211,9 milhões no terceiro trimestre de 2021, um salto de 111,1% em relação ao mesmo período do ano passado, e de 17,5% em relação ao segundo trimestre de 2021.
O resultado da Cielo no terceiro trimestre de 2021 foi impulsionado pela recuperação dos volumes capturados, assim como o negócio de antecipação de recebíveis. A empresa disse que suas subsidiárias, em especial a Cateno, tiveram melhor desempenho nesse trimestre. A companhia informou que mesmo com a alta da taxa básica de juros (Selic), que pressiona o resultado financeiro, não ofuscou a melhoria operacional.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 692,8 milhões no período entre julho e setembro, alta 44,3% em um ano, e de 19,3% em um trimestre. A margem Ebitda subiu 6,4 pontos porcentuais em termos anuais, para 23%.
A receita líquida da Cielo foi de R$ 3,009 bilhões, alta de 4,4% em 12 meses, e de 7,0% em três.
Unidas (LCAM3) vê lucro líquido saltar 164,5% no 3T21, para R$ 106,1 mi
O lucro líquido da Unidas (LCAM3) somou R$ 106,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, um salto de 164,5% em comparação com o ganho de R$ 40,1 milhões apurado no mesmo trimestre em 2020.
Contudo, o balanço da Unidas no terceiro trimestre aponta que “em 30 de setembro de 2021, se o CDI aumentasse em torno de 2,84% e o IPCA reduzisse 5,32%, considerando que todas as demais variáveis fossem mantidas constantes, o lucro líquido do período apresentaria variação de R$ 18.346 mi negativos (R$ 3.861 negativos em 30 de setembro 2020), principalmente em decorrência de despesas de juros mais altos nos empréstimos de taxa variável, não protegidos por operações de swap.”
Por outro lado, a receita líquida da Unidas ao final de setembro somou R$ 860 milhões, queda de 27,1% na comparação ano a ano. As despesas operacionais da empresa ficaram em 127 milhões no período, alta de 33,2%, enquanto as despesas financeiras líquidas cresceram 44% para R$ 43,7 milhões, ambas na base anual de comparação.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 782,318 milhões, contra R$ 368,793 milhões ao final de setembro de 2020.
Além disso, em relação à terceirização de frotas, o número de diárias caiu 33,6% ante o penúltimo trimestre de 2020, para 911 mil. A taxa de ocupação caiu 2 pontos percentuais para 96,2%, enquanto a tarifa média mensal avançou 12,3%, para R$ 1. 746 .
B3 (B3SA3) alcança 4 milhões de contas de pessoas físicas em renda variável
Em outubro deste ano, a B3 (B3SA3) — Bolsa de Valores de São Paulo — atingiu a marca de 4 milhões de contas de pessoas físicas em renda variável. Desse total, 1,1 milhão de contas pertencem a mulheres e 2,9 milhões, a homens.
Segundo a B3, o total de contas de pessoas físicas equivale a quantidade de contas abertas por pessoas físicas em cada corretora no Brasil, enquanto o número de CPFs únicos alcança 3,4 milhões. Além disso, o valor de custódia de pessoa física somou R$ 490 bilhões no mês passado.
Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoas Físicas da B3, aponta que, “com o crescimento de abertura de contas em mais de um intermediário também passamos a divulgar, há alguns meses, o número de CPFs. É um termômetro mais preciso para avaliar a real tendência do comportamento do brasileiro em um cenário de alta da taxa de juros e grande volatilidade. A leitura é que precisamos sair do debate da Renda Fixa ou Renda Variável. O brasileiro vem aprendendo que pode diversificar sua carteira com oportunidades em Renda Fixa e Renda Variável.”
Além disso, a Bolsa de Valores apontou que 48% dos novos investidores no mercado de equities tem entre 25 e 39 anos. 24% tem entre 19 e 24 anos.