A Equatorial Energia (EQTL3) definiu a data de pagamento os dividendos de R$ 385 milhões. De acordo com as informações divulgadas nesta quinta (25), esses proventos serão depositados na conta dos investidores no dia 9 de junho.
“Conforme informado na ata, têm direito ao recebimento dos referidos dividendos os acionistas
detentores de ações de emissão da companhia em 28 de abril de 2023″, reforçaram os gestores da Equatorial Energia no comunicado disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Atualmente, a empresa do setor elétrico realiza um aumento de capital privado e essa operação pode ser impactada pelos dividendos, da seguinte forma:
“No âmbito da operação de aumento de capital privado em andamento, os acionistas detentores do direito de subscrição, cujo período de preferência se encerra no dia 01 de junho de 2023, e que eram detentores de ações de emissão da companhia na data de corte, 28 de abril de 2023, poderão capitalizar os dividendos a serem pagos pela Companhia para integralização das novas ações subscritas”, detalhou a empresa.
Dividendos da Equatorial
- Valor total: R$ 385.155.874,25;
- Valor por ação: R$ 0,35
- Data de corte: 28/04/2023
- Data do pagamento: 09/06/2023
Além de Equatorial, confira outros destaques desta quinta-feira:
Ações da Hapvida (HAPV3) valorizam 11% no Ibovespa. O que aconteceu?
- As ações da Hapvida (HAPV3) fecharam em alta de 10,99%, a R$ 3,94, nesta quinta-feira (23), após o resultado da prévia da inflação brasileira (IPCA-15) de maio vir abaixo do esperado pelo mercado financeiro, além de uma nova recomendação de compra ter sido feita pelo Bank of America (BofA).
- Na sessão de ontem (24), as ações da Hapvida haviam registrado perdas de 2,74%, terminando o pregão cotadas a R$ 3,55.
- Com essa forte valorização, as ações da companhia do setor de saúde suplementar acumulam alta de 40,22% em maio.
- Por outro lado, o preço de fechamento do ano de 2022 foi de R$ 5,08, apontando um desempenho negativo de 23,6% em 2023, após uma queda de 41,65% no valor de mercado das ações em março e de 12,82% em fevereiro.
Via (VIIA3) sobe quase 8% no Ibovespa hoje com ‘sinal de esperança’ do IPCA-15; entenda
- Os números do IPCA-15, divulgados nesta quinta (25), estão animando os agentes econômicos e beneficiando empresas como a Via (VIIA3). No fechamento, as ações da varejista subiram 7,7%, ao preço de R$ 2,36.
- Os dados do IPCA-15, considerada a prévia oficial da inflação, mostram um crescimento de 0,51% em maio – a expectativa dos agentes econômicos era de uma variação positiva de 0,64%.
- Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena, explica que essa desaceleração do IPCA-15 foi causada pelo efeito de deflação da gasolina e das passagens aéreas.
- “O número de hoje traz de volta o otimismo visto no IPCA de março. A desaceleração da inflação subjacente pode voltar para a rota de descompressão e encerrar o ano abaixo de 6%”, explica a profissional.
- Os economistas do Itaú Julia Gottlieb, Julia Passabom e Luciana Rabelo também destacam que esses números corroboram para o atual cenário de desinflação em curso, “embora as medidas de núcleo ainda sigam rodando acima do compatível com o cumprimento da meta de inflação“.
- O controle da inflação abre espaço para que o Banco Central (BC) comece o processo de cortes dos juros via Taxa Selic – esse movimento beneficia empresas como a Via e o Magazine Luiza (MGLU3).Na sessão de ontem (24), as ações da Hapvida haviam registrado perdas de 2,74%, terminando o pregão cotadas a R$ 3,55.
Caixa Seguridade (CXSE3) pode subir 30% e pagar dividendos acima da Selic, diz Itaú BBA
- O Itaú BBA voltou a fazer a cobertura da Caixa Seguridade (CXSE3) com classificação outform, equivalente a compra das ações da empresa. O preço-alvo colocado nos papéis da companhia é de R$ 13, acreditando em um potencial de valorização de 30%, conforme colocado em relatório divulgado ao mercado nesta quarta-feira (24).
- O Itaú BBA classificou a Caixa como sua favorita no setor de seguros, embora tenha ponderado que o movimento do setor não é “tão óbvio” frente às demais ações brasileiras consideradas mais “higher-beta”.
- A análise de Pedro Leduc e de sua equipe é de que a queda dos juros no Brasil pode elevar o pagamento dos seus dividendos, com possibilidade de que esses proventos tragam um retorno que ultrapasse o da Selic, que se encontra atualmente em 13,75% ao ano.
PagBank (PAGS34), ex-PagSeguro: lucro cresce 6% no 1T23, para R$ 392 milhões
- O PagBank (PAGS34), ex-PagSeguro, registrou lucro líquido ajustado de R$ 392 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de 2022, houve baixa da mesma magnitude, de acordo com balanço divulgado nesta quinta (25).
- Sem ajustes, o resultado da empresa também cresceu 6% em um ano, para R$ 370 milhões. Junto com o anúncio dos resultados, a companhia do Grupo UOL informou que passará a adotar a marca PagBank para todos os negócios, inclusive o de adquirência.
- Até então, apenas o banco digital utilizava este nome, enquanto os produtos de pagamentos operavam sob a marca PagSeguro. Segundo a empresa, a unificação de marcas tem o objetivo de mostrar ao público a diversidade de produtos e serviços para além das maquininhas. Foi por meio delas que a então PagSeguro cresceu, mas a empresa tem dado foco crescente à operação de serviços bancários.
- No primeiro trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa foi de R$ 787 milhões, crescimento de 18% em relação ao mesmo intervalo de 2022.
- A receita líquida do PagBank no período foi de R$ 3,750 bilhões, crescimento de 9% em um ano, e baixa de 5,5% na comparação com o quarto trimestre de 2022.
- Em pagamentos, a captura de transações (TPV, na sigla em inglês) atingiu R$ 88,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano. É um volume 10% maior que o do mesmo intervalo de 2022, mas uma queda de 7,5% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. A queda é natural diante do movimento mais forte no comércio no final do ano, que concentra datas comerciais como a Black Friday e o Natal.
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) são ‘cortadas’ por analistas do BTG, mas ações sobem; veja por quê
- Em novo parecer sobre as companhias aéreas, os analistas do BTG Pactual rebaixaram suas recomendações para a Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4), mantendo agora ambas as companhias com recomendação neutra.
- O preço-alvo passou a ser de R$ 20 para as ações da Azul e de R$ 10 para as ações da Gol.
- As ações fecharam em alta do Ibovespa: Azul avançou 6,2% e Gol subiu 2,76%.
- “Muitas empresas adotaram programas rígidos de gestão de responsabilidades durante a pandemia.
Gol e Azul acabam de anunciar grandes reestruturações de dívidas, ambas implicando algum tipo de
diluição de capital, enquanto a LATAM passou por um longo processo de Chapter 11[recuperação judicial nos EUA]. Copa e A Volaris foi a única empresa sem grandes reestruturações de dívidas, principalmente devido A alavancagem financeira historicamente conservadora da Copa enquanto o Volaris se beneficiava do setor consolidação no México, acelerando a transição para o ambiente pós-pandemia”, diz a casa.
- “Mudamos temporariamente nossas preferências setoriais e agora privilegiamos players internacionais
(Copa, LATAM e Volaris são todos BUYs) vis-à-vis nomes nacionais (Gol e Azul agora neutras)”, completaram os analistas do BTG.
- Segundo os especialistas, essa mudança deriva de:
- Maior espaço para crescimento de volume nas rotas internacionais, já que estas linhas ficaram para trás crescimento mais rápido do tráfego doméstico, principalmente no Brasil
- Melhores condições financeiras alavancagem devido ao menor endividamento de players estrangeiros vs. nomes brasileiros
- Cenário competitivo relativamente melhor em mercados ex-Brasil, que se beneficiaram de
consolidação mais estrutural do setor, enquanto o mercado aéreo brasileiro não
movimentos - Maior instabilidade no mercado brasileiro devido às altas taxas de juros e pressão doméstica para reduzir passagens aéreas
- Avaliação de curto prazo mais barata (média EV/EBITDA 23 para Copa, LATAM e Volaris de 5,0x vs. média de 6,0x para Gol e Azul)
CVC (CVCB3) sofre no Ibovespa hoje após renúncia do CEO. ‘Situação difícil’, diz analista
- As ações da CVC (CVCB3) sofrem uma forte queda no Ibovespa hoje desta quinta (25). O movimento ocorre um dia após a renúncia de Leonel Andrade do posto de CEO da empresa de turismo. Na visão de Mateus Haag, da Guide Investimentos, essa movimentação complica ainda mais a empresa, que encontra-se em uma “situação operacional e financeira difícil”.
- “A saída do CEO sem um plano claro de transição deve dificultar ainda mais a recuperação da empresa e ser mal recebida pelos investidores”, complementou Haag em relatório divulgado nesta quinta.
- Por volta das 16h50, as ações da CVC eram negociadas em queda de 4,63%, ao preço de R$ 2,66. Assim, esses papéis lideram o ranking das quedas do Ibovespa hoje.
- De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da CVC tombaram 76,88% nos últimos doze meses.
Do Equatorial à Via , essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.