A Suzano (SUZB3) fez o segundo anúncio de distribuição de dividendos em menos de um mês. A divulgação de feita na noite dessa quinta-feira (13) trata de dividendos intermediários no valor total de R$ 211,2 milhões.
O valor unitário do dividendo da Suzano é de R$ 1,15 por ação ordinária (SUZB3) e R$ 1,27 por ação preferencial classe A e B (SUZB5 e SUZB6, respectivamente), com os dividendos intermediários declarados “à conta de lucros acumulados apurados com base no terceiro trimestre de 2021.”
Serão considerados aptos para receber o pagamento apenas os acionistas que detinham ações da companhia até o final do pregão de hoje. A partir de amanhã, as ações serão negociadas sem conceder direito de receber os dividendos. O pagamento será feito no dia 31 de janeiro.
Além do Banco do Brasil, veja outras empresas que ficaram no radar nessa quarta-feira:
Banestes (BEES3) anuncia pagamento de dividendos de R$ 57,3 milhões
- O Conselho de Administração do Banestes (BEES3) aprovou nesta quinta a distribuição de dividendos intermediários, referentes ao segundo semestre de 2021, no valor total de R$ 57,3 milhões.
- Desse montante, o valor unitário do dividendo do Banestes será de R$ 0,1815031769 por ação ordinária e preferencial. A companhia informa que o valor equivale a aproximadamente dez vezes o valor pago por mês a título de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no exercício de 2021.
- O pagamento ainda precisa ser submetido à aprovação da Assembleia Geral Ordinária de 2022 da companhia, que ocorrerá em 29 de abril. Caso aprovado, o pagamento será efetuado no dia 20 de maio.
- Serão considerados aptos para o recebimento dos dividendos os acionistas detentores de papéis do Banestes até o final do pregão do dia 4 de maio. A partir do dia 5, as ações serão negociadas sem conceder direito de recebimento.
Enauta (ENAT3) paralisa produção no Campo de Atlanta
- A Enauta (ENAT3) informou nesta quinta sobre uma paralisação preventiva da produção do Campo de Atlanta, na Bacia de Santos, para inspeção e reparo de uma tubulação do FPSO Petrojarl I.
- Segundo o comunicado da Enauta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a gestão está “providenciando o reparo e a retomada da produção de forma estável e segura”. A avaliação inicial indica que o reparo deve ser feito no curto prazo.
- O Campo de Atlanta é operado pela Enauta Energia S.A., subsidiária integral da companhia, que também detém 100% deste ativo.
- No fim de dezembro, a companhia aprovou a perfuração de um poço adicional no Campo de Atlanta, localizado na Bacia de Santos (RJ), previsto para iniciar a produção em 2023.
- A empresa afirma que o valor estimado do novo poço é de US$ 75 milhões, sendo US$ 60 milhões para a perfuração e ‘completação’ e o restante para interligação.
- Os trabalhos de perfuração estão previstos para início no quarto trimestre de 2022.
- Além disso, a Enauta também aprovou a segunda fase do projeto de expansão na capacidade de processamento de água produzida no FPSO Petrojari I, que passa de 8,5 mil para 11,5 mil barris por dia a partir do segundo trimestre de 2022.
- O valor do projeto é de US$ 8 milhões.
Nasdaq no radar: Minerva (BEEF3) estuda migrar base acionária para os EUA
- A Minerva Foods (BEEF3) cogita migrar sua base acionária para fora do Brasil, segundo documento submetido pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta.
- O documento informa que “os membros da diretoria foram autorizados a iniciar estudos referentes a um potencial processo de redomiciliação da companhia, que poderá resultar na migração de sua base acionária para sociedade a ser constituída no exterior”.
- Caso venha a ocorrer, as ações da Minerva passariam a ser listadas na bolsa de valores nos EUA. Segundo reportagem do site Pipeline, a companhia avalia listar suas ações na Nasdaq.
- Vale lembrar que a empresa é a maior exportadora de carne bovina da América Latina e já possui bases no exterior; destaque vai para a Athena Foods, braço da companhia espalhado pelo continente — Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Colômbia.
Squadra Investimentos vende todas as ações que detinha da Espaçolaser (ESPA3)
- A Squadra Investimentos vendeu todas as ações ordinárias que detinha de emissão da Espaçolaser (ESPA3) e zerou suas posições, segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nessa quinta.
- No comunicado enviado à Espaçolaser, a Squadra afirma que a operação não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.
- As negociações foram realizadas no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
- A ação da Espaçolaser (ESPA3) encerrou a última sessão em queda de 4,02%, cotada a R$ 6,44. No ano, o papel acumula uma baixa de 22,60%, frente ao fechamento a R$ 8,32 no último pregão de 2021.
Ser Educacional (SEER3) poderá comprar até 4,9 mi de ações com novo programa de recompra
- O conselho de administração da Ser Educacional (SEER3) decidiu, nesta quinta, encerrar antecipadamente o atual programa de recompra de ações aprovado em janeiro de 2021 e abrir um novo programa de recompra.
- Em fato relevante, a Ser Educacional explica que o Programa de Recompra de Ações permitirá incrementar a geração de valor para os seus acionistas, com “uma adequada administração da estrutura de capital da companhia.”
- Hoje, a empresa possui 54.338.307 ações ordinárias em circulação e nenhuma em tesouraria.
- Com esse programa de recompra, a Ser Educacional poderá adquirir até 4.939.840 ações ordinárias de sua emissão, que correspondem a até 3,8376% do total de ações da companhia e até 9,09% dos papéis em circulação.
- A companhia terá até o dia 13 de janeiro de 2023 para realizar a recompra de ações. As aquisições serão feitas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), a preço de mercado. A administração da Ser Educacional deverá decidir o momento e a quantidade de ações que serão adquiridas, podendo ser em uma única ou em uma série de operações.
- A operação vai ser intermediada pelo BTG Pactual (BPAC11) e pelo Santander Corretora de câmbio e Valores Mobiliários.
- A recompra será feita com os recursos disponíveis na conta de lucros acumulados, que somam R$ 472,034 milhões, de acordo com o balanço de 30 de setembro de 2021.
BTG Pactual (BPAC11) passa a deter fatia total de 73,02% do Banco Pan (BPAN4)
- O Banco Pan (BPAN4) comunicou nesta quinta-feira (13) que o BTG Pactual (BPAC11), acionista controlador, passou a deter 222.416.597 ações preferenciais da companhia.
- O montante representa 40,62% do total das ações preferenciais do Banco Pan.
- A posição não altera a composição do controle exercido ou a estrutura administrativa da empresa. Considerando também as ações ordinárias do Banco Pan detidas pelo BTG Pactual, sua participação total alcançou 73,02%.
- Também nesta quinta, o Banco Pan anunciou que o GIC, de Singapura, passou a deter 27.255.923 de ações preferenciais, representando 4,98% do total.
Claranet é a sexta empresa a desistir do IPO em 2022
- A Claranet informou nesta quinta que registrou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o cancelamento do pedido de oferta inicial de ações (IPO) na B3 (B3SA3). A companhia não explica no fato relevante o motivo da desistência da operação.
- A Claranet é uma empresa especializada em soluções tecnológicas em plataformas digitais de nova geração, e acredita ser líder em soluções de computação em nuvem, cibersegurança e dados. Hoje, sua sede fica em Londres.
- A companhia foi fundada em 1992 e, segundo prospecto enviado à CVM em agosto de 2021 — quando a empresa protocolou o pedido de IPO –, é pioneira na oferta de plataformas de tecnologia para o mundo corporativo brasileiro.
- Entre seus clientes no Brasil, estão: Embraer (EMBR3), Natura (NTCO3), Banco Inter (BIDI4), Bradesco (BBDC3), Samsung, Globo, iFood e Visa.