Radar: analistas do BBA consideram Cyrela (CYRE3) a ‘melhor ação do mercado’, Magazine Luiza (MGLU3) faz mudanças em diretoria e Direcional (DIRR3) tem alta anual em vendas
Analistas do Itaú BBA destacaram que a Cyrela (CYRE3) é uma das melhores companhias no cenário atual, reiterando recomendação de compra para os papéis.
Atualmente a casa tem preço-alvo de R$ 33 para as ações da Cyrela, ao passo que os papéis CYRE3 são negociados a cerca de R$ 22,80 em bolsa.
Em seu novo relatório, o BBA chamou atenção para o beta das ações – um índice que mensura a sensibilidade de uma ação em relação à variação do mercado.
“Pense nas ações com beta alta e liquidez no mercado de ações brasileiro. Agora pergunte a si mesmo: quantos desses nomes oferecem um impulso operacional indiscutivelmente positivo, ventos favoráveis do setor e um valuation decente? Falando com os investidores, temos a sensação de que são poucos, e que a Cyrela seja a melhor entre eles”, diz a casa.
Além de Cyrela, confira outros destaques desta segunda-feira:
Magazine Luiza (MGLU3) anuncia mudanças na diretoria da empresa
- O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou nesta segunda (15) a nomeação da Vanessa Papini Rossini para o cargo de Diretora Adjunta de Relações com Investidores; Ela vai substituir Simon Olson, que, segundo o Magalu, “encerrou um longo ciclo de grandes contribuições na área de relações com investidores e de novos negócios.”
- Segundo a varejista, a nova diretora adjunta de Relações com os Investidores do Magalu possui “sólida formação acadêmica”, graduada em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo e pós-graduada em Finanças e Controladoria pela escola de negócios Saint Paul.
- “Vanessa Papini Rossini integrou a equipe do Magalu em 2011, como trainee na área de finanças, e ascendeu na organização, passando por diversos cargos na tesouraria corporativa até ocupar anteriormente a posição de Gerente Sênior de Relações com Investidores”, comentou o Magazine Luiza em Fato Relevante divulgado hoje ao mercado.
- “O Magalu também agradece ao Simon Olson pela dedicação e pelas contribuições significativas para o
desenvolvimento do ecossistema do Magalu. Simon esteve no cargo de Diretor Adjunto de Relações
com Investidores e Novos Negócios por sete anos, período em que liderou três ofertas subsequentes
de ações e teve um papel fundamental em mais de 20 aquisições e parcerias estratégicas”, complementa o comunicado do Magazine Luiza.
- Reportagem do Brazil Jornal informa que a diretoria do Magazine Luiza teve mais uma mudança – não divulgada pela empresa. Celia Goldstein, que trabalhou na Amazon, Spotify e Meta (M1TA34), vai comandar a área de ads a partir do próximo dia 22. O Brazil Journal completa dizendo que Eduardo Galanternick, VP de negócios do Magalu, será substituído por Celia. Ela irá responder a ele.
- Celia integrou a área de ads da Amazon no Brasil, desde 2020, e do Spotify, de 2015 a 2020. A executiva trabalhou ainda na divisão de varejo do Facebook.
Iguatemi (IGTI11), Multiplan ou Allos (ALOS3)? Conheça a favorita dos analistas do BTG
- O Iguatemi (IGTI11), do Grupo Jereissati, foi eleito o ativo favorito dos analistas do BTG Pactual entre as marcas de shoppings.
- Na avaliação do setor, publicada pelo banco nesta segunda-feira (15), os analistas acreditam que os shoppings tiveram uma performance de destaque ao superar o Ibovespa, ainda que os ganhos estejam abaixo dos níveis históricos.
- Enquanto que o principal índice da bolsa de valores brasileira, alcançou uma performance de +22% em 2023, o setor viu crescimento mais destoantes:
- Allos, da Aliansce Sonae (ALOS3): +61%;
- Iguatemi (IGTI11): + 35%;
- Multiplan (MULT3): +34%.
- De acordo com os analistas do BTG, ainda está avaliado com um valor de mercado inferior aos números históricos. O banco mantém sua recomendação de compra para as três companhias, renovando seus preços-alvo e aguardando bons upsides para a maior parte das ações.
Direcional (DIRR3) alcança a marca de R$ 1,2 bi em vendas, alta de 76%, em prévia do 4T23
- A Direcional (DIRR3) anunciou nesta segunda-feira, 15, que as vendas líquidas do quarto trimestre de 2023 atingiram R$ 1,22 bilhão, uma alta de 76% em relação ao mesmo período do ano imediatamente anterior, de acordo com a prévia operacional.
- A Direcional no 4T23 teve um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,39 bilhão, valor 31,4% maior que o visto no mesmo intervalo de 2022, quando havia registrado R$ 1,05 bilhão.
- Além dos valores expressivos tanto das vendas quanto dos lançamentos, a empresa voltada para o público de baixa renda lançou 15 empreendimentos no trimestre.
- A velocidade de vendas (VSO) da Direcional, que mede a oferta imobiliária, foi de 19% no quarto trimestre do ano passado, uma elevação de 4,4 ponto percentual (p.p). Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa explicou que, desconsiderando as vendas do programa Pode Entrar, a VSO foi de 16% no período.
Totvs (TOTS3): banco recomenda compra, mas alerta para resultado do setor de techfin
- O BTG Pactual reiterou recomendação de compra para as ações da Totvs (TOTS3), com preço-alvo de R$ 38,00. Segundo os analistas, o destaque principal do quarto trimestre de 2023 (4T23) tende a ser a adição líquida de Receita Recorrente Anual (ARR), enquanto o setor de techfin deve decepcionar.
- “O destaque principal deve ser a adição líquida de ARR, que quantificamos em R$ 165 milhões na divisão de gerenciamento, valor acima dos R$147 milhões no 3º trimestre e R$148 milhões no 2º trimestre”, diz o BTG.
- Para os analistas, os dados são um indicativo de vendas sólidas, principalmente no setor de gerenciamento. No entanto, é esperado um desempenho fraco no segmento de techfin.
- A receita no setor de gerenciamento deve totalizar R$1,07 bilhão, alta de 16,4% no ano, com receitas recorrentes aumentando cerca de 16,8% ao ano, para R$ 921 milhões. Ademais, é estimado uma receita de licença de R$ 51 milhões (+3% ao ano) e uma receita de serviço de R$ 95 milhões (+ 21% ao ano).
- A margem bruta e a margem de contribuição devem ser de 71,2% e 53,9%, respectivamente, em linha com o 3º trimestre. Por fim, o BTG espera um Ebitda de R$278,3 milhões e uma margem de 26,1% (+110 pontos base ao ano).
Da Cyrela ao Iguatemi, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.