A Cemig (CMIG4) viu seu lucro líquido saltar 79,97% no segundo trimestre de 2021, na comparação ano a ano, para R$ 1,95 bilhão.
Em seu balanço, a Cemig explica que a variação positiva do seu lucro ocorreu em razão do reconhecimento do registro dos ganhos com a repactuação do risco hidrológico, no montante de R$ 909,6 milhões.
Já o O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado atingiu R$ 2,59 bilhões, um crescimento de 38,81%, decorrente de efeitos positivos sobre as receitas e da compensação pelos custos decorrentes do risco hidrológico.
A receita da Cemig expandiu 33,70%, para R$ 7,35 bilhões. A receita com fornecimento bruto de energia elétrica foi de R$ 6,84 no segundo trimestre de 2021, contra R$ 5,92 bilhões no mesmo período de 2020, representando um crescimento de 15,50%. A receita com energia vendida a consumidores finais aumentou alta de 17,36%, para R$ 6,26 bilhões.
Veja as outras empresas que se destacaram nesta segunda-feira:
BR Properties (BRPR3) vende parte do Galpão Cajamar para LVBI11 por R$ 123,2 milhões
- A BR Properties (BRPR3) celebrou um acordo com o FII LVBI11, administrado pelo BTG Pactual (BPAC11), para a venda de um galpão logístico em desenvolvimento, com área bruta locável de 35.690 metros quadrados.
- O galpão faz parte do empreendimento “Galpão Cajamar”
- A alienação corresponde a aproximadamente 24% da área locável total do empreendimento e será comercializada por R$ 123.215.442,00, ou seja, R$ 3,452 por metro quadrado de área bruta locável.
Yduqs (YDUQ3) registra lucro de R$ 116,5 mi e reverte prejuízo, com crescimento das unidades de negócio
- A Yduqs (YDUQ3) registrou um lucro líquido de R$ 116,5 milhões no segundo trimestre desse ano, e conseguiu reverter o prejuízo de R$ 79,5 milhões apurado um ano antes.
- A receita líquida da companhia durante o segundo trimestre somou R$ 1,160 bilhão, após cresceu 17,1% desde junho do ano passado.
- O Ebitda por sua vez, foi de R$ 348,9 milhões, contra R$ 112,2 milhões apurados ao final do segundo trimestre de 2020. A variação equivale a um salto de 213,7%.
- Além disso, o balanço da Yduqs mostra que a base total de alunos cresceu 9,5% na comparação ano a ano, para 824,1 mil ao final do segundo trimestre.
JBS (JBSS3): Pilgrim’s criará comitê para analisar proposta de US$ 1,3 bilhão para fechar capital
- O conselho de administração da Pilgrim’s Pride Corporation (PPC), subsidiária da JBS (JBSS3), planeja montar um comitê especial para analisar e revisar a proposta da companhia brasileira de comprar 100% das ações ordinárias em circulação.
- A JBS pretende comprar as ações por US$ 26,50 cada, ou seja, cerca de US$ 1,3 bilhão ao todo.
- Atualmente, a companhia brasileira detém, por meio de suas subsidiárias, 80,21% das ações de emissão da PPC. A proposta está condicionada à aprovação de um comitê especial, com capacidade de decisão e pela maioria dos titulares de direitos de votos atrelados às ações em circulação de emissão da PPC que não sejam detidas pela JBS ou suas subsidiárias.
Viveo (VVEO3) compra Profarma e Cirúrgica Mafra por R$ 900 milhões
- A Viveo (VVEO3) realizou duas aquisições ao comprar a Profarma Specialty e a Cirúrgica Mafra por R$ 900 milhões.
- Essa é a primeira aquisição anunciada pela Viveo após a abertura de capital.
- Juntas, as empresas adquiridas pela Viveo geram uma receita anual combinada de aproximadamente R$ 1,8 bilhão.
Bemobi (BMOB3) adquire grupo chileno Tiaxa em sua segunda compra desde o IPO
- A Bemobi (BMOB3) comunicou a aquisição do grupo chileno Tiaxa, por meio de sua subsidiária Tulari Spain SL.
- A transação deve sair por US$ 17,4 milhões, com possibilidade de acrescentar US$ 20,72 milhões, dependendo de metas anuais de crescimento e financeiras até o fim de 2023.
- Tiaxa atua em 16 países, com maior concentração na América Latina e na Ásia, e tem escritórios nos Estados Unidos, México, Peru e Filipinas.
- Essa é a segunda aquisição anunciada pela Bemobi em poucos dias. Na última sexta-feira (13), a empresa comprou a Multidisplay, subsidiária da Cielo (CIEL3), por R$ 185 milhões.
Ultrapar (UGPA3) vende 100% Oxiteno para Indorama Ventures por US$ 1,3 bi
- A Ultrapar (UGPA3) fechou contrato para venda da totalidade da Oxiteno, a sua empresa de químicos especiais.
- A transação foi de US$ 1,3 bilhão, e a compradora foi a Indorama Ventures PLC.
- A Ultrapar negociou a US$ 1,150 bilhão no fechamento da transação, sujeito a ajustes usuais, como variações de capital de giro e da posição da dívida líquida. Contudo, serão US$ 150 milhões no segundo aniversário após o fechamento.
Da Cemig à Ultrapar, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.