O conselho de administração da Cemig (CMIG4) anunciou um novo pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 386,337 milhões.
Os JCP da Cemig representam um valor bruto de R$ 0,17556586886 por ação, que será compensado com o dividendo mínimo obrigatório referente ao exercício de 2024.
O valor dos juros sobre capital próprio da Cemig está sujeito a retenção de 15% de imposto de renda na fonte, com exceção dos investidores que estiverem dispensados dessa tributação.
Os novos proventos serão distribuídos aos que tiverem ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da companhia até o dia 26 de março de 2024. Dessa forma, os JCP passam a ser negociados sem direito aos proventos já na sessão seguinte, dia 27.
O pagamento dos proventos da Cemig será realizado em 2 parcelas de igual valor. A primeira data de distribuição vai ser até 30 de junho de 2025, enquanto a segunda irá acontecer até 30 de dezembro de 2025.
JCP da Cemig
- Valor: R$ 386.337.000,00
- Valor por ação: R$ 0,17556586886
- Data de corte: 26 de março de 2024
- Data de pagamento: até 30 de junho de 2025 e até 30 de dezembro de 2025 (2 parcelas).
No caso dos detentores de ações da Cemig não custodiadas na CBLC ou no caso dos investidores que tiverem seus dados cadastrais desatualizados, a recomendação é que eles devem ir a qualquer agência do banco Itaú Unibanco (ITUB4), que é a instituição que administra o sistema de ações nominativas registradas da companhia.
Os investidores devem estar com seus documentos pessoais em mãos para que a devida atualização seja realizada.
Além de Cemig, confira outros destaques desta quinta-feira:
Votorantim se torna acionista da AES Brasil (AESB3) em acordo com a Eletrobras (ELET3)
- A Votorantim adquiriu uma fatia de 4% na AES Brasil (AESB3). Parte do investimento foi facilitado pela Eletrobras (ELET3), como um acordo envolvendo o “empréstimo compulsório”, uma dívida de décadas passadas. A informação foi divulgada pela jornalista Natalia Viri, da Exame.
- A transação, realizada discretamente desde o final do ano passado, reflete a estratégia de expansão da Votorantim em áreas-chave da economia nacional.
- A participação da Votorantim, avaliada em mais de R$ 300 milhões à época da transação, marca uma aposta da empresa no potencial de crescimento da AES Brasil, conhecida por seus ativos em energia eólica e hidrelétrica.
- O movimento estratégico sugere uma visão otimista do futuro do setor de energia renovável no país, alinhado com as crescentes demandas por fontes limpas de energia e com os esforços para mitigar as mudanças climáticas.
- Embora os detalhes financeiros precisos do acordo não tenham sido divulgados, a redução da participação da Eletrobras na AES Brasil deixa claro o direcionamento estratégico da Votorantim para o setor energético.
- Além da participação na AES Brasil, a Votorantim também adquiriu ações da Auren (AURE3), empresa herdada pela Eletrobras da antiga Cesp, fortalecendo ainda mais sua posição no mercado energético brasileiro.
- Este movimento da Votorantim é parte de uma tendência mais ampla de consolidação e diversificação no setor energético do país, à medida que empresas buscam oportunidades de investimento em energia limpa e sustentável.
Nubank (ROXO34) reduz taxas para quem negocia mais criptomoedas
- O Nubank (ROXO34) anunciou uma redução de suas taxas para negociação de criptomoedas nesta semana.
- Conforme divulgado pela fintech, será um desconto de 0,8% na negociação de criptomoedas. O desconto do Nubank, contudo, está atrelado ao volume de negociação dos últimos 30 dias – quanto mais movimentações, maior o desconto.
- A taxa na negociação de criptoativos, além das negociações dos últimos 30 dias, levará em consideração todas as compras e vendas (exceto Nucoin), incluindo o valor das taxas pagas anteriormente.
- As novas compras serão contabilizadas no dia seguinte ou em, no máximo, 48 horas.
- “Nosso compromisso é oferecer aos nossos clientes uma experiência segura e confiável nas transações de criptomoedas”, diz o diretor-executivo do Nubank Cripto, Thomaz Fortes, comenta a recente atualização.
- “Nosso foco nos últimos meses foi estudar maneiras de aumentar nossa eficiência operacional e, a partir da otimização em nossos processos, reduzir cada vez mais o custo de transação. Com isso, conseguimos reduzir custos por volume transacionado e decidimos repassar este ganho ao consumidor final, recompensando nossos clientes mais engajados, que costumam operar volumes maiores na plataforma”, completa.
Oi (OIBR3) tem liquidação antecipada suspensa pelo STJ; ações negociam estáveis
- A liquidação antecipada de garantia contra a Oi (OIBR3) foi suspensa pela 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
- O processo era relativo à cobrança movida pelo Fisco sobre a empresa de telecomunicações.
- Dado que a Oi (OIBR3) tem uma transação tributária em curso com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), os ministros decidiram por unanimidade que o levantamento dos valores não deveria ter continuidade.
Impasse entre governo e Eletrobras (ELET3) pode prejudicar renovação da concessão de Angra 1
- Membros da ala privada da Eletrobras (ELET3) não aprovaram o plano de investimentos de Angra 1, estimado em cerca de R$ 880 milhões. A incerteza pode prejudicar a renovação da concessão da usina nuclear de Angra dos Reis no conselho de administração da empresa. O prazo de revalidação acaba em dezembro deste ano, conforme a empresa.
- O Supremo Tribunal Federal (STF) vai definir o peso do voto do governo na Eletrobras. Isso porque o governo tem 43% das ações, mas vota como se fosse dono de apenas 10% dos papéis da ex-estatal.
- Na ação judicial, o governo pediu para ter voto proporcional às ações que detém. O relator do caso no STF é o ministro Kassio Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações foram publicadas na coluna Radar Econômico, da Veja.
Da Cemig ao Nubank, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.