A Petrobras (PETR4) pretende fazer investimento de aproximadamente US$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos para perfurar 14 poços na margem equatorial do Brasil.
Por ser uma área de alta sensibilidade ambiental, empresas que adquiriram terras para exploração da região não conseguem licenciamento para avançar projetos. No entanto, segundo a Petrobras, o Ibama deve em breve liberar a autorização para a petroleira iniciar suas atividades.
“Hoje, a bola está com a gente, não com o Ibama, que já apreciou parte dos estudos apresentados. Precisamos desenvolver o simulado que demonstra que estamos com todos os recursos necessários para obter licença de perfuração naquela área”, afirmou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges, durante o evento Shell Talks.
Há anos, empresas petrolíferas tentam conseguir o licenciamento ambiental para desenvolver blocos adquiridos em leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A região é considerada promissora por causa das semelhanças geológicas com bacias de alto potencial localizadas na Guiana e no Suriname.
Além da Petrobras, veja outras empresas que ficaram no radar nessa terça-feira:
CCR (CCRO3) vence leilão do Aeroporto da Pampulha (MG) por R$ 34 milhões
- O Grupo CCR (CCRO3) venceu o leilão para administração privada do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade – Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
- O lance vencedor da outorga fixa foi de R$ 34 milhões, 245,29% acima do valor mínimo, fixado em R$ 9,8 milhões.
- O leilão ocorreu na B3 (B3SA3), a bolsa de valores de São Paulo.
- De acordo com o governo de Minas Gerais, a CCR terá, a partir de agora, a concessão da exploração comercial, e deverá executar a ampliação e a manutenção da infraestrutura do aeroporto.
- São esperados investimentos privados da ordem de R$ 151 milhões. Desse total, cerca de R$ 65 milhões deverão ser investidos nos primeiros 36 meses, destinados, entre outros serviços, à construção de um terminal de aviação geral, sistema de pistas de táxi, recuperação parcial do pavimento da pista e preparação para novos hangares.
- Além disso, a concessão, de 30 anos, deverá gerar também a arrecadação anual de Outorga Variável, correspondente a um percentual da receita bruta obtida pelo concessionário.
- O projeto estima ainda R$ 99 milhões em impostos federais, estaduais e municipais.
Raízen (RAIZ4) investirá R$ 150 milhões na geração de energia limpa
- A Raízen (RAIZ4) anunciou que irá investir cerca de R$ 150 milhões para construir uma nova unidade de geração de energia elétrica a partir de bagaço de cana-de-açúcar, o que aumentaria a capacidade de produção da companhia em 105.000 MWh/ano.
- O anúncio foi feito após a companhia ter sido uma das vendedoras no leilão A-5, no dia 30 de setembro, em que a fonte de biomassa a partir de cana liderou as ofertas.
- Como consequência, a Raízen Energia firmará determinados contratos de comercialização de energia em ambiente regulado pelo preço mínimo de R$ 273/Mwh.
- “Essa operação reforça o compromisso da Raízen em disponibilizar aos seus clientes, produtos e soluções que permitam a redução das emissões de gases do efeito estufa, através do aumento da eficiência e da circularidade de seus processos, apoiando a descarbonização da matriz energética global”, disse a empresa em comunicado.
Santander (SANB11) conclui etapas para admissão de ações da Getnet na B3 (B3SA3)
- O Santander Brasil (SANB11) informou que foram concluídas as etapas preparatórias e obtidas todas as autorizações necessárias à admissão das ações preferenciais e ordinárias da Getnet e respectivas units para negociação na B3 (B3SA3).
- O banco disse que foi realizado o pedido para registrar as ações da Getnet na SEC (correspondente à CVM nos Estados Unidos) para listar os American Depositary Shares (ADS) representativos de duas Units Getnet cada.
- A operação ocorreu com a cisão parcial do Santander Brasil, para segregar a totalidade das ações emitidas pela Getnet, seu negócio de maquininhas de cartão de crédito.
Justiça de MG cobra R$ 2,5 bilhões da Vale (VALE3) para atingidos em Mariana
- O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma ação de liquidação e cumprimento de sentença contra a Samarco Mineração e suas controladoras, a Vale (VALE3) e a BHP Billiton, no valor de R$ 2,5 bilhões para reparação aos atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), ocorrida em novembro de 2015.
- Segundo a Promotoria, o processo pode beneficiar 1.300 famílias.
- De acordo com a ação, as empresas como a Vale não teriam cumprido um acordo, assinado há três anos, no âmbito de uma ação civil pública, que previa indenizações aos atingidos.
- O acordo estabelecia reparação integral e, após a conclusão dos cadastros dos atingidos, fariam os pagamentos, apresentando as propostas em até 90 dias. Segundo o MP, porém, nem 30% dos atingidos foram indenizados.
- “As rés vêm resistindo de forma continuada ao adimplemento adequado das obrigações impostas”, alegam os promotores da Promotoria de Justiça de Mariana e do Centro de Apoio Operacional Cível (CAO-Cível), na ação datada de 30 de setembro.
- Os promotores pedem que o valor seja depositado em juízo, em favor das vítimas cadastradas, que poderão levantar a parcela individualizada após comprovação da condição de vítima e da extensão do dano.
- Em uma segunda etapa, será feito o pagamento do valor individual a cada vítima, retirado do montante global.
Azul (AZUL4) expande serviços e afirma que terá a maior malha de voos do Nordeste
- A Azul (AZUL4) comunicou que terá a maior malha de voos de alta temporada da história do Recife (PE) e de toda a região Nordeste.
- Segundo a empresa, serão realizados 628 voos semanais no Estado, e o Recife será o ponto de partida de 593, com destino para praticamente todas as capitais do país, além de algumas cidades do interior.
- Ao todo, serão dez novas rotas operadas na capital pernambucana, cerca de 8 mil movimentos entre pousos e decolagens da Azul e uma oferta que deve atingir um milhão de assentos entre chegadas e partidas.
- Na comparação com os anos anteriores, esse crescimento é superior a 15% no número de voos operados na capital e 17% superior ao número de assentos oferecidos no último verão.
Magazine Luiza (MGLU3) reformula e-commerce de moda
- O Magazine Luiza (MGLU3) lançou o “Mundo Moda”, espaço reformulado dentro do aplicativo para vender roupas, calçados e acessórios.
- De acordo com a varejista, as mudanças vão de melhorias na navegação à expansão da oferta de produtos.
- Em comunicado ao mercado, o Magazine Luiza destaca que são mais de 3,5 milhões de itens à venda, incluindo grandes marcas como Farm, Santa Lolla, Hering e Colcci.
- Além disso, o “Mundo Moda” conta com produtos de 300 fábricas e de mais de 20.000 sellers (vendedores) espalhados pelo Brasil.
- “O mercado brasileiro de moda é essencialmente fragmentado e analógico, o que representa uma grande oportunidade de crescimento para a companhia e casa perfeitamente com a estratégia do grupo, que é digitalizar o varejo brasileiro”, afirma Silvia Machado, diretora-executiva de Moda e Beleza do Magalu.
Da Petrobras ao Magalu, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.
Com informações do Estadão Conteúdo