Radar: Bradesco (BBDC4) tem alta no lucro líquido, Raízen (RAIZ4) precifica IPO e Gol (GOLL4) renova frota
O Bradesco (BBDC4) anotou um lucro líquido recorrente de R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre, um salto de 63,2% em relação ao mesmo período de 2020.
De acordo com o Bradesco, o resultado foi impulsionado pelas maiores receitas com prestações de serviços, crescimento da margem financeira com clientes, menores despesas operacionais e menores despesas com PDD.
Ao final do segundo trimestre, a Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) expandida do banco ficou em R$ 3,487 bilhões, uma queda de 60,8% na comparação anualizada.
Já a receita de prestação de serviços do Bradesco ficou em R$ 8,412 bilhões ao final de junho, um salto de 10,3%, contra os R$ 7,626 bi apurados no mesmo período do ano passado.
Entre abril e junho deste ano, o Retorno sobre Patrimônio Médio (ROAE) acumulado ficou em 18,2%, alta de 6,4 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2020.
Veja as outras empresas que se destacaram nesta terça-feira:
Raízen (RAIZ4) precifica IPO e capta R$ 6,9 bilhões
- A Raízen (RAIZ4) precificou sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) a R$ 7,40 por ação, segundo o site Pipeline.
- O valor por ação ficou no piso da faixa indicativa, que ia de R$ R$ 7,40 e R$ 9,60.
- Assim, a Raízen levantou R$ 6,9 bilhões com a operação, que contou com a oferta base e o lote suplementar.
- A distribuidora de combustíveis entra na Bolsa de Valores avaliada em R$ 74 bilhões.
Gol (GOLL4) fecha acordo para compra de 28 aeronaves
- A aérea assinou acordos para aquisição de 28 aeronaves adicionais Boeing 737 MAX-8.
- Os novos aviões que devem reduzir os custos unitários da Gol (GOLL4) em 8% em 2022.
- Com as novas aquisições, a companhia acelera a transformação de sua frota do Boeing 737 NG para o 737 Max.
- O CEO da aérea, Paulo Kakinoff, destacou que “estamos acelerando nosso plano de transformação da frota em antecipação à forte recuperação das viagens aéreas no cenário pós-pandemia.”
XP lucra R$ 1,034 bilhão no 2º trimestre
- A XP Inc. encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 1,034 bilhão, um salto de 83% na comparação anual (R$ 565 milhão) e de 22% na trimestral (R$ 846 milhão).
- A margem líquida ajustada da companhia foi para 34,2% entre abril, maio e junho, frente aos 29,4% no segundo trimestre do ano passado e 32,2% no primeiro trimestre deste ano.
- O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado avançou para R$ 1,245 bilhão no segundo trimestre.
- Já a receita líquida somou R$ 3,108 bilhões no 2T21, um aumento de 57% frente ao segundo trimestre de 2020.
Marcopolo (POMO4) tem alta de 15.353,8% no lucro líquido no 2T21
- A Marcopolo (POMO4) viu seu lucro líquido subir 15.353,8% na comparação ano a ano, para R$ 200,9 milhões no segundo trimestre desse ano.
- A receita operacional líquida da companhia avançou 3,2%, em comparação com o segundo trimestre do ano passado, para R$ 823,7 milhões.
- Já o Ebitda da companhia totalizou R$ 140,5 milhões ao final de junho, um avanço de 243,5% ante os R$ 40,9 milhões apurados na mesma época no ano passado.
Petz (PETZ3) entra no mercado internacional com aquisição da Zee.Dog, diz CEO
- A Petz (PETZ3) anunciou a aquisição da Zee Dog por R$ 715 milhões.
- A compra da marca de acessórios para animais representa a globalização da Petz, na avalização do CEO Sérgio Zimerman.
- Atualmente, a Zee.Dog atende 45 países, por meio de cinco centros de distribuição. No total, um terço da operação da empresa está localizada no mercado internacional e a Petz diz estar de olho nesses consumidores.
- “Se antes a Petz tinha foco no mercado brasileiro, agora vamos olhar para o global. Iremos acompanhar as tendências de vendas nos Estados Unidos, Europa e Ásia, buscando como atingir esses mercados”, afirmou Zimerman em teleconferência.
Madero protocola pedido de IPO no Novo Mercado da B3
- O Madero protocolou seu pedido de oferta pública inicial de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
- O restaurante ainda não definiu um cronograma para a listagem das ações na B3, nem o montante de recursos que pretende movimentar.
- A oferta será aberta para todos os investidores que tiverem interesse, e contará com uma tranche primária e outra secundária.
- A empresa será listada no Novo Mercado, mais alto nível de governança corporativa da B3, com o ticker MDRO3.
Gafisa (GFSA3) vende terrenos por R$ 200 milhões para atuar com fundos imobiliários
- A Gafisa (GFSA3) anunciou a venda de terrenos para um fundo de investimento imobiliário (FII) por R$ 200 milhões.
- A companhia não deu detalhes sobre os terrenos ou sobre o fundo imobiliário para qual foi feita a venda.
- A operação busca reciclar capital próprio investido em áreas que já estão no balanço, mantendo a empresa como incorporadora dos projetos.
- A empresa também anunciou a criação da Gafisa Capital, nova unidade de negócios para FIIs, com foco na estruturação e atuação no mercado de fundos imobiliários para empreendimentos e ativos imobiliários da Gafisa SA.
Linx (LINX3): CVM aprova cancelamento de registro e companhia fecha o capital
- A Linx (LINX3) comunicou ao mercado nesta terça-feira (3) que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deferiu seu pedido de cancelamento de registro. Com isso, a empresa volta a ter capital fechado.
- De acordo com fato relevante, a aprovação do cancelamento do registro aconteceu em 2 de agosto e já nesta data a Linx deixou de ter ações de sua emissão listadas para negociação na B3.
- Em 16 de junho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição da Linx pela Stone (Nasdaq: STNE), sem restrições. A operação movimentou cerca de R$ 6,7 bilhões.
Copel (CPLE6) conclui venda de 100% das ações da Copel Telecom por R$ 2,39 bi
- A Companhia Paranaense de Energia, a Copel (CPLE6), anunciou que foi concluída a venda de 100% das ações da Copel Telecom para o fundo Bordeaux Participações.
- O leilão para o desinvestimento da Copel Telecom foi realizado em 9 de novembro de 2020. O Bordeaux FIP foi declarado vencedor depois de presentar a maior oferta, no valor de R$ 2,39 bi, montante que recebeu atualização pela taxa Selic — até atingir o valor de R$ 2,5 bi
- Segundo fato relevante publicado nesta terça (3), a oferta vencedora teve um ágio de 70,94% em relação ao valor mínimo de arrematação, previsto em R$ 1,4 bi.
- O volume arrecadado com a venda da empresa será utilizado, segundo a Copel, para reforçar o caixa da companhia e destinado também a “investimentos sustentáveis nos negócios de energia.”
Cosan (CSAN3): Compass inicia construção do TRSP, com estimativa de investimentos de R$ 700 mi
- A Compass, subsidiária da Cosan (CSNA3) que atua em negócios de gás natural e energia, anunciou nesta terça-feira (3) o início da construção do empreendimento Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP).
- Os investimentos estimados são de aproximadamente R$ 700 milhões e o prazo estimado para construção é de 20 meses, conforme informou a subsidiária da Cosan em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
- O TRSP ficará localizado no Porto de Santos e possui uma capacidade de regaseificação nominal licenciada de 14 milhões de metros cúbicos por dia e capacidade de armazenamento de 173 mil metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL).
- “O terminal deve operar em um modelo de afretamento da Floating Storage and Regasification Unit (FSRU), embarcação especializada na regaseificação do GNL”, conforme mostra o fato relevante”.
- A Compass avalia que a implementação do TRSP irá alavancar o desenvolvimento do mercado livre de gás natural, promovendo maior concorrência por meio de uma nova oferta de gás natural em território nacional.
Do Bradesco à Gafisa, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.