O Bradesco (BBDC4) encerrou o terceiro trimestre de 2021 com lucro líquido recorrente de R$ 6,767 bilhões, o segundo maior da série histórica.
Além disso, o resultado do Bradesco é 34,5% superior em relação ao mesmo período de 2020. reflexo da recuperação em seguros e do desempenho das receitas, aliados às menores despesas e ao crescimento da carteira de crédito.
O lucro contábil do Bradesco atingiu R$ 6,648 entre julho e setembro, o equivalente a um incremento de 58,5% na comparação anual.
O Retorno Anualizado sobre Patrimônio Líquido Médio (ROAE) teve alta de 3,4 pontos percentuais e alcançou 18,6% no período. O Retorno Anualizado sobre Ativo Médio (ROAA) subiu 0,4 ponto percentual, a 1,6%.
A carteira de crédito expandida apresentou crescimento de 16,4% em 12 meses, chegando a R$ 773,323 bilhões. O banco destacou a aceleração da carteira de pessoas físicas, a qual registrou evolução de 24,7% ante o terceiro trimestre de 2020, impulsionada pelas operações de financiamento imobiliário, cartão de crédito e crédito consignado. Na carteira de pessoas jurídicas, as operações de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) expandiram 27,8% no ano.
Além do Bradesco, veja outras empresas que ficaram no radar nessa quinta-feira:
JHSF (JHSF3): lucro avança 23,1% no 3T21 com relaxamento das medidas de restrição na pandemia
- A JHSF (JHSF3) divulgou nesta quinta (4) os seus resultados no terceiro trimestre de 2021.
- A empresa registrou um crescimento de 23,1% no lucro líquido comparado ao mesmo trimestre no ano passado, atingindo R$ 213,8 milhões.
- Já a receita líquida da JHSF foi de R$ 476,3 milhões, ante os R$ 352,8 do terceiro trimestre de 2020. O resultado representa um crescimento de 35%. Desse valor, R$ 331,4 milhões foram apenas do segmento de incorporação.
- o EBITDA (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) da JHSF foi de R$ 258,3 milhões, 20,7% maior que o resultado durante o mesmo período no ano anterior, de R$ 213,9 milhões.
- Já o EBITDA ajustado, que desconsidera despesas e receitas não recorrentes, foi de R$ 265,6 milhões, 17,2% maior que os R$ 226,6 de 2020.
Eneva (ENEV3): lucro líquido cresce 552,7% no 3T21, impulsionado por crise hídrica
- O lucro líquido da Eneva (ENEV3) no terceiro trimestre desse ano somou R$ 362,6 milhões, um incremento de 552,7% em comparação com o ganho apurado um ano antes.
- O lucro da Eneva no terceiro trimestre desse ano foi impactado, principalmente, pelo aumento do despacho térmico motivado pela crise hídrica, já que a remuneração da empresa acaba sendo maior em função da energia gerada.
- O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 97,5% no período, ante o terceiro trimestre do ano passado, para R$ 547,4 milhões.
- O Ebitda ajustado – que exclui o impacto dos poços secos -, foi de R$ 572,7 milhões, uma elevação de 98,6% na mesma base de comparação.
- A margem Ebitda, excluindo poços secos, alcançou 37,5% no trimestre, uma queda de 13,8 pontos porcentuais (p.p) na base anual.
- No período, a Eneva obteve receita líquida de R$ 1,528 bilhão, valor 171,9% maior que o visto no mesmo período de 2020.
Minerva (BEEF3) pagará dividendos de R$ 200 milhões
- A Minerva (BEEF3) fará a distribuição de dividendos intercalares aos acionistas, no valor total de R$ 200 milhões.
- O pagamento corresponde a R$ 0,34 por ação ordinária.
- Receberão o pagamento dos dividendos os investidores com ações da Minerva até o fechamento do pregão do dia 10 de novembro.
- Além disso, a empresa informou que após o dia 11 de novembro o bônus de subscrição passará a ser de R$ 5,04. Bônus de subscrição são títulos negociáveis que conferem aos seus titulares a opção de adquirir em primeira mão as ações adicionais colocadas à venda pela empresa.
Lucro da Minerva (BEEF3) cresce 24%, para R$ 72,4 mi no 3T21; Ebitda bate recorde
- A Minerva (BEEF3) registrou um lucro líquido de R$ 72,4 milhões no terceiro trimestre desse ano, o que corresponde a um avanço de 24% em comparação com o ganho apurado um ano antes.
- No acumulado do ano, o lucro líquido da Minerva soma R$ 449 milhões.
- O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do terceiro trimestre da Minerva foi recorde e atingiu R$ 648,1 milhões. O montante é 17% superior em relação ao resultado no mesmo período em 2020.
- O Bank of America (BofA) esperava que o Ebitda da gigante das carnes permanecesse estável e, por isso, manteve sua recomendação neutra em relatório divulgado ao final de outubro.
- A receita líquida da Minerva entre julho e setembro desse ano cresceu 43% na comparação anualizada, e somou R$ 7,4 bilhões.
Lucro da Engie (EGIE3) sobe 30% no 3T21, a R$ 639 mi, em meio à crise hídrica
- O lucro líquido da Engie (EGIE3) no terceiro trimestre de 2021 foi de R$ 639 milhões (ou R$ 0,7828 por ação), valor 30,4% acima do alcançado em igual período de 2020.
- O Ebitda ajustado aumentou R$ 265 milhões 18,5% de julho a setembro, atingindo R$ 1,698 bilhão, impulsionado pelos segmentos de geração e venda de energia e de transmissão de energia, além dos resultados de participação societária na TAG.
- No terceiro trimestre de 2021, a a receita operacional líquida cresceu 5,6% quando comparada ao mesmo período do ano passado e atingiu R$ 3,389 bilhões. O resultado da Engie foi impactado positivamente pela geração, venda e transmissão de energia e por trading, mas foi sofreu efeito negativo da vertical de painéis solares.
- A produção de energia da Engie foi 1,8% inferior à registrada ano passado, ficando em 12.055 GWh (ou 5.460 MW médios) em razão da crise hídrica.
- Do total gerado, as usinas hidrelétricas foram responsáveis por 8.584 GWh (3.888 MW médios); as termelétricas, por 1.541 GWh (698 MW médios); e as complementares, por 1.930 GWh (874 MW médios).
Tegma (TGMA3) pagará R$ 17,118 milhões em dividendos e JCP
- A Tegma (TGMA3) aprovou o pagamento de R$ 17.118.310,67 em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP), referente ao exercício social de 2021.
- Assim, a Tegma vai remunerar R$ 12.838.733 em dividendos intercalares, o que corresponde a pouco mais de R$ 0,194709 por ação.
- O valor a ser distribuído em JCP soma R$ 4.279.577,67, representando R$ 0,0649032799 por ação.
- Sobre o valor dos juros sobre capital próprio incidirá imposto de renda à alíquota de 15%.
- Os JCP e dividendos da Tegma serão pagos no dia 19 de novembro deste ano.
- Apenas os investidores com ações da Tegma ao final do pregão de 9 de novembro terão direito de receber os dividendos e juros sobre capital próprio.
5G: Claro, Vivo (VIVT3) e TIM (TIMS3) arrematam lotes da faixa mais concorrida do leilão
- Claro, Vivo (VIVT3) e TIM (TIMS3) arremataram os três principais lotes do leilão do 5G, na faixa de 3,5 GHz (gigahertz).
- Ofertado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira, o processo de licitação prevê o direito de exploração por 20 anos pelas vencedoras.
- Os lances vencedores para o leilão do 5G na faixa de 3,5 GHz foram:
- Lote B1: ganhou Claro – R$ 338 milhões, com ágio de 5,18%;
- Lote B2: venceu Vivo – R$ 420 milhões, com ágio de 30,69%;
- Lote B3: arrematou TIM – R$ 351 milhões, com ágio de 9,22%.
- O edital previa ainda o leilão de um quarto lote na faixa de 3,5 GHz, com abrangência nacional. Entretanto, não houve lance por nenhuma das 15 empresas presentes no evento. Com isso, ele será subdividido em nova etapa do leilão.
Do Bradesco ao 5G, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.
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