Radar: BR Partners (BRBI11) quer ‘destravar’ oferta, a joint venture da Raízen (RAIZ4) e o investimento da Porto Seguro (PSSA3)

A Porto Seguro (PSSA3) comunicou nesta quarta-feira (5) que assinou acordo para aquisição de 10% da Plugify Tecnologia, por meio do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Porto Ventures. O valor da transação não foi divulgado.

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De acordo com a Porto Seguro, a Plugify é startup brasileira de HaaS (Hardware as a Service) atuante no segmento de tecnologia, que simplifica o acesso e a gestão de TI para empresas de todos os portes.

A Porto Seguro também afirma que as companhias devem explorar novas oportunidades de atuação nos mercados de acesso a ativos de tecnologia de informação, soluções de proteção e conveniência.

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Além da Porto Seguro, veja outras empresas que ficaram no radar nessa quarta-feira:

d1000 (DMVF3) detalha plano de expansão e abertura de lojas em 2022

  • A d1000 (DMVF3)  finalizou o plano de expansão esperado para o ano de 2021, com a abertura de 30 novas lojas, sendo 26 até o terceiro trimestre e 4 ao longo do quarto.
  • De acordo com a companhia, para o ano de 2022 se espera realizar a abertura de 10 lojas e 20 ampliações.
  • A d1000 afirma que as inaugurações são forte alavanca para crescimento de vendas da rede, assim como todas as ampliações realizadas nos últimos anos também confirmaram igualmente grande potencial para aumento de faturamento, com investimentos menores dos requeridos em aberturas de loja e retornos significativos no curto prazo.
  • Por fim, a empresa ressalta que as projeções apresentadas são estimativas e não constituem promessa de desempenho (positivo ou negativo).

Raízen (RAIZ4) conclui formação da joint venture com Grupo Gera

  • A Raízen (RAIZ4), em conjunto com a sua controlada Raízen Energia, anunciou  a conclusão da compra dos ativos de geração renovável de energia e da formação da joint Venture com o Grupo Gera.
  • A Raízen afirma que a joint venture complementa sua plataforma de produtos e serviços de Energia & Renováveis, “reforçando a posição de liderança no processo de transição e descarbonização da matriz energética global, por meio da ampliação da oferta de energia mais limpa, renovável e sustentável.”
  • O contrato para formação da joint venture foi fechado em outubro do ano passado.
  • Ao anunciar o acordo, a Raízen anunciou que faria um investimento de R$ 212 milhões por participações em empresas do grupo, “além de fazer um aporte primário no total de R$ 106 milhões para desenvolvimento de novos negócios”.

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Google (GOGL34) compra startup israelense por US$ 500 milhões, diz agência

  • O Google, controlado pela Alphabet (GOGL34), confirmou a compra da Siemplify, startup israelense de segurança digital (ou cibersegurança) pelo preço de US$ 500 milhões. A informação é da agência Reuters, publicada na noite de terça (4).
  • Apesar da revelação do valor da compra da startup pelo Google, os outros detalhes financeiros da transação ainda não foram divulgados pelas companhias.
  • Contudo, uma “fonte familiarizada com o assunto” disse à Reuters que o Google pagou meio bilhão de dólares em dinheiro pela Siemplify, de Israel.
  • O Google, por sua vez, deve integrar a plataforma da Siemplify à sua nuvem e usá-la como base para os recursos nos quais investirá.
  • A aquisição, o primeiro negócio israelense de segurança cibernética do Google, deve ajudar a big tech a tirar proveito do grande número de talentos da nação do Oriente Médio em segurança cibernética.
  • A Siemplify, que é gerida pelo cofundador e CEO, Amos Stern, trabalha com soluções de orquestração, automação e resposta de segurança.

Gol (GOLL4) tem aumento na oferta e número de passageiros em dezembro

  • A Gol (GOLL4) divulgou nesta quarta-feira (5) os números prévios de tráfego do mês de dezembro de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020.
  • Em documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Gol destaca que sua oferta total (ASK) cresceu 13,4% para 3,544 milhões, enquanto o total de assentos cresceu em 20,9% e o número de decolagens aumentou 21,7%.
  • No acumulado do ano, a oferta total cresceu 7,5%, para 27,016 milhões, em comparação com os 12 meses de 2020. Na mesma base comparativa, o total de assentos evoluiu 9,2% e as decolagens cresceram em 7,7%.
  • Já no mercado doméstico, a oferta da companhia aérea cresceu 11,4% em dezembro, ao passo que a demanda (RPK) avançou 12,6% na base anualizada.
  • Por sua vez, no mercado internacional, a oferta da companhia somou 64 milhões em dezembro, e 125 milhões no acumulado do ano passado. A demanda internacional ficou em 51 milhões em dezembro e em 94 milhões no acumulado de 2021.

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Grupo Mateus (GMAT3) encerra 2021 com abertura de 44 lojas

  • Em 2021, o Grupo Mateus (GMAT3) informa que alcançou pelo segundo ano consecutivo um recorde de aberturas, com 44 novas lojas no período.
  • No último mês do ano, a companhia inaugurou 7 unidades, nos estados do Maranhão e do Pará.
  • A cidade de Estreito, no Maranhão, deu as boas-vindas a uma loja. Além da oferta de produtos e serviços, o Super Estreito conta com uma área de vendas de atacado de 580 m², para oferecer uma melhor experiência de compras para pequenos varejistas e para o mercado transformador da região.
  • No Pará, o Grupo Mateus chegou a três novas cidades. Paragominas e Bragança receberam uma loja de Atacarejo e uma de Eletro cada e Dom Eliseu tem agora um Camiño. Em Canaã dos Carajás, onde a companhia já tinha uma operação de Eletro, foi inaugurado um Super.
  • A companhia informou por meio de documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que, para 2022, o Grupo Mateus segue otimista com seu “robusto plano de expansão“. Ele contempla a chegada aos seis estados (Bahia, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte) da nova Regional Nordeste, além das oportunidades nas localidades onde já atua.

Captação de BR Partners (BRBI11) pretende ‘destravar’ oferta de units

  • O banco de investimentos BR Advisory Partners (BRBI11) – ou BR Partners – anunciou em fato relevante nesta terça-feira (4) que pretende fazer uma nova oferta pública de units (follow on, na expressão em inglês), dessa vez para qualquer classe de investidores.
  • Assim, a medida deve desbloquear os papéis que estavam restritos à compra por investidores qualificados.
  • Em junho do ano passado, o BR Partners havia realizado oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mas seguindo regulamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permitia a compra dos papéis nos primeiros 18 meses apenas por investidores que tivessem mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras (os chamados “investidores qualificados“).
  • A restrição, imposta pela CVM, é posta uma vez que, nesta modalidade, a empresa é eximida de prestar informações financeiras mais completas.
  • Entretanto, após a oferta, os papéis da BR Partners foram comercializados livremente por algumas corretoras, até que a compra dos papéis por investidores não-qualificados fosse bloqueada pelos órgãos reguladores, em setembro de 2021.
  • A partir deste período, os investidores não-qualificados ainda poderiam vender as units a investidores qualificados.

CXAG11, FII de agências da Caixa, despenca em dia de IPO

  • As cotas do Fundo de Investimento Imobiliário Caixa Agências (CXAG11) começaram a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) nesta quarta-feira (5).
  • Mas o FII não teve um bom desempenho em sua estreia: por volta das 17h30, sua cota caía 24,88%, valendo a R$ 77,90.
  • Em sua abertura de capital (IPO), cada cota do CXAG11 estava sendo negociada R$ 103,70, e assim o fundo imobiliário movimentou R$ 216.797.397,70 com a oferta pública secundária, com a emissão de 2.090,621 papéis.
  • O Fundo de Investimento Imobiliário Caixa Agências tem como objetivo realizar investimentos imobiliários de longo prazo, com a aquisição de Ativos Imobiliários para locação, conforme mostra o regulamento do FII.
  • Além disso, as cotas do CXAG11 são destinadas a investidores em geral, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, fundos de investimento ou quaisquer outros veículos de investimento.

Cyrela (CYRE3): Cade aprova venda de fatia em 8 projetos para a Direcional (DIRR3)

  • A compra, pela Direcional (DIRR3), de 50% de participação em 8 projetos de empreendimentos imobiliários em desenvolvimento cujos direitos são detidos pelo Grupo Cyrela (CYRE3) em Minas Gerais, foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta quarta-feira, sem restrições.
  • Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em dezembro, a Cyrela informou que as companhias acreditam atingir, nos empreendimentos objeto desta parceria, aproximadamente, 2.700 unidades, com um Valor Geral de Venda (VGV) potencial estimado de até R$ 650 milhões.
  • O memorando de Intenções pra aquisição já havia sido assinado pelas empresas em 17 de dezembro de 2021.
  • Contudo, a concretização dos empreendimentos previstos no Memorando MG ainda estava sujeita à definição, pelas partes e seus assessores, da melhor estrutura. Dependia ainda da obtenção de todas as eventuais aprovações necessárias, entre as quais destacava-se a necessária aprovação pelo Cade.

Eletrobras (ELET3): nova estatal é criada para impulsionar privatização

  • A Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar) foi ativada, sendo uma companhia vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME).
  • A nova estatal será utilizada para viabilizar a privatização da Eletrobras (ELET3).
  • A ENBPar vai assumir as atividades da Eletrobras que não podem ser privatizadas, como as empresas Itaipu Binacional e Eletronuclear (Usinas Angra 1, 2 e 3) e a gestão de políticas públicas.
  • As políticas públicas que ficarão a cargo da ENBPar são a universalização de energia elétrica (Luz Para Todos), Mais Luz para a Amazônia, contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra) e ações do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).
  • A empresa também será responsável por bens da União sob administração da Eletrobras e contratos do Fundo Reserva Global de Reversão, assinados antes de 17 de novembro de 2016 e que estavam sob a administração da Eletrobras (reversão, encampação, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica).
  • Segundo nota do MME sobre a ativação da estatal, o CEO da ENBPar será Ney Zanella dos Santos.

Da Porto Seguro à Eletrobras, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Laura Moutinho

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