O conselho de administração da Weg (WEGE3) anunciou hoje (19) um novo pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), no valor total de R$ 250,97 milhões.
Os JCP da Weg terão o valor de R$ 0,059823529 por ação e serão distribuídos aos investidores que estiverem comprados nas ações da empresa até o final do pregão de 22 de setembro de 2023.
Assim, a partir de 25 de setembro de 2023, as ações da Weg serão negociadas como “ex-juros sobre capital próprio”, ou seja, sem direito aos proventos.
O pagamento de juros sobre capital próprio da Weg vai acontecer em 13 de março de 2024, estando sujeito a tributação de imposto de renda na fonte de 15%, com exceção dos acionistas que comprovarem ser imunes ou isentos do IR até 22 de setembro de 2023, junto ao banco Bradesco (BBDC4).
Considerando a dedução de IR, o valor líquido que chegará ao investidor será de R$ 0,05085 por ação.
O valor pago como JCP vai ser imputado aos dividendos obrigatórios, de acordo com o estatuto social da Weg.
Além de Weg, confira outros destaques desta terça-feira:
Nubank (ROXO34): BofA eleva estimativas de lucro: “Números do 1º semestre surpreenderam”
- O Bank of America (BofA) elevou suas estimativas de lucro líquido para o Nubank (ROXO34) em 50% para os próximos três anos após os resultados financeiros do primeiro semestre do banco digital surpreenderem os analistas.
- “O Nubank – que negociava sob o ticker NUBR33 – apresentou lucro acima das nossas estimativas e do mercado no semestre, apoiado por uma margem financeira melhor do que o esperado, mais do que compensando a qualidade dos ativos”, diz o relatório assinado por Mario Pierry e Flavio Yoshida.
- Ao incorporar os novos números do Nubank em seu modelo, as estimativas de lucro líquido aumentaram para US$ 1 bilhão em 2023, US$ 1,9 bilhão em 2024 e US$ 3,2 bilhões em 2025.
- O BofA também aumentou seu preço-alvo para a ação do Nubank, listada na NYSE, de US$ 8,3 para US$ 8,5, mantendo, no entanto, a recomendação neutra.
- O crescimento das receitas do Nubank foi apoiado por um aumento no mix da carteira de empréstimos remunerados para 29% do total, contra 18% há um ano.
- “No entanto, este crescimento tem sido apoiado pela introdução de novos produtos que permitem ao cliente financiar o pagamento de contas de serviços públicos e boletos bancários, o que acreditamos que poderá eventualmente ter um impacto adverso na qualidade dos ativos”, diz o documento.
- Os cartões de crédito expandiram-se a um ritmo rápido e representam cerca de 40% das receitas de juros, acima dos cerca de 30% de há um ano. Isto torna o banco digital vulnerável a um limite potencial nas taxas de cartão de crédito rotativo, que poderia atingir o lucro da companha entre 8% a 20% em 2024.
- Segundo o Bank of America, a expansão da margem financeira do Nubank mais do que compensou o elevado custo do risco, apoiando a melhoria sequencial dos resultados financeiros. No entanto, a inadimplência continua se deteriorando a um ritmo rápido, apesar do forte crescimento dos empréstimos.
JHSF (JHSF3): analistas sugerem compra das ações após parceria da empresa para criação de fundo
- O Santander manteve recomendação outperform para as ações da JHSF (JHSF3) após a companhia fechar, por meio de sua subsidiária (JHSF Capital), uma parceria com a gestora de investimentos eB Capital para a criação de um fundo de investimento imobiliário. De acordo com o Santander, a iniciativa é positiva e trará inúmeros benefícios a JHSF.
- A operação do fundo visa adquirir terrenos no projeto Boa Vista Estates para o desenvolvimento de residências de alto padrão, o que, segundo o Santander, poderá incluir propriedades que não fazem parte do banco da JHSF no futuro.
- Segundo analistas, a JHSF deve se beneficiar com taxas de gestão do fundo, taxas associadas ao desenvolvimento de projetos e a gestão de construção, além de uma potencial aceleração de vendas de terrenos no empreendimento Boa Vista Estates.
- Com isso, o banco mantém recomendação de compra para as ações da JHSF, com preço-alvo de R$6.
Ações do Banco do Brasil (BBAS3) devem disparar 37%, projeta BofA
- Em análise sobre o Banco do Brasil (BBAS3), analistas do Bank of America (BofA) reiteraram otimismo e recomendaram compra dos papéis. O preço-alvo da casa é de R$ 65, implicando em uma alta de cerca de 37% considerando o preço de fechamento desta terça-feira (19).
- A recomendação é de compra mesmo que as ações do Banco do Brasil somem alta de 43% de alta no acumulado de 2023. Os analistas ainda consideram o valuation atual de 0,8x o múltiplo de preço sobre valor patrimonial “atraente numa base absoluta e relativa, especialmente considerando a sólida dinâmica de lucros”.
- Os analistas destacaram que em diálogos recentes com executivos do BB, os mesmos mostraram otimismo com o cenário macroeconômico, com inflação controlada.
- “No geral, saímos mais positivos em relação às tendências operacionais do BBAS3, reforçados pelo compromisso da gestão em fornecer orientação para 2023 e pelo seu desejo de manter relacionamentos duradouros com os seus clientes, ao mesmo tempo que cresce a um nível sustentável”, diz o BofA.
- “Por outro lado, continuamos preocupados com a frente regulatória, especialmente com a proposta de fim do benefício fiscal de juros sobre o capital (JCP) e do teto da taxa de juros sobre empréstimos rotativos de cartão de crédito”, completa.
- Os executivos do BB destacaram que enxergam que as o crédito não produtivo (as NPLs) deve estabilizar, mas os encargos com provisões devem continuar a subir até o final do ano, dada a piora da classificação contábil dos indivíduos, de acordo com a regra 2.682 do Banco Central.
- “Além disso, o guidance de despesas de provisionamento da administração (R$ 23-27 bilhões) já considera um aumento na cobertura de reservas da Americanas de 70% para 100% (cerca de R$ 540 milhões em provisões extras no 2S23)”, observa o BofA.
Usiminas (USIM5) tem R$ 346 milhões bloqueados da Justiça por poluição na unidade de Ipatinga, em MG
- A Justiça de Minas Gerais bloqueou R$ 346 milhões da Usiminas (USIM5) por conta da poluição atmosférica na unidade de Ipatinga (MG), na região do Vale do Aço, devido à emissão de pó preto.
- A decisão que recai sobre a Usiminas é liminar e atende a uma ação civil pública (ACV) protocolada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em julho deste ano.
- Na ação, o MPMG requereu reparação por dano moral coletivo em razão da emissão de poluentes em desacordo com os padrões especificados pela legislação ambiental em vigor, causando poluição atmosférica.
- De acordo com a decisão, que foi realizada no dia 15, mas divulgada apenas nesta terça-feira (19), “as provas colhidas pelo MPMG demonstram que, desde a fundação da empresa, em setembro de 1966, a Usiminas pratica condutas agressivas ao meio ambiente, seja através das emissões atmosféricas geradas nas diversas áreas da empresa, da emissão de partículas sedimentáveis em desacordo com o padrão estabelecido pela legislação ambiental, conhecida como pó preto pela população de Ipatinga, além de outros agentes poluentes lançados na atmosfera e rios da região”.
- Para a Justiça, a população de Ipatinga, por décadas, foi e continua sendo submetida a índices alarmantes de poluição do ar, que ocasionam problemas de saúde, notadamente, respiratórios, sem qualquer resposta efetiva da Usiminas.
- “Sujeitar os habitantes de uma cidade a um meio ambiente desequilibrado, hostil a sua saúde, sem qualquer perspectiva de melhora da situação pelo agente poluidor, que objetiva lucro expressivo em sua atividade produtiva, revela o descaso da demandada pela questão ambiental e coletividade”, ressalta a Justiça na liminar.
Cury (CURY3) anuncia novos dividendos milionários para outubro; Confira o valor
- O conselho de administração da Cury (CURY3) aprovou a distribuição de dividendos intermediários no montante total de R$ 150 milhões, equivalente a R$ 0,5174478446 por ação ordinária da empresa, conforme comunicado nesta terça-feira (19).
- Os novos dividendos da Cury serão distribuídos em 3 de outubro de 2023, aos investidores posicionados na companhia até a data de corte, que será no encerramento do pregão do dia 22 de setembro deste ano.
- Por essa razão, as ações da Cury vão ser negociadas como “ex-dividendos” a partir de 25 de setembro de 2023.
Odontoprev (ODPV3) anuncia pagamento milionário de JCP; confira valor por ação
- O conselho de administração da Odontoprev (ODPV3) aprovou, nesta terça-feira (19), o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no montante de R$ 20,543 milhões, correspondentes a R$ 0,371 por ação.
- O valor dos juros sobre o capital próprio da Odontoprev está sujeito ao imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, exceto para os acionistas comprovadamente isentos ou imunes, ou acionistas domiciliados em países para os quais a legislação estabeleça alíquotas diversas.
- A data do pagamento será em 19 de dezembro de 2023. Farão jus ao recebimento os detentores de ações da companhia em 22 de setembro de 2023. A partir de 25 de setembro as ações serão negociadas sem direito aos JCP. Os acionistas terão seus créditos disponíveis de acordo com o domicílio bancário fornecido ao Bradesco (BBDC4).
- De acordo com a empresa, os proventos da Odontoprev fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2023.
- No último dia 12 de julho, a companhia havia anunciado o pagamento de dividendos num total de R$ 0,2171 por ação.
- Dividendos de ações, assim como rendimentos de fundos imobiliários são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, mas devem estar na declaração anual de Imposto de Renda. Já os Juros Sobre Capital Próprio têm 15% de imposto.
- Esta matéria tem caráter informativo e não se trata de recomendação de investimentos.
Embraer (EMBR3): após venda de empresa para Serasa, banco mantém recomendação e vê upside das ações
- Nesta segunda-feira (18), a Embraer (EMBR3) vendeu a AllowMe, unidade de software antifraude, para a Serasa Experian. Segundo o BTG Pactual, a “movimentação é consistente com os esforços da empresa de simplificar seu portfólio e focar em negócios que considera mais significativos”. Dessa forma, o banco reitera recomendação de compra.
- De acordo com projeções do BTG, a AllowMe contribuía com cerca de 15% a 25% do total de negócios da Tempest, controlada da Embraer, e considerando as vendas reportadas em 2021, tinha uma relação de 5-8x o EV/receita.
- Para analistas, o nível é muito atrativo em comparação com o 1,1x da Embraer. A equipe do BTG ainda não descarta a possibilidade de a Embraer reinvestir os recursos no setor de cibersegurança.
- Segundo analistas, as empresas brasileiras perdem até US$ 10 bilhões por ano devido a crimes cibernéticos, incluindo roubo financeiro, de propriedade intelectual e de informações confidenciais, representando uma grande oportunidade para a Tempest.
- “A Embraer possui o conhecimento e a capacidade para expandir o negócio nos próximos anos, tornando-se uma nova fonte de crescimento para a empresa. Portanto, esperamos que a empresa aloque capital para essa indústria”, dizem os analistas do BTG.
- Neste contexto, o banco recomenda a compra das ações da Embraer, com preço-alvo de R$ 24, o que representa um upside de 33,7% – a cotação dos papéis da empresa está em R$ 17,60.
Grupo Casas Bahia, ex-Via (VIIA3), sobe e tenta recuperação, enquanto Magazine Luiza (MGLU3) cai no Ibovespa; veja motivos
- As ações da Via (VIIA3) subiram nesta terça-feira (19) no Ibovespa, liderando as altas do índice, enquanto as de Magazine Luiza (MGLU3) caíram, em linha com um movimento mais técnico das ações e com o mercado repercutindo a divulgação dos últimos indicadores econômicos. Os investidores também monitoram o principal evento da semana, que é a reunião o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC).
- No fechamento, as ações ordinárias da Via (VIIA3) avançaram 2,73%, cotadas a R$ 0,75, enquanto as do Magazine Luiza (MGLU3) recuavam 2,31%, a R$ 2,56. O Ibovespa recuou 0,37%, aos 117.845 pontos.
- Segundo Fábio Lemos, sócio da Fatorial Investimentos, no caso do Magazine Luiza, o movimento de queda é mais técnico após a alta de ontem, após a previsão de IPCA mais baixo para o fim do ano, mostrado pelo Boletim Focus.
- “Aliado à isso, há uma expectativa de crescimento maior para o PIB. Inclusive o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC), um dos termômetros para o Produto Interno Bruto (PIB), divulgado hoje, cresceu 0,44% em julho, acima do consenso de crescimento de 0,3%, o que traz sinais positivos para a economia”, destacou.
- Ainda de acordo com Lemos, isso também ocorre com a VIIA3, após forte queda de quase 4% na segunda-feira (18). “Neste caso específico, faz-se necessário observar o percentual do free floating de posição vendida no ativo extremamente alta e que pode também causar distorções eventualmente com a oscilação da taxa. Por ora, VIIA3 ainda é um ativo extremamente pressionado por juros, concorrência no e-commerce e agora, também, essa questão de aluguel de ações para pressionar”, acrescentou.
Da Weg à JHSF, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.