Radar: Americanas (AMER3) conclui compra milionária, Celesc (CLSC3) pagará JCP milionário e Nubank (ROXO34) ultrapassa valor de mercado da Vale (VALE3)

Americanas (AMER3) concluiu a compra de ações ordinárias que representam 30% do capital social da Uni.Co, a partir da realização do pagamento de R$ 106,94 milhões.

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Esse pagamento da Americanas foi realizado para a Squadra I Fundo de Investimento em Participação Multiestratégia e também para os outros investidores minoritários.

A partir dessa nova aquisição, a Americanas passou a ter a titularidade de todo o capital social da Uni.Co, que é a proprietária de marcas como a Puket e a Imaginarium.

A Americanas está em processo de recuperação judicial, iniciado após vir a público a informação de que existiam fraudes contábeis em seus balanços.

No dia 14 de março de 2024, a empresa começou a pagar aproximadamente 500 fornecedores. Esse processo se inicia após a companhia pagar as dívidas trabalhistas que estavam em aberto, assim como valores devidos a micro e pequenas empresas.

Além de Americanas, confira outros destaques desta quarta-feira:

Celesc (CLSC3) pagará R$ 44 milhões em JCP aos acionistas

  • O valor dos proventos da Celesc será de R$ 1,07 por ação ordinária, que serão pagos em duas parcelas até a data de 30 de dezembro de 2025.
  • Ambas as parcelas serão de R$ 0,539743877 por ação ordinária e R$ 0,593718265 por ação preferencial.
  • Apenas os investidores com ações da Celesc no dia 22 de março terão direito de receber os rendimentos.
  • A partir do dia 25 de março, as ações CLSC3 serão negociadas sem direito aos dividendos.
  • Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos serão imputados integralmente ao dividendo mínimo obrigatório, a ser distribuído pela Companhia referente ao exercício de 2024.
  • O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%.

Nubank (ROXO34) ultrapassa valor de mercado da Vale (VALE3)

  • Após fechar em alta e atingir sua nova cotação recorde nesta terça (19), o Nubank (ROXO34) passou a ter um valor de mercado maior do que a Vale (VALE3), companhia que, individualmente, tem o maior peso no Ibovespa.
  • As ações do Nubank tiveram alta de 0,51% a US$ 11,85, fazendo com que o valor de mercado do Nubank chegasse a US$ 55,25 bilhões . Considerando um câmbio de R$ 5, o valor representa cerca de R$ 276 bilhões.
  • Essa inversão no ranking entre a fintech e a mineradora ocorre por conta dos movimentos de oscilação expressiva nos papéis de ambas.
  • A Vale acumula uma queda de 7% nos pregões dos últimos 30 dias e uma retração de 20% desde o início do ano de 2024.
  • A companhia sofre na bolsa por conta do ceticismo do mercado com relação às interferências do Governo no Conselho de Administração e no processo sucessório do CEO. Em janeiro, o nome de Guido Mantega chegou a ser ventilado, sento um catalisador negativo relevante.
  • Recentemente, um dos conselheiros renunciou e alegou ‘nefasta influência política’ na companhia.
  • Além disso, as ações da Vale também são penalizadas pelas quedas do minério, dada a recuperação aquém do esperado da economia chinesa.

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Allos (ALOS3) anuncia lucro 30,5% maior no 4T23, a R$ 235,3 milhões; veja outros resultados da companhia

  • Allos (ALOS3) reportou um lucro líquido de R$ 235,3 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), cerca de 30,5% maior que o valor registrado no mesmo período do ano anterior, que tinha sido de R$ 180,3 milhões.
  • Conforme novo balanço de resultados da Allos, o Ebtida ajustado da companhia, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, teve um crescimento anual de 11,9%, chegando a R$ 566,3 milhões.
  • margem Ebitda ajustada da Allos atingiu 74,2% no 4T23, registrando um crescimento de 2,9 pontos percentuais (p.p.) na comparação anual.
  • O faturamento líquido cresceu 7,5% no quarto trimestre de 2023, alcançando a marca de R$ 763,1 milhões.
  • Enquanto isso, as receitas de locação tiveram uma alta anual de 3,5%, a R$ 639,7 milhões. Esse aumento foi atribuído no balanço da Allos a qualificação contínua de mix.
  • O resultado auferido em estacionamento cresceu 20,5%, chegando a R$ 141 milhões no quarto trimestre deste ano. Enquanto isso, no ano de 2023, o valor acumulado foi de R$ 461,4 milhões, com alta anual de 18,7%, principalmente em razão das tarifas reajustadas.
  • FFO da Allos teve alta anual de 15,1% no 4T23, quando comparado ao mesmo período de 2022, registrando R$ 432,6 milhões. A empresa também reportou R$ 18,5 bilhões em despesas gerais e administrativas.
  • Em relação ao resultado líquido financeiro, a Allos apresentou um prejuízo de R$ 111,7 milhões no último trimestre de 2023. Na comparação com o 4T22, o prejuízo foi 45,6% menor.
  • Por fim, a companhia tinha uma dívida total de R$ 3,892 bilhões até o dia 31 de dezembro do ano passado.

Copasa (CSMG3) vai pagar R$ 331 milhões em dividendos e JCP; veja valor por ação

  • Em relação aos proventos referentes ao 4T23, a Copasa distribuirá R$ 158,65 milhões em dividendos complementares. A data de pagamento ainda será definida na Assembleia Geral Ordinária (04/2024).
  • Esses dividendos da Copasa só serão distribuídos aos investidores que tiverem ações da empresa até o dia 25 de março de 2024. O valor por ação é de R$ 0,4184033769.
  • O valor restante tem como referência o 1T24, contando com o pagamento de R$ 54,831 milhões em dividendos e de R$ 117,59 milhões em juros sobre capital próprio da Copasa.
  • Os JCP da Copasa representam R$ 0,3101305776 por ação. Enquanto isso, o segundo pagamento de dividendos, que será pago na mesma data que o JCP, corresponde a R$ 0,1446045325 por ação.
  • Tanto os dividendos quanto os JCP relativos ao 1T24 serão distribuídos em 17 de maio de 2024, tendo como data de corte a sessão do dia 25 de maio.
  • Considerando os dois pagamentos (relativos ao 4T23 e ao 1T24), o montante total a ser pago em dividendos será de R$ 213,48 milhões, ou R$ 0,563 por ação.

Sabesp (SBSP3): vê privatização aprovada no 1º semestre de 2024

  • A Câmara Municipal de São Paulo recebeu da Prefeitura na terça-feira (19) o projeto de lei nº 163/2024, que autoriza a cidade de São Paulo a firmar acordos para serviços de saneamento por meio de unidades regionais (URAE). Segundo o Safra, o projeto é um importante passo para a concretização da privatização da Sabesp (SBSP3). 
  • “Em nossa opinião, o projeto proposto evidencia que as negociações com a cidade de São Paulo estão progredindo bem, o que é fundamental para o sucesso da privatização”, diz o Safra. 
  • No entanto, o banco vê a inclusão de uma compensação financeira potencial, em caso de prorrogação do acordo, como equivalente a uma taxa de concessão, o que precisaria ser considerado na valoração antes da privatização. 
  • Para analistas do Safra, se o prefeito decidir que as receitas compensatórias devem ser injetadas no fundo municipal, isso seria compensado pelas tarifas (de acordo com a nova regulamentação incluída no novo acordo proposto) e, consequentemente, seria neutro para a valoração. 
  • Neste contexto, o banco mantém visão positiva da privatização da Sabesp, pois vê melhorias importantes na regulamentação e acredita que o processo está avançando de forma oportuna, permitindo que a privatização seja aprovada ainda no 1º semestre de 2024.

Da Americanas ao Nubank, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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