Radar: Alpargatas (ALPA4) tem prejuízo no 4T22; lucro do Bradesco (BBDC4) cai e BB Seguridade (BBSE3) vai pagar dividendos bilionários

A fabricante de calçados Alpargatas (ALPA4), dona da marca Havaianas, registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 21 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo a cifra positiva em R$ 303,1 milhões reportada no mesmo intervalo do ano anterior. Segundo a empresa, as bases não são comparáveis devido à aquisição de participação na Rothy’s e venda da Osklen, anunciadas no último trimestre de 2021.

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No acumulado de 2022, o lucro líquido consolidado da Alpargatas caiu 84,3% ante 2021, de R$ 692,6 milhões para R$ 108,5 milhões.

Entre outubro e dezembro do ano passado, o lucro líquido recorrente de Havaianas atingiu R$ 81 milhões, queda de 46% quando comparado ao mesmo intervalo de 2021. No ano, foi a R$ 439 milhões, baixa de 23%.

No trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente da Alpargatas ficou em R$ 152,6 milhões, 15,2% menor na mesma base comparativa anual, com queda de 3 pontos porcentuais na margem. O recuo reflete a queda de volume no Brasil e ao aumento das despesas comerciais e de marketing, segundo o release de resultados. O Ebitda societário registrou R$ 47 milhões, queda de 72%.

No acumulado do ano, o Ebitda recorrente da Alpargatas reportou baixa de 9,5%, para R$ 689,1 milhões, com recuo também de 3 pontos porcentuais na margem.

A receita líquida da Alpargatas somou R$ 1,103 bilhão nos últimos três meses de 2022, alta anual de 3,2%. Em 2022, subiu 5,9%, atingindo R$ 4,181 bilhões. No ano, chegou a R$ 4,181 bilhões, 5,9% a mais do que em 2021.

A Alpargatas encerrou o quarto trimestre com posição financeira líquida negativa em R$ 612 milhões, representando redução de R$ 1,094 bilhão na comparação anual. A retração deve-se principalmente ao aumento de estoques de matéria-prima e produtos acabados, à variação da linha de contas a receber e à intensificação dos investimentos estratégicos (capex) relacionados ao ILEP, além das aquisições de Ioasys e da participação na Rothy’s, de acordo com a empresa.

Com Estadão Conteúdo

Além da Alpargatas, confira outros destaques desta quinta-feira:

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Bradesco (BBDC4): lucro cai 75,9% no 4T22, para R$ 1,59 bi; banco sofre impacto da Americanas (AMER3)

  • O Bradesco (BBDCA) reportou na noite desta quinta-feira (9) seus resultados do quarto trimestre de 2022. Entre os principais destaques, o banco obteve um lucro líquido recorrente de R$ 1,59 bilhões, queda de 75% frente ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, foram R$ 20,7 bilhões, recuo de 21,1%.
  • O lucro líquido do 4T22 do Bradesco veio 61% abaixo do estimado pelos analistas ouvidos pelo Broadcast, do Grupo Estado.
  • O resultado abaixo da expectativa do Bradesco já repercute mal no mercado: no after hours em Nova York: às 21h de Brasília as ADRs do banco caíam 7,17%, cotadas a US$ 2,65.
  • O Bradesco, assim como seu concorrente Itaú (ITUB4), provisionou em 100% sua exposição à Americanas (AMER3), um total de R$ 4,9 bilhões, impactando fortemente seu resultado.
  • O lucro líquido contábil do Bradesco no 4T22 foi de R$ 1,43 bi, uma queda de 54,7% no comparativo com o último trimestre de 2021. Houve recuo também na margem financeira total do banco, em 1,7% no comparativo com o 4T21, com R$ 16,677 bilhões.
  • Por outro lado, a margem com clientes do Bradesco subiu 18,3% no 4T22, para R$ 17,480 bilhões. Segundo o banco, houve o aumento da carteira de crédito e também de um mix de produtos mais rentável, embora com maior risco.
  • Na margem com mercado, que reflete o resultado da tesouraria, o Bradesco teve perda de R$ 803 milhões. O resultado foi provocado pela variação das posições de ativos e passivos da instituição. O spread foi de 9,8%, alta de 0,7 ponto porcentual em um ano, e queda de 0,3 p.p. em um trimestre.
  • “Houve aumento rápido e relevante da inflação, com aumento das taxas de juros maior que o inicialmente antecipado, impactos no ciclo de crédito e um ambiente global de grande instabilidade política e econômica”, diz a mensagem da administração, que acompanha o resultado.
  • Carteira e rentabilidade
  • Em dezembro, a carteira de crédito do Bradesco estava em R$ 891,933 bilhões, um aumento de 9,8% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, e alta de 1,5% na comparação com o período de três meses encerrado em setembro.
  • No final do quarto trimestre de 2022, os ativos do conglomerado somavam R$ 1,830 trilhão, um aumento de 8% em base anual, e contração de 3,2% em termos trimestrais.
  • O patrimônio líquido do Bradesco era de R$ 154,263 bilhões em dezembro, variação positiva de 4,9% em 12 meses, mas queda de 1,7% em três. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco fechou o período em 3,9%, baixa de 13,6 pontos porcentuais em um ano, e de 9,1 pontos em três meses.
  • “Estamos trabalhando intensamente em nosso objetivo de alcançar retorno recorrente de pelo menos 18%”, disse o presidente do Bradesco.
  • Potencial
  • “Ao final do exercício, chegamos a um lucro líquido de R$ 20,7 bilhões, apesar da provisão integral para um cliente específico”, disse em nota o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, que disse que o banco tem muitos potenciais de negócios a explorar.
  • Ainda de acordo com ele, neste ano, as provisões devem acompanhar o crescimento da carteira, e no atacado, devem passar por uma normalização.
  • “O Bradesco possui historicamente uma importante exposição aos segmentos de baixa renda e pequenas empresas. Nós consideramos esse posicionamento de mercado estrategicamente correto, mesmo que neste ciclo estejamos sofrendo com a inadimplência”, ressaltou.
  • Segundo o executivo, a inadimplência teve um crescimento mais rápido que o esperado no ano passado, agravada pela inflação em alimentos e em combustíveis.
  • Provisão à Americanas (AMER3)
  • “Não fosse o provisionamento de Americanas (AMER3), o Bradesco teria reportado um lucro líquido acima da expectativa do mercado. Mas, olhando as outras linhas, o resultado foi ruim. A inadimplência continua alta, e o ROE que figurava entre os melhores junto com Itaú, acabou decepcionando”, destaca André Fernandes, Head de Renda Variável e sócio A7 Capital.
  • “O banco acabou divulgando um lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no 4° trimestre de 2022, e o consenso do mercado era de R$ 4,35 bilhão. Foi o maior impacto no resultado dentre os três grandes bancos privados”, frisa.
  • No balanço divulgado, o banco afirma que foi fortemente afetado por um cliente de atacado, que não teve o nome citado, e que teve todo o crédito provisionado — pelo movimento, é possível inferir que trata-se da Americanas.
  • A Americanas entrou em recuperação judicial em janeiro, com dívidas de R$ 48 bilhões. O Bradesco é o banco com a maior exposição absoluta à companhia. O Itaú, que tinha R$ 2,8 bilhões a receber, também optou por provisionar todo o crédito. Por sigilo bancário, as instituições não podem citar a companhia nominalmente.
  • Este fator fez com que as provisões do Bradesco contra a inadimplência tivessem um salto para R$ 14,881 bilhões no trimestre, mais de quatro vezes o volume registrado no mesmo período do ano anterior.
  • Sem este efeito, teriam sido de R$ 10,030 bilhões, refletindo o aumento da inadimplência. O resultado operacional do Bradesco no trimestre ficou negativo em R$ 99 milhões. No ano anterior ficou positivo em R$ 10,283 bilhões.
  • Com informações do Estadão Conteúdo

BB Seguridade (BBSE3) vai pagar R$ 3,6 bilhões em dividendos; veja o valor por ação

  • O BB Seguridade (BBSE3) vai pagar R$ 3,6 bilhões em dividendos aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado hoje. O valor é equivalente a 106% do lucro líquido apurado no 2º semestre de 2022, segundo a empresa.
  • O valor dos proventos por ação será de R$ 1,86, que serão pagos em 1º de março de 2023.
  • Apenas os investidores com ações da BB Seguridade no dia 14 de fevereiro de 2023 terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 15 de fevereiro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
  • Dividendos da BB Seguridade
  • Valor total: R$ 3.673.724.263,20
  • Valor por ação: R$ 1,86716578503
  • Data de corte: 14/02/2023
  • Data do pagamento: 01/03/2023
  • Rendimento (dividend yield): 5,60%
  • “Os dividendos serão atualizados pela taxa Selic, da data do balanço (30.12.2022) até a data do
    pagamento (01.03.2023)”, disse a BB Seguridade.
  • A companhia informa que o valor referente ao 2º semestre, somado ao dividendo do 1º semestre, completa o valor de R$5,7 bilhões, totalizando o percentual de distribuição do lucro de aproximadamente 95% para o ano de 2022.
  • A BB Seguridade informou que distribuiria essa porção do lucro de 2022 em dezembro.
  • BB Seguridade: mesmo com números fortes, ações surpreendem e caem mais de 5%
  • As ações da BB Seguridade  operaram em queda durante o pregão desta quinta (9). O movimento ocorreu após a empresa divulgar seu balanço trimestral, em que mostrou ao mercado que fechou 2022 com um lucro líquido de R$ 6 bilhões, resultado 53,7% superior ao conquistado em 2021. Assim, a queda surpreende os investidores de primeira viagem.
  • Porém, segundo os especialistas, já eram esperados números fortes no balanço da BB Seguridade. Como os papéis BBSE3 têm uma performance acima do mercado, seriam necessárias mais surpresas positivas para que as ações seguissem subindo, o que não ocorreu.
  • Cotação
  • No pregão de hoje, a cotação das ações do BB Seguridade caiu 5,24%, cotada a R$ 35,11.

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Lucro da TIM (TIMS3) encolhe 23% no 4T22, para R$ 590 milhões

  • A TIM (TIMS3) teve lucro líquido normalizado de R$ 590 milhões no quarto trimestre de 2022, o que representa um recuo de 23,2% em relação ao mesmo período de 2021. No ano inteiro de 2022, o lucro encolheu 18,4%, para R$ 1,795 bilhão.
  • A baixa no lucro da TIM no 4T22 foi uma consequência do aumento da dívida e das despesas com pagamento de juros. A TIM precisou recorrer a empréstimo para participar do leilão das faixas do 5G e para comprar a rede móvel da Oi (OIBR3) – uma operação de R$ 16,5 bilhões ao lado de Vivo (VIVT3) e Claro.
  • O lucro líquido da TIM também sofreu um efeito contábil negativo de depreciação. A rede incorporadora da Oi tinha, por exemplo, antenas em duplicidade com as da TIM e que estão sendo desligadas, gerando baixas no balanço.
  • A TIM vem falando a investidores e analistas que a queda no lucro é transitória e será compensada pelo crescimento das operações, com aumento da receita e ganhos de sinergias que melhorarão as margens nos próximos anos.
  • O lucro de caráter operacional, medido pelo Ebitda da TIM (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), chegou a R$ 2,930 bilhões no quarto trimestre de 2022, avanço de 19,6% perante o mesmo período de 2021. A margem Ebitda baixou 1,1 ponto porcentual, para 49,9%. No acumulado do ano, o Ebitda aumentou 17,2%, para R$ 10,236 bilhões.
  • A receita líquida da TIM também cresceu. No trimestre, o aumento foi de 22,4%, para R$ 5,874 bilhões. No ano, houve expansão de 19,5%, para R$ 21,580 bilhões, impulsionado pelo faturamento maior com telefonia móvel, banda larga e venda de produtos.
  • Custos e despesas da TIM
  • Os custos e despesas da operação aumentaram 25,2% no quarto trimestre, chegando a R$ 2,944 bilhões. No ano, avançaram 21,7%, indo a R$ 11,344 bilhões. Esta linha foi impactadas pela transação com a Oi e pela nova linha de custos com a operadora da rede de fibra ótica I-Systems, que dá suporte para o serviço de banda larga.
  • O resultado financeiro da TIM (saldo entre receitas e despesas com juros) ficou negativo em R$ 350 milhões no quarto trimestre de 2022, uma piora de 94,3%. No ano, ficou negativo em R$ 1,439 bilhão, deterioração de 120%.
  • A linha de depreciação e amortização no quarto trimestre ficou negativa em R$ 1,858 bilhão, avanço de 29,4%. No ano, totalizou R$ 6,827 bilhão, alta de 19,9%.
  • O fluxo de caixa operacional livre normalizado totalizou R$ 2,253 bilhões no quarto trimestre, representando um aumento de 28,0%. No ano, totalizou R$ 6,913 bilhões, alta de 27,8%.
  • A TIM realizou investimentos de R$ 1,375 bilhão no quarto trimestre, alta de 9,6%. No ano, totalizou R$ 4,730 bilhões, expansão de 8%.
  • A TIM chegou ao fim do ano com dívida líquida de R$ 13,835 bilhões, o que representa uma alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda normalizado) de 1,4 vez. O custo médio da dívida, excluindo os leases e licenças relacionadas ao leilão do 5G, foi de 14,2% ao ano no quarto trimestre de 2022, uma elevação quando comparado ao custo de 9,5% ao ano do mesmo período do ano anterior.
  • Com Estadão Conteúdo

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Porto (PSSA3): lucro do 4T22 tem alta de 87,6% e chega a R$ 555,6 mi

  • A Porto, ex-Porto Seguro (PSSA3) fechou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 555,6 milhões, alta de 87,6% em um ano, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (9). Foi o maior resultado histórico da companhia para um trimestre, impulsionado pela recuperação das margens e pela expansão das linhas de negócio.
  • A receita total da Porto, que inclui os diferentes negócios, aumentou 31,1% na comparação com o mesmo intervalo de 2021, para R$ 7,884 bilhões. As verticais de seguros e de saúde da Porto foram as responsáveis pelo crescimento, com altas de 26,7% e de 35,1%, respectivamente, nas mesmas bases de comparação.
  • Em seguros, área que tem o maior peso nos resultados da Porto, a companhia destaca que o aumento dos prêmios no seguro auto, de 30,7%, foi o principal propulsor no comparativo anual, com a aceleração das vendas em determinadas regiões do País e também pelos reajustes nos preços das apólices. O prêmio emitido em seguros como um todo foi de R$ 6,279 bilhões.
  • Porto: reajustes e diluição de riscos
  • No ano passado, com a inflação nos preços dos carros usados, que balizam os pagamentos de indenizações, a Porto fez reajustes em suas apólices, que acabaram seguidos pelo mercado. Isso levou a uma diluição dos riscos, que fez a sinistralidade cair para 58,3% no auto, ante 63,1% no mesmo intervalo de 2021.
  • “Além disso, após um período de fortes aumentos nos preços dos carros que compõem nossa frota segurada, observamos a partir do final do primeiro semestre de 2022 uma tendência mais favorável, reduzindo a pressão sobre os valores indenizados”, afirma a companhia no balanço. A frota segurada pela Porto era de 5,7 milhões de veículos, queda de 1,7% em um ano.
  • Em saúde, a receita da Porto foi de R$ 903,3 milhões, com uma base de 413 mil beneficiários, 18% maior que a de dezembro de 2021. A companhia destacou que o menor crescimento em três meses, em que houve estabilidade, se deu pela não renovação de duas contas empresariais de alta sinistralidade, com cerca de 13 mil vidas somadas.
  • O Porto Seguro Bank, por sua vez, teve receita de R$ 1,2 bilhão, alta de 21,1% em um ano, com retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 42,3%. A carteira de crédito somava R$ 16,180 bilhões, alta de 21,5%, e a inadimplência acima de 90 dias, 7,1%, alta de 1,5 ponto porcentual em um ano. O custo do risco era de 60%, 4 pontos acima de 2021, e a cobertura, de 118%, 1 ponto abaixo.
  • Consideradas todas as verticais, a Porto encerrou o quarto trimestre de 2022 com rentabilidade de 21,6%, queda de 1,5 ponto porcentual em um ano, mas um avanço de 10,3 pontos em três meses.
  • Com Estadão Conteúdo

Marisa (AMAR3) vira ação “de centavos” pela 1ª vez. O que houve?

  • As ações da Marisa (AMAR3) derreteram na bolsa de valores no pregão desta quinta (9) e, pela primeira vez na história, passaram a custar menos de R$ 1. O movimento ocorre após a varejista de moda contratar duas empresas que a ajudarão a renegociar dívidas e reestruturar custos.
  • No Ibovespa hoje, a ação fechou em queda de 22,64%, a R$ 0,82. A varejista está na bolsa desde 2007 e, pela primeira vez, foi negociada como uma penny stock.
  • No pregão de quarta (8), as ações da Marisa fecharam o dia ao preço de R$ 1,06. De acordo com o mapeamento do Status Invest, só neste mês, as ações amargam queda de 38,24%.
  • No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na terça (7), a empresa detalhou a contratação das empresas que a ajudarão no processo de otimização financeira.
  • “A companhia contratou a BR Partners (BRBI11) para assessorá-la no processo de renegociação de seu endividamento financeiro e a Galeazzi Associados para apoiá-la no aperfeiçoamento da estrutura de custos”, ressaltou a Marisa.
  • Além disso, no fato relevante, a empresa disse que recebeu a renúncia do diretor-presidente Adalberto Pereira Santos e do membro do conselho de administração Marcelo Adriano Casarin. Interinamente, o vice-presidente Comercial Alberto Kohn de Penhas assume a liderança do negócio enquanto o processo de seleção do novo Diretor Presidente segue em andamento.
  • Crise na Marisa
  • Segundo informações do Estadão/Broadcast, as dívidas da Marisa somam cerca de R$ 600 milhões. Assim, a varejista está realizando uma renegociação direta com os credores, que estão receptivos, de acordo com as fontes. Na lista de credores da Marisa estariam bancos como Bradesco (BBDC4), Safra, Daycoval, Alfa, ABC do Brasil, Itaú (ITUB4) e Caixa.
  • Com o escândalo contábil da Americanas (AMER3), os bancos estão mais temorosos com as empresas do setor varejista. Além disso, as vendas do setor caíram nos últimos meses, segundo os dados do IBGE.
  • Nos últimos doze meses, as ações da Marisa desabaram 73,99%, de acordo com o Status Invest.

Da Alpargatas à Marisa, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Isabella Taglapietra

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