Neste sábado (24), o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, comunicou que há R$ 28 milhões no Orçamento de 2019 destinados a garantia da Lei e Ordem (GLO), e que Paulo Guedes, o ministro da Economia, prometeu que a verba será descontingenciada para o combate às queimadas na Amazônia.
“Lógico que são recursos emergenciais, que duram pouco tempo. Fui responsável por intervenção no Rio de Janeiro, na favela da Maré, e lá era pelo menos R$ 1 milhão por dia. Esses R$ 28 milhões são suficientes para o primeiro mês”, declarou Azevedo e Silva, realçando que o dinheiro dará apenas para o primeiro mês de operações na Amazônia.
O ministro também se manifestou a favor de ajudas internacionais na operação, e disse que o Chile também ofereceu apoio, além dos EUA.
No caso norte-americano, houve um contato entre Jair Bolsonaro e Donald Trump, mas sem ações concretas. “Ficou no nível presidente a
presidente, se precisar estou aqui para ajudar”, salientou o ministro.
Além disso, o ministro disse que há 44 mil integrantes das Forças Armadas na região Norte e que, por enquanto, não está previsto o deslocamento de militares de outros Estados para o Norte. “O efetivo é por demanda, qual é a missão, qual é a delimitação da área? Nossa avaliação é usar os efetivos mais próximos”, comunicou Azevedo e Silva.
Trump ofereceu ajuda no combate às queimadas na Amazônia
Na última sexta-feira (23), o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou através de sua conta no Twitter, que ofereceu ajuda ao presidente Jair Bolsonaro no combate das queimadas na Amazônia.
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“Acabei de falar com o presidente Jair Bolsonaro, do Brasil. Nossas expectativas de comércio são muito empolgantes e nosso relacionamento está forte, talvez mais forte do que nunca. Eu disse a ele que se os Estados Unidos puderem ajudar com as queimadas na Floresta Amazônica, nós estaremos prontos para ajudar!”, disse o presidente dos EUA oferecendo ajuda para a operação na Amazônia.