A Quero-Quero (LJQQ3) divulgou, na última quarta-feira (12), após sua estreia recente na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), seu primeiro balanço. A varejista de material de construção registrou lucro líquido de R$ 4,4 milhões no segundo trimestre. Esse valor representa um aumento de 228,4% em relação ao mesmo período no ano passado, quando havia registrado R$ 1,4 milhão.
A receita líquida foi de R$ 349,1 milhões, alta de 20,7% no período de abril a junho. Por sua vez, a receita bruta da Quero-Quero aumentou 15,1%, para R$ 434,8 milhões. O destaque foi o varejo que cresceu 16,8%, representando 75,6% das receitas, resultado do crescimento de 7,2% das vendas mesmas lojas (Same Stores Sales -SSS).
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 25,8 milhões no trimestre e R$ 41,1 milhões no primeiro semestre, com margem Ebitda ajustado de 7,4% no período de abril a junho e 6,2% nos primeiros seis meses.
“O segundo trimestre deste ano foi marcado pela evolução da pandemia de Covid-19 e o impacto operacional nos mais diferentes setores da economia brasileira com a sua chegada ao Brasil. As operações das lojas e centros de distribuições foram interrompidas em março, e o mês de abril foi de retomada gradual das operações e reabertura de nossas lojas, por atuarmos no varejo de material de construção, considerado essencial pelas autoridades”, informou a varejista
As despesas operacionais totalizaram R$ 114,1 milhões no trimestre e R$ 226,6 milhões no semestre, crescendo 14,2% e 16,7% respectivamente.
“A atividade principal da companhia, o varejo de material de construção, tem apresentado resiliência em razão da essencialidade dos produtos comercializados, não obstante, as outras categorias (eletroeletrônicos e móveis) também estão apresentando crescimentos similares, ou até mesmo superiores em alguns casos, aos verificados em material de construção. O desempenho de vendas dos últimos 120 dias evidencia que o impacto negativo no crescimento das vendas, até o momento, foi concentrado majoritariamente no período em que estivemos com maiores restrições para a abertura de nossas lojas (março e abril)”, concluiu a Quero-Quero.