Quero-Quero (LJQQ3) receberá R$ 20 milhões em créditos fiscais

A Lojas Quero-Quero (LJQQ3) informou, na noite da última terça-feira (18), que receberá, em créditos fiscais, aproximadamente R$ 20 milhões. A informação foi revelada por meio de um comunicado ao mercado.

A Quero-Quero disse que o processo tramitava junto ao Superior Tribunal de Justiça, e se refere à exclusão do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo da contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS).

“Em decorrência da referida decisão, a companhia teve reconhecido o direito da repetição do indébito tributário relativo às competências de 2010 a 2017, devidamente corrigidos, no montante aproximado de R$ 20 milhões”, diz o comunidado.

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A companhia sediada no Rio Grande do Sul reforçou que, “para aproveitamento do referido crédito, tomará as providências cabíveis seja na esfera judicial, via cumprimento de sentença, ou na esfera administrativa, perante a Receita Federal do Brasil”.

Quero-Quero lucra R$ 4,4 milhões no segundo trimestre, alta de 228%

Em seu primeiro balanço após a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a Quero-Quero registrou uma alta de 228% do lucro líquido no segundo trimestre, saindo de R$ 1,4 milhão para R$ 4,4 milhões na comparação anualizada.

A receita líquida foi de R$ 349,1 milhões no período de abril a junho, alta de 20,7% na mesma base comparativa. Por sua vez, a receita bruta da empresa cresceu 15,1%, para R$ 434,8 milhões. O destaque foi o varejo que cresceu 16,8%, representando 75,6% das receitas, resultado do crescimento de 7,2% das vendas mesmas lojas (Same Stores Sales).

“O segundo trimestre deste ano foi marcado pela evolução da pandemia de Covid-19 e o impacto operacional nos mais diferentes setores da economia brasileira com a sua chegada ao Brasil. As operações das lojas e centros de distribuições foram interrompidas em março, e o mês de abril foi de retomada gradual das operações e reabertura de nossas lojas, por atuarmos no varejo de material de construção, considerado essencial pelas autoridades”, informou a varejista.

“A atividade principal da companhia, o varejo de material de construção, tem apresentado resiliência em razão da essencialidade dos produtos comercializados, não obstante, as outras categorias (eletroeletrônicos e móveis) também estão apresentando crescimentos similares, ou até mesmo superiores em alguns casos, aos verificados em material de construção”, pontuou a Quero-Quero.

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Jader Lazarini

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