Queda do PIB coloca Brasil na 26ª posição em ranking de 33 países de agência

A queda de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre de 2021 comparado ao segundo trimestre do ano levou o País para a 26ª posição no ranking de 33 países da agência classificadora de risco Austin Rating.

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O PIB do Brasil ficou bem atrás de outros sul-americanos com forte crescimento, como Colômbia (5,7%), Chile (4,9%) e Peru (3,6%). Em um trimestre de elevado preço do barril de petróleo, a Arábia Saudita (com expansão de 5,8%) aparece na liderança do ranking.

Os Estados Unidos estão na décima posição, com crescimento de 2,1%. A China está apenas na 21ª posição, com avanço de 0,8%.

O desempenho do PIB brasileiro ficou abaixo da média geral na comparação na margem, de 1,6%, e da média dos países do BRICS, grupo de emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, de 0,4%.

As variações consideram a taxa do terceiro trimestre frente aos três meses imediatamente anteriores.

No ranking da agência Austin Rating divulgado em setembro, referente ao segundo trimestre, o Brasil ocupava a 28ª posição numa lista maior, de 44 países.

Na análise do João Beck, economista e sócio da BRA, escritório credenciado da XP Investimentos, esse resultado do PIB do Brasil tem ainda vestígios da pandemia.

“Analisando o contexto, contratamos uma recessão com elevação aguda da taxa de juros para convergência da inflação para a meta. A recessão do ano passado seria muito pior, não fosse o pacote de estímulos dado às populações mais necessitadas. Parte desse gap do ano anterior (diferença da recessão potencial e da observada) está sendo incorporado na conta do PIB corrente. Ou seja, ainda não acabamos de pagar os estragos da pandemia.”

Em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, quando a economia do Brasil já sofria os impactos da pandemia, o PIB avançou 4,0%. No acumulado de quatro trimestres, terminados em setembro, a alta é de 3,9%. No acumulado do ano até setembro, o indicador avançou 5,7% contra igual período do ano passado.

Em números correntes, o PIB do Brasil, que consiste na soma dos bens e serviços finais produzidos no País, atingiu R$ 2,2 trilhões.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Poliana Santos

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