Queda do PIB em 2020 será menor do que esperada, segundo Guedes
O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nessa quarta-feira (9) que projeta um resumo menor do que o esperado para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil esse ano. O ministro ainda lembrou que dados atuais apontam que a atividade econômica está se recuperando mais rápido do que ele previa. A informação foi divulgada enquanto Guedes participava de um evento virtual do banco de investimentos Credit Suisse.
Durante o evento dessa quarta-feira, Guedes comentou sobre as previsões para a queda do PIB no início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), e apontou que caíram pela metade. Atualmente estão na faixa de 4% a 5%. Segundo ele, “vai ser menos do que isso. Estamos dando a volta por cima”.
Vale destacar que a estimativa oficial do Ministério da Economia para o PIB brasileiro é para uma queda de 4,7% nesse ano. Entretanto, o atual secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, destacou na última semana que essa estimativa será revisada nesse mês. De acordo com Rodrigues, “todos os dados que temos indicam que o pior já passou”.
Por outro lado, o Boletim Focus divulgado na última terça-feira (8) projeta um recuo de 5,31% ante baixa de 5,28% para o Produto Interno Bruto do Brasil neste ano.
PIB mundial desacelera enquanto o Brasil se fortalece, aponta OCDE
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) anunciou que o Produto Interno Bruto brasileiro continuou se fortalecendo no mês de agosto enquanto outras grandes potências mundiais apresentam o ritmo oposto, de desaceleração. As informações foram divulgadas nessa terça-feira segundo Indicadores Compostos avançados (CLIs) feitos pela organização.
Dentre os dados obtidos de todas as principais economias da OCDE, o Brasil foi um dos únicos países a obter um resultado positivo para o mês de agosto, apontando para uma expansão do PIB, representado por 100,4 pontos no índice. Vale ressaltar que o índice apresenta uma perspectiva do ciclo econômico dos países, ou seja, os valores indicados não medem o grau de crescimento da atividade econômica.