IPC-S desacelera a 0,15% na primeira quadrissemana de setembro
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou desaceleração a 0,17% na última quadrissemana de agosto para 0,15% no primeiro estudo do mês de setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (9).
Na apuração do IPC-S, apenas duas das oito classes de despesa registraram queda nas taxas de variação, com a maior participação sendo da categoria de Habitação (0,81% para 0,62%).
O grupo foi impactado positivamente pela perda de força da energia elétrica (3,36% para 2,54%), devido o fim do efeito de alta do acionamento da bandeira vermelha 1 em agosto. Neste mês, a bandeira continua a mesma.
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Já o grupo de Alimentação aumentou sua deflação no período, indo de -0,36% para 0,44%. Nesta classe de despesa, a FGV salientou o deslocamento das bebidas alcoólicas (1,70% para 0,96%).
Inflação do IPC-S
Veja algumas classes que apresentaram alta nas taxas de variação:
- Transportes (0,13% para 0,25%)
- Vestuário (-0,29% para -0,01%)
- Educação, Leitura e Recreação (saindo de 0,13% para 0,27%)
- Comunicação (de 0,38% para 0,42%)
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,19%)
O grupo Despesas Diversas apresentou novamente a taxa de variação negativa de 0,05% da última apresentação. O principal fator da alta veio de alimentos para animais domésticos (-1,35% para -0,96%) e a de queda foi clínica veterinária (0,35% para -0,04%).
Confira alguns itens individuais que contribuíram para a baixa do indicador:
- Tomate (-25,83% para -29,67%)
- Batata inglesa (-11,30% para -6,44%)
- Cenoura (-16,96% para 15,60%)
- Mamão papaia (5,80% para -6,23%)
- Alface (-5,16% para -5,84%)
O índice mede a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. É calculado pela FGV e teve seu início de apuração em 2003. O indicador registra a evolução de preços de maneira quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
O IPC-S reflete o impacto da inflação no custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos, residentes nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília.