O BTG Pactual projeta que quatro empresas deverão passar a compor o Ibovespa no próximo rebalanceamento, sendo elas: Caixa Seguridade (CXSE3), Marcopolo (POMO4), Auren (AURE3) e Vivara (VIVA3).
A B3 divulgará a primeira prévia de seus índices de maio a agosto de 2024 no dia 1º de abril. O BTG projeta os seguintes pesos para essas ações que podem entrar no Ibovespa.
- Caixa Seguridade (CXSE3): 0,38%
- Marcopolo (POMO4): 0,19%
- Auren (AURE3): 0,17%
- Vivara (VIVA3): 0,14%
Segundo os analistas, o papel VIVA3 conta com grandes chances de fazer parte do índice, porém as demais três ações têm possibilidade mais baixa. Entre as quatro ações esperadas para o Ibovespa, POMO4 é a que possui a menor probabilidade, segundo o BTG.
Por outro lado, o BTG Pactual não espera que alguma ação deixe o índice na próxima atualização.
Vale (VALE3) terá maior peso no Ibovespa?
Além das ações que vão entrar no Ibovespa, o BTG Pactual também divulgou as projeções em relação aos novos pesos que os papéis devem ter no índice.
O peso da Vale (VALE3) no Ibovespa foi revisto em +0,66 ponto percentual (p.p.), passando possivelmente de 12,07% para 12,73%. Já a projeção para o peso da ação preferencial da Petrobras (PETR4) mostra um leve recuo de 0,07 p.p.
Na visão do BTG, os setores de mineração e siderurgia e financeiro serão os que mais vão ganhar no próximo rebalanceamento, com +0,64 p.p. e +0,25 p.p., nessa ordem, em razão do possível crescimento do peso da Vale e da entrada da Caixa Seguridade no Ibovespa.
No entanto, os setores de bancos e petróleo e gás devem ter suas participações reduzidas em 0,45 p.p. e 0,21 p.p., respectivamente, impactado por ligeiras diminuições nos pesos de Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4), e de Petrobras (PETR4), Vibra (VBBR3) e Prio (PRIO3).
O BTG aponta que o Ibovespa é um índice historicamente “concentrado”, visto que 10 ações correspondem a mais de 50% do índice. Embora ele esteve em um procedimento de “desconcentração” recentemente, esta tendência acabou sendo parcialmente revertida nos últimos rebalanceamentos, com o crescimento dessa concentração novamente.