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Quanto rende R$ 50 mil na renda fixa? Saiba quais são os melhores investimentos

Renda fixa

Renda fixa. Foto: Pixabay.

Com a Selic em 11,25% ao ano, os ativos de renda fixa têm ganhado destaque entre investidores que buscam segurança e bons retornos. Segundo o Boletim Focus, relatório de projeções do mercado do Banco Central, a taxa básica de juros deve subir para 11,75% até o final do ano, fortalecendo ainda mais a atravidade dessa modalidade de investimento.

Esse cenário também reflete um movimento de estagnação do Ibovespa, que acumula uma variação negativa de mais de 5% neste ano, o que tem levado muitas pessoas a buscarem ativos mais conservadores.

Enquanto a bolsa luta contra um cenário de estagnação, os papéis de renda fixa se tornaram o refúgio perfeito para investidores em busca de proteção e lucros consistentes. Mas, afinal, quanto pode render um investimento de R$ 50 mil nessa categoria?

Quanto rende R$ 50 mil na renda fixa?

De acordo com Vinicius Romano, Head de Estratégia e Produtos da Status Invest Assessoria, o rendimento depende do tipo de ativo, prazo e perfil do emissor.

“No Tesouro Direto, o Tesouro Selic, indexado à taxa básica de juros, deve gerar aproximadamente 9,39% líquidos ao ano (após IR e a taxa de custódia de 0,20%). Por outro lado, os títulos prefixados, atualmente com taxas próximas de 13,50% ao ano, oferecem um retorno líquido de cerca de 11,48% ao ano se mantidos até o vencimento, mas com maior exposição ao risco de mercado caso haja necessidade de resgate antecipado”, explica Romano.

Além disso, o especialista destaca que os CDBs também são uma opção interessante, com retornos que chegam a 11,40% líquidos ao ano em algumas instituições financeiras de menor tamanho. “Os bancos médios seguem sendo mais competitivos, oferecendo até 120% do CDI, o que se traduz em um retorno líquido aproximado de 11,40% ao ano após IR. Já os grandes bancos geralmente oferecem CDBs próximos de 100% do CDI, resultando em um rendimento líquido na casa de 9,47% ao ano”, detalha.

Entre os investimentos isentos de imposto de renda, as LCIs e LCAs merecem atenção. “Elas continuam atraentes, especialmente em emissores de médio porte, com retornos líquidos que podem alcançar 11,50% ao ano”, destaca ele. Com base nesses números, Romano calcula que o rendimento de um investimento inicial de R$ 50 mil em um ano pode variar entre R$ 4.695 e R$ 5.750 líquidos.

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Como escolher o melhor investimento?

Para decidir entre as opções, Romano sugere equilibrar três pilares fundamentais: retorno, risco e liquidez.

Para quem valoriza segurança máxima, os títulos públicos do Tesouro Direto são uma ótima opção, sendo considerados de risco soberano. Já os CDBs, LCIs e LCAs possuem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), garantindo valores de até R$ 250 mil por CPF e instituição.

“Compare taxas líquidas, considerando IR e inflação. Títulos prefixados podem ser atrativos se você acreditar em queda futura dos juros, enquanto os pós-fixados (Tesouro Selic ou CDBs indexados ao CDI) oferecem retornos alinhados ao cenário atual de juros elevados. Já os indexados à inflação (Tesouro IPCA+ ou debêntures incentivadas, por exemplo) são ideais para quem busca preservação do poder de compra no médio/longo prazo“, explica ele.

Além disso, o especialista também destaca a importância de avaliar a segurança do emissor. “O Tesouro Direto é considerado de risco soberano (o mais seguro). Títulos emitidos por bancos (CDBs, LCIs, LCAs, etc.) contam com o FGC, o que os torna confiáveis até o limite de R$ 250 mil por CPF/instituição. Entretanto, produtos como debêntures ou CRIs/CRAs exigem análise de crédito mais aprofundada, já que não possuem garantia do FGC”, comenta.

Por fim, Romano enfatiza a necessidade de planejamento antes de investir. Isso porque títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic, são indicados para quem busca previsibilidade e menor risco de mercado. Por outro lado, os prefixados e indexados ao IPCA podem ser vantajosos para travar taxas elevadas, desde que o investidor esteja disposto a suportar maior volatilidade em caso de resgate antecipado.

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