As Olimpíadas de 2024 encerraram neste domingo (11), com a participação de 10,5 mil atletas estando em solo francês para disputar provas em 35 locais de competição.
Em termos financeiros, as Olimpíadas de 2024 custaram cerca de US$ 9,1 bilhões. O valor é consideravelmente menor do que os US$ 35 bilhões dos Jogos Olímpicos sediados em Tóquio em 2020, ou dos US$ 52,7 bilhões gastos nos Jogos de Pequim.
Contudo, vale destacar que esse valor deve aumentar, dado que o montante total gasto para custear os Jogos Olímpicos de Paris só deve ser conhecido em 2025.
Isso, pois o valor total que foi investido pela França só será conhecido após a aprovação e divulgação do Tribunal de Contas do país, que tem até 2025 para fazer isso.
Gastos fora das estruturas podem inflar esse montante final.
Como exemplo, o jornal La Tribune revelou que o valor pago como bônus a policiais ainda não foi contabilizado.
O valor pago por agente é de € 1,9 mil, o que pode elevar os gastos totais das Olimpíadas em cerca de € 500 milhões, segundo a publicação.
Ainda assim, as Olimpíadas de Paris deve ser uma das mais baratas da história recente. A última edição com custos tão semelhantes foi a de Sydney, em 2000, com US$ 8,1 bilhões.
Quem paga as Olimpíadas?
Dos US$ 9,1 bilhões conhecidos até então, cerca de US$ 3 bilhões foram custeados pela França, ao passo que o restante veio do financiamento de empresas privadas
A França, desta forma, tirou relativamente pouco dos seus cofres para custear a competição esportiva, utilizando o lema “os jogos pagam os jogos”.
O Governo francês construiu somente 5% das estruturas do evento, sendo:
- Vila Olímpica: € 1,5 bilhão
- Centro Aquático: € 175 milhões
- Arena de Ginástica: € 138 milhões
Destas obras, a única construída do zero foi o Centro Aquático. O restante das 95% das estruturas das Olimpíadas já existiam ou são removíveis.
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