O Ministério Público de São Paulo colocou em juízo uma ação contra o ex-governador Geraldo Alckimin, pré-candidato a Presidência.
Para os promotores do caso, Alckimin aceitou propina de R$ 7,8 milhões da Odebrecht para financiar sua campanha para reeleição do estado.
O promotor Ricardo Manuel Castro pediu para que Alckimin tenha os seus direitos políticos suspensos. O ex-governador nega qualquer irregularidade no financiamento da campanha.
O Ministério Público afirmou que o tesoureiro da campanha tucana, Marcos Monteiro, marcou uma reunião com os executivos da empreiteira para pedir doação sem declaração à Justiça Eleitoral.
A entrega dos recursos foi feita em dinheiro vivo, em um hotel na capital paulista. Os promotores afirmam que o pagamento foi feito em nove parcelas, de R$ 300 mil a R$ 1,5 milhão cada.
O valor corrigido, segundo o Ministério Público, pode chegar a R$ 9,9 milhões. O repasse é classificado como um “esquema fraudulento” e ainda está sendo investigado pelos órgãos subordinados.