Produtores e exportadores de café querem o fim das taxas sobre o produto

Produtores e exportadores brasileiros de café querem acordo entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e União Europeia (UE).

A esperança é de que o governo de Jair Bolsonaro conclua o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Desta forma, durante quatro anos as partes deixariam de cobrar tarifas sobre o café solúvel.

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Conforme afirmou o diretor de relações institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Agnaldo Lima, “de um a dez, estamos no nove para fechar o acordo”.

Atualmente, a União Europeia cobra uma tarifa de 9%. Entretanto, essa taxa favorece a Colômbia, principal concorrente, que realiza exportações para 28 países sem os mesmos custos.

Entretanto, de acordo com Agnaldo, não é apenas o café que sofre resistência na Europa. “Os produtos brasileiros que mais enfrentam resistência na Comissão Europeia para ter um acordo são: açúcar, álcool e carne. Não o café”.

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O caso

O mercado europeu é cauteloso em relação a ampliação das exportações do café solúvel. Isso porque nenhum país da União Europeia estão entre os principais importadores de produtos nacionais.

Até novembro do último ano, os principais compradores do produto brasileiro, eram:

  1. Estados Unidos
  2. Rússia
  3. Japão

Entretanto, durante todo o ano de 2018, as exportações de café solúvel industrializado somaram mais de US$ 526 milhões. Desta forma, o valor registrado é cerca de nove vez menor do que a quantia adquirida na venda de produto cru em grão (UE não impõe tarifa).

Renan Bandeira

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